quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Soneto da Separação
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
"Vinícius de Moraes"
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Retrospectiva 2010
E agora, os mais sortudos de 2010... 2011... e adiante!
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
domingo, 19 de dezembro de 2010
Não é Bem Assim





sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Zombeteiro Africano
Este vídeo é um exemplo, principalmente, para estes nossos "imbecilóides" integrantes de torcidas organizadas; que ficam matando torcedores adversários pelo país afora.
Para Bom Entendedor...

A implosão da candidatura de Cândido Vaccarezza à presidência da Câmara vai à crônica da transição como a primeira derrota imposta pelo PT a Dilma Rousseff.
Preferido de Dilma e da direção do PT, Vaccarezza foi engolido pelo apetite fisiológico de grupos do PT desatendidos na composição do ministério.
Cavalgando as insatisfações, Marco Maia, que iniciara a semana como azarão, tornou-se o candidato da legenda numa "votação" invisível.
Estavam em jogo os votos dos 88 deputados que compõem a bancada do PT. Havia em Brasília apenas 79. Havia três candidatos no páreo. Além de Vaccarezza e Maia, Arlindo Chinaglia.
Esboçava-se uma disputa em dois turnos. Curiosamente, Maia era, entre os três postulantes, o que somava menos votos.
Se levada às últimas consequências, a disputa resultaria num segundo round em que mediriam forças Vaccarezza e Chinaglia.
Nesse cenário, Vaccarezza tendia a prevalecer sobre o rival. Ao farejar o cheiro de queimado, Chinaglia abdicou da disputa em favor de Maia, vitaminando-o.
Produziu-se, então, a reviravolta. Vaccarezza foi à calculadora. Verificou que, dos 79 petistas presentes na Capital, 37 votariam nele e 42 optariam por Maia.
Na contabilidade de Maia e Chinaglia, o vexame seria maior. Vaccarezza teria contra si um placar que roçaria os 50 votos.
Ao se dar conta de que virara um ex-favorito, Vaccarezza tocou o telefone para o presidente do PT, José Eduardo Dutra. Nessa conversa, jogou a toalha.
Sem rivais, o ex-metalúrgico Maia, um apagado vice-presidente da Câmara, foi aclamado candidato oficial do petismo ao comando da Casa.
Refazendo-se a trilha que conduziu ao triunfo de Maia, percebe-se um rastro de fisiologismo de fazer corar os profissionais do PMDB.
Na federação de correntes que coabitam o PT, Vaccareza integra o grupo mais numeroso. Antes do mensalão, chamava-se Campo Majoritário. Depois, foi rebatizado: CNB (Construindo um Novo Brasil).
Até a semana passada, Vaccarezza estava fechado com a segunda maior corrente do petismo: Mensagem ao Partido.
O interesse da ‘Mensagem’, sob cujo guarda-chuva se abrigam Tarso Genro e José Eduardo Cardozo, era o de acomodar Paulo Teixeira (SP) no posto de líder da bancada.
Ao presentir que a saída de Chinaglia (do Movimento PT, terceira maior corrente) produzira uma mudança nos ventos, a turma da Mensagem ajeitou-se com Maia.
O grupo de Tarso (overnador gaúcho eleito) e de Cardozo (ministro indicado da Justiça) inclui vários petistas egressos de outra corrente: a DS.
A sigla identifica a Democracia Socialista. Grupo miúdo, mas barulhento. Sob os dois reinados de Lula, geriu a pasta do Desenvolvimento Agrário. Um ministério que Dilma resolveu agora entregar a Maria Lúcia Falcón, petista apadrinhada pelos governadores Jaques Wagner (BA) e Marcelo Déda (SE).
Abespinhado, o aparelho da DS, que já torcia o nariz para Vaccarezza, decidiu dar o “troco” em Dilma e na direção do PT. Aderiu a Maia.
Julgando-se subrepresentado na Esplanada, o PT de Minas Gerais também pegou em lanças contra o que chamou de “paulistério”.
Descontente desde a eleição, quando o PT federal obrigou-o a digerir Hélio Costa (PMDB), o petismo de Minas direcionou oito votos para o cesto de Maia.
A aversão a Vaccarezza, escora-se, também aqui, na inanição ministerial. Amigo de Dilma, o mineiro Fernando Pimentel foi à pasta do Desenvolvimento Industrial.
Minas queria mais, contudo. Insinuara interesse na recondução de Patrus Ananias à pasta do Bolsa Família (Desenvolvimento Social). E nada.
Em nova investida, o PT-MG indicou para o Ministério da Cultura um auxiliar mineiro de Lula que parece nem desejar o cargo: Luiz Dulci, atual secretário-geral do Planalto.
A fome por cargos mastigou também a unidade do majoritário CNB, o grupo de Vaccarezza. Dois expoentes dessa facção –o ex-presidente do PT Ricardo Berzoini (SP) e o ex-líder Mauricio Rands (PE) – suaram a camisa contra o preferido de Dilma. Berzoini e Rands reforçaram a opção vitoriosa sem constrangimentos, já que Marco Maia, como Vaccarezza, também integra o CNB.
De novo, há por trás do movimento, apetites não saciados. Rands queria ser ministro. Mirava na Cultura. Mas era candidato a qualquer pasta.
Berzoini, empurrado por Lula para fora do núcleo decisório da legenda, irritou-se com a entrega da pasta da Previdência, antigo feudo de seu grupo, para o PMDB.
Há dez dias, cercada de PMDB por todos os lados, Dilma e seus operadores queixavam-se da fome do sócio. Escutam agora os ruídos do estômago do PT.
O apetite petista é antigo.
Mas há uma diferença: Lula servia pratos feitos à sua legenda. Sob Dilma, o PT avisa que será diferente.
(Via Josias de Souza - Articulista da Folha de São Paulo)
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Hoje têm Internacional

