Passei boa parte da minha vida trabalhando e morando no Norte e Nordeste. Eu sou do Sul.
Morei no Centro-Oeste e no Sudeste. Conheço bem o Brasil.
Tenho grandes amigos destas regiões, alguns ainda vivem em seus estados de origem.
Sempre entendi que essas regiões foram tuteladas pelo poder político do Sul e Sudeste, com o único objetivo de cabular votos nas eleições.
Poucos investimentos...
Parcos serviços...
O mínimo para sobreviver, como receita.
Por ser um povo valoroso, migraram nas boleias ou aproveitaram as oportunidades e superaram a seca, a miséria e cresceram. Como gente e como profissionais.
Você vai a um restaurante em São Paulo e quem é o Chef? Um cearense!
Vai numa obra no Rio de Janeiro e quem é o mestre? Um paraibano!
Vai no porto em Santos e quem é o capitão do navio? Um amazonense!
Vai na redação de uma rede de comunicações em Brasília e quem é o editor? Um pernambucano!
Vai numa livraria em Minas comprar um livro e de quem é o autor? Um baiano!
Não raro tomamos conhecimento que um nordestino ou nortista faz sucesso nos Estados Unidos ou Europa, em áreas sem aquele glamour televisivo para a exposição: um médico, um pesquisador, um cientista! Se fosse uma mulher de bunda avantajada e nome emprestado de fruta tropical, seria capa de jornal e revista. É do jogo!
Então entrou na nossa vida esse câncer, este partido político que nada mais faz do que promover a luta entre os descendentes europeus e os das misturas raciais por todo o Brasil. Do cultivo ao ódio entre os ricos e mais abastados e os pobres e miseráveis. Apropriaram-se de programas sociais em fase inicial de implementação e transformaram tudo em moeda de troca para manter seu hediondo projeto de poder. É claro que os mais desfavorecidos foram o alvo... Voto não requer classe social, não requer educação, basta saber assinar o nome pra conquistar o título de eleitor. Todo dia a gente vê nas redes sociais manisfestações de mães querendo aumento do benefício pra comprar calça de griffe pra filha, de smartfone pro filho adolescente e até funcionários comissionados de prefeituras que beneficiam seus próprios parentes e não as pessoas pelo critério legal.
Por isso o programa só cresce, sem nenhuma porta de saída para o desenvolvimento do beneficiado. E a candidatA se vangloria nos debates de que o programa bate todos os recordes de atendimento. Quanta estupidez!
Pois essa gente votou em massa na mulher e ela fica mais quatro anos. Atrasamos o país 12 anos e agora decretamos o atraso por 16 anos. Vejo os mais jovens, idealistas de banco de escola se achando descendentes de Che Guevara, eufóricos com o triunfo dessa camarilha. O mensalão foi por uma 'boa causa' deles, o petrolão foi por outra e assim o país passou a achar normal 'tomar' do Estado pra 'dar' aos mais necessitados. Não perdem um segundo pra raciocinar que o Estado não produz nada, não gera riqueza. Tudo é tomado daqueles que investem, produzem, geram emprego e recolhem impostos.
Estamos no pior caminho possível!
Ninguém olha ao redor e enxerga a Argentina, a Venezuela, Cuba... Acham que estão em Miami, comprando eletrodomésticos a prestação sem renda pra pagar, mas tudo financiado pelos programas MEU ISSO, MINHA VIDA; Mais aquilo, Meu Tesouro... ou sei lá qual.
A inadimplência é estratosférica!
Não pagou? O Tesouro cobre!
Então votar neles é normal. Foi o que fizeram.
Agora é hora de pagar a conta. Não existe almoço grátis!
Os investidores estrangeiros vão investir nos Estados Unidos, na Ásia e na Europa.
Os empresários brasileiros vão fazer fábrica na China, no Camboja, no Vietnã...
Vai faltar emprego.
Vai cair a arrecadação de impostos.
Vai diminuir a distribuição de dinheiro nos 'programas sociais'.
Vai sobrar povo e faltar cartão do Bolsa Isso e Aquilo.
E eles vão votar na próxima promessa que lhes dê esperança de receber sem produzir.
Enquanto isso o país vai perdendo punch e ficando cada vez mais difícil se reerguer.
Porque os que poderiam fazer a diferença, mudar o país e garantir que os que mais precisam MESMO fossem educados, apoiados, desenvolvidos e passassem a gerar riqueza; ficaram em casa assistindo os 'artistas' brasileiros se apresentarem na TV. Foram 30 milhões de ignorantes que não disseram nas urnas o que queriam para o Brasil. Venceu o grupo de pessoas que quer ver gente sendo manipulada pra dar voto para canhotos espertalhões que seguem enriquecendo com dinheiro público.
Infeliz 2015...2016...2017...2018.
terça-feira, 28 de outubro de 2014
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
RETALHOS DE UMA ELEIÇÃO
O futuro de 'Diuma' chegou a noite passada, no palanque da vitória, um futuro do pretérito. Mas o amanhã da presidente reeleita estava estampado na máscara da terrível cara de ontem dos aliados que a acompanham agora em um novo mandato.
Lá estava o vice-presidente Michel Temer, com seu PMDB, que se prepara para outra reeleição: reconduzir Renan Calheiros à presidência do Senado e 'inovar' com Eduardo Cunha no 'timão' da Câmara.
Lá estava Carlos Lupi, varrido pela 'faxina' em 2011 do Ministério do Trabalho, que permanece até hoje sob domínio do PDT e sob investigação da Polícia Federal. Carlos Lupi não foi preso, mas já foi perdoado pela governanta e fez parte do Comite de Reeleição.
Lá estava Ciro Nogueira com seu 'glorioso' PP, o partido que nadou de braçada nas propinas na diretoria de Abastecimento da Petrobras na época do ex-diretor Paulo Roberto Costa, hoje delator e corrupto confesso.
Lá estava Antonio Carlos Rodrigues, do PR, uma legenda efetivamente comandada pelo presidiário Valdemar Costa Neto, do escândalo milionário e que ainda não sabemos se também 'mamava' no escândalo bionário.
Lá estava Rui Falcão, presidente de um PT que se especializou em 'retirar' recursos do Estado para manter-se no poder. Foi assim com o milionário mensalão e agora o mundo conheceu o 'petrolão', um escândalo bilionário. Tesoureiro de partido por tesoureiro de partido, o PT é imbatível no quesito 'apropriação de dinheiro público'. Mas tudo contabilizado como caixa dois, vai vendo...
Lá estavam Gilberto Kassab - PSD, Vitor Paulo - PRB, e Eurípedes Júnior - PROS, cujas legendas são as mais claras evidências de que o país precisa de uma reforma política. Será a minha prioridade, anunciou a 'nova' presidentA, a cada nova prioridade que se apresentava.
No meio do discurso da vitória, a promessa de uma 'coligação' que não faz o que prega: “Terei um compromisso rigoroso com o combate à corrupção e com a proposição de mudanças na legislação atual para acabar com a impunidade, que é protetora da corrupção.” Na prática, os que foram flagrados com a 'mão na cumbuca', viraram 'heróis do povo brasileiro' e estão se encaminhando para passar o resto das suas 'férias' em casa. Mas quem liga pra realidade, ainda mais em dia de vitória?
A frase contradiz a imagem, pois ao seu lado estava Lula, que se valeu da proteção da 'aliança do mal' para 'se dar bem' e nem ser citado nas investigações do mensalão. Chegou mesmo a ser reeleito em 2006 pela maioria do povo brasileiro. Nada muito diferente do que ocorreu agora, como se pode ver no mapa da distribuição do Bolsa Família comparado com o Mapa de Apuração dos votos na petista. Petrolão fora!
Outro dia escrevi um post no Twitter que dizia mais ou menos assim: "Se houvesse eleição na granja, os frangos elegeriam a pessoa que distribui a comida, não importando que esta mesma pessoa seja também o responsável pelo abate".
'Diuma' retorna ao Palácio do Planalto iludida pelo pior tipo de 'certeza' que um presidente pode ter:
a ilusão de que preside.
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
NEYMAR... E o drible nos zagueiros da fraude
NEYMAR foi mais uma vítima das fraudes que os petralhas impuseram ao país, desde 2003. Depois de fazer uma foto com cartaz parabenizando seu filho - meu xará - o jogador teve seu texto ADULTERADO para 'emprestar' apoio a candidata-presidentA.
Ao contrário da foto falsa acima, o vídeo é real e mostra um Neymar preocupado com seu país, mesmo vivendo na Europa, na cidade de Barcelona. Assista:
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
sábado, 18 de outubro de 2014
Olha QUEM está falando!
Em um comício realizado em Belo Horizonte neste sábado (18 Out 14) – sem a presença de Dilma Rousseff -, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ultrapassou os limites da inconsequência e comandou um show de baixarias e ofensas desmedidas contra Aécio Neves.
Foi o ponto mais baixo da campanha até aqui. E não apenas desta campanha: desde 1989 o Brasil não assistia a um festival de ataques como os que o PT hoje protagoniza em uma campanha.
Lula não apenas se utiliza das mesmas armas de que foi alvo na campanha contra Collor, como vai ainda mais longe. No comício, o ex-presidente citou o nome de Aécio muito mais que o de Dilma, que se tornou personagem secundário dos discursos.
A ordem era atacar, sem tréguas.
Em um discurso precedido por insultos pessoais ao tucano, Lula disse que Aécio usa violência contra as mulheres, por “experiência de vida”, e a tática de “partir para cima agredindo”.
Ao comentar a estratégia do tucano contra Dilma Rousseff, o ex-presidente insinuou que Aécio costuma bater em mulheres. “A tática dele é a seguinte: vou partir para a agressão. Meu negócio com mulher é partir para cima agredindo”, afirmou Lula.
O ex-presidente também classificou Aécio de “filhinho de papai” e “vingativo”. E o comparou a Fernando Collor. O mesmo Fernando Collor que hoje divide palanques com Dilma, como há uma semana, em Alagoas. Lula ainda voltou a mencionar o episódio em que o adversário deixou de soprar o bafômetro em uma bliz no Rio de Janeiro.
Tática é transformar Dilma em “vítima”
O ato deste sábado deixou claro que a tática do PT na reta final da campanha, após o revés de Dilma Rousseff no debate do SBT, na quinta-feira, será a de expor a presidente Dilma como uma vítima das “grosserias” de Aécio.
Foi o que fez Lula neste sábado. “O comportamento dele não é o comportamento de um candidato (…) . É o comportamento de um filhinho de papai que sempre acha que os outros têm de fazer tudo para ele, que olha com nariz empinado. Eu não sei se ele teria coragem de ser tão grosseiro se o adversário dele fosse um homem”, disse o ex-presidente.
O ex-presidente comparou Aécio a Fernando Collor porque, segundo ele, a eleição do ex-presidente (aliado do PT) foi fruto da pressão da mídia e de um falso discurso do “novo”. “Em 1989, com medo de mim, com medo do Ulysses, do Brizola, com medo do Mário Covas, muitas vezes instigado pela imprensa, este país escolheu o Collor como presidente da República dizendo que era o novo. E vocês sabem o que aconteceu neste país.”
Lula também disse que Aécio age como Carlos Lacerda, o estridente líder da oposição a Getúlio Vargas, ao mencionar o “mar de lama” para “esconder o próprio rabo”.
O petista afirmou que, quando governou Minas Gerais, o tucano perseguiu professores de forma mais intensa do que a ditadura. “Não conheço, em nenhum momento da história, nem no regime militar, um momento em que os professores foram tão perseguidos como foram em Minas Gerais”, afirmou Lula. No vale-tudo, Lula tentou até subverter o tempo: indagou o que Aécio fazia quando Dilma foi presa por enfrentar a ditadura – ignorando que, na época, o tucano tinha apenas dez anos de idade.
Inacreditavelmente, Lula tentou definir o adversário com uma frase que resume de forma precisa a tática do PT: “É muito grave, porque as pessoas se acham no direito de desrespeitar os outros com muita facilidade e depois ir para a imprensa se passar de vítima. Não é possível.”
Mais ataques
Mais cedo, antes de Lula entrar no palanque, o mestre de cerimônias do comício leu uma carta de uma psicóloga petista que atribui a Aécio a prática de espancar mulheres e de uso de drogas, além de classificá-lo como “ser desprezível”, “cafajeste” e “playboy mimado”. Ela afirma que o tucano tem um “transtorno mental”.
Depois, o rapper Flávio Renegado, que discursou já na presença de Lula, do governador eleito Fernando Pimentel e de parlamentares petistas, disse que Aécio costumava