O jogo será arbitrado pelo trio holandês: Bjorn Kuipers, Berry Simons e Sander Van Roekel; o Internacional jogará com o uniforme totalmente VERMELHO e a partida terá início as 14h, horário de Brasília (20h em Abu Dhabi).
O Mazembe, adversário do Inter na semifinal do Mundial de Clubes da Fifa, joga no 4-5-1 em duas linhas, com um volante entre elas (desdobrado em 4-1-4-1). E mostrou, na vitória de 1 a 0 sobre o Pachuca, nesta sexta-feira, um bom repertório de movimentos sincronizados, tanto sem a bola como também nas transições ofensivas.
O principal avalista desta variação de jogadas é o meia-central Bedi, autor do gol. Ele atua como um legítimo box-to-box britânico. Recua, marca, combate quando o adversário tem a posse; e avança, desprende-se da linha, oferece alternativa para o passe assim que a posse é recuperada. A participação dele é tão intensa que eu, de início, vi o Mazembe no 4-2-3-1, com Bedi adiantando o posicionamento para a marcação com pressão sobre a bola. Mas, com ajuda do amigo Pedro Lampert, inverteu-se esta percepção: ele não partia da primeira linha para marcar ou avançar com a bola, mas sim recuava da segunda linha acompanhando o adversário.
Com a bola, o Mazembe faz algo comum às equipes em duas linhas. Um winger prefere a diagonal – Singuluma, pela esquerda – e o outro meia-extremo procura a linha de fundo – Kabangu, na direita. O movimento de Singuluma é compensado pelo apoio do lateral Kasusula, que ocupa o corredor aberto pelo companheiro e aprofunda as jogadas na esquerda. Defensivamente, a basculação se dá com o lateral-direito Nkulukuta, mais preso à base, guarnecendo os avanços de Kabangu.
Sunzu é o volante central, entre a linha defensiva e o meio-campo. Segundo avaliação do auxiliar técnico de Celso Roth, Humberto Ferreira, ele é jogador de grande destaque pela capacidade de organizar a equipe no primeiro passe – ‘faz boas inversões’, disse o profissional colorado. Isso é importante no 4-1-4-1 – a transição ofensiva com bola longa para os meias-extremos, abrindo a defesa adversária e dando velocidade à recuperação da bola.
Como o Inter deve jogar em losango, Guiñazu terá de acompanhar os avanços de Bedi, e Tinga cuidará do discreto Kaluyituka. Isso permitirá ao central Wilson Matias proteger o lateral que estiver sob ataque. Afinal, Nei e Kleber vão ‘bater’ com os wingers do Mazembe, e precisarão do socorro de Matias para evitar que os zagueiros Índio e Bolívar saiam da área.
Com a bola, D’Alessandro centralizado provavelmente sofrerá perseguição forte do volante central – Sunzu foi expulso, mas certamente outro marcador implacável atuará por ali. Será importante movimentar-se para, se não conseguir jogar, abrir espaço aos apoiadores Tinga e Guiñazu. Na frente, uma alternativa é deslocar Sobis da esquerda para a direita, jogando sobre o setor do apoiador Kasusula.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Sem perder a Ternura
“Lamentavelmente, no Brasil o voto não é ideológico. [...] Você tem uma parte da sociedade que, pelo alto grau de empobrecimento, é conduzida a pensar pelo estômago e não pela cabeça...”
“...É por isso que se distribui tanta cesta básica, tanto ticket de leite. Isso, na verdade, é uma peça de troca em época de eleição. [...] Você despolitiza o processo eleitoral...”
“...Você trata o povo mais pobre da mesma forma que Cabral tratou os índios quando chegou no Brasil, tentando distribuir bijuterias e espelhos para ganhar os índios. Eles distribuem alimentos”.
sábado, 11 de dezembro de 2010
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Colorful Photo Shoot
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Amigo Oculto, Inimigo Visível

Este filme têm mais ou menos esses créditos:
- Direção: Dilminha, a boneca do "ventríloquo"
- Produção: Temer PeMeDeBe
- Produção Executiva: Lulinha, o ventríloquo da "boneca"
- Fotografia: Palocci, fazendo o país de palhaço
- Produtor Associado: Zezé Dirceu, o sincero
- Sonoplastia: Cabral do Vasco, só faz fiasco
- Best Boy Grip: Manteiga, o escorregadiço
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Quanto Mais Eu Rezo . . .

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
18 Razões que Confirmam
1. “O PMDB inteiro colocou o Michel como depositário das negociações. De repente, vem o Sérgio Cabral, que ocupou o morro do Alemão, e acha que pode ocupar tudo”.
2. “Sem conversar com o vice-presidente, o Sérgio Cabral nomeia um ministro. Foi o primeiro ministro que teve a nomeação feita fora do grupo de transição”.
3. “O Michel e nós todos soubemos da notícia pelos blogs, na internet. O problema é mais de método do que de mérito”.
4. “A ambição do Lula é que o José Alencar desça a rampa do Planalto com ele. O PMDB quer saber se a Dilma deseja que o Temer suba a rampa com ela”.
5. “Do modo como a Dilma trata o Temer, fica claro que o papel do vice-presidente no governo dela será o de alimentar as emas do Palácio do Jaburu”.
6. “Além repetir a barriga de aluguel que o Lula impôs ao PMDB ao nomear o [José Gomes] Temporão para a Saúde, o Sérgio Cabral quer vetar o [Wellington] Moreira Franco [candidato de Temer à pasta das Cidades]”.
7. “Ora, o Michel, sendo vice, não consegue nomear um ministro. O Lula, pra agradar o Zé Alencar, criou um ministério extraordinário pro Mangabeira Unger, que tinha chamado o governo dele de o mais corrupto da história. Política é feita de gestos”.
8. “Dizem que o PMDB tem a goela larga. Temos o vice, 79 deputados, 21 senadores. E o PT vai ficar com 18 ministérios. Nós é que somos os fisiológicos?”
9. “Querem dar a Integração Nacional pro PSB do Eduardo Campos [governador de Pernambuco], tratado como o administrador do século. E ninguém nos informa: ‘Olha, vocês vão perder a Integração’.”
10. “Os jornais informam que o PMDB vai perder as Comunicações. A conversa é de que precisa moralizar os Correios. Os técnicos do PMDB não prestam. E quem garante que, com o Paulo Bernardo, o PT não vai entregar os Correios a uma Erenice Guerra?”
11. “A Dilma diz: ‘eu quero o [Nelson] Jobim na Defesa. De novo, repetição da barriga de aluguel. Tira todos os cargos do ministério do Jobim [Infraero e Anac]. E nós temos que engolir?”
12. “Pra nós, dizem que os que perderam a eleição não podem chegar ao primeiro escalão. O Fernando Pimentel, que perdeu em Minas, vira ministro. Pra eles, do PT, tudo. Pra nós nada”.
13. “O PMDB, calado, sem fazer barulho, é chamado de fisiológico nos jornais. Se é isso o que a Dilma quer, então ela que peça ao Sérgio Cabral e ao Jobim pra garantir as votações na Câmara. Eles que se fodam para arranjar os votos”.
14. “A conversa da Dilma com o Michel não foi boa. Parece que querem entubar o PMDB. O mal-estar está instalado. E começa a dividir um partido que tinha chegado à união. Se continuar assim, vai dar merda”.
15. “A Dilma está entregue ao Lula. Normal. Ninguém tá querendo que seja diferente. Ela pergunta: ‘Queriam que eu conversasse com o DEM?’ Claro que não. Mas com o PMDB não pode deixar de conversar”.
16. “O PMDB fixou as bases: queremos manter o que temos. Resta à Dilma dizer o que que deseja: ‘vem cá, o governo mudou, não dá pra ser isso. Quero a sua compreensão. Tem aqui o Jobim e o sujeito do Cabral, dá pra aceitar? Não tem a Integração e as Comnicações. Mas tem isso e aquilo outro. Concordam?”.
17. “No regime presidencialista, a participação no ministério tem um único objetivo: garantir apoio congressual. Do jeito que está, quem vai garantir, o Sérgio Cabral?”
18. “Estão desmoralizando o Temer. O Palocci foi informado das coisas. Cabe a eles decidir como querem jogar. Alguma coisa precisa acontecer. Como está, não acaba bem. O PMDB não é barriga de aluguel”.
Sinceramente? Estou quase rolando no chão de tanto gargalhar! E, por favor, não me venham com essa de que o Brasil é que vai perder. O Brasil ESCOLHEU este destino, agora aguenta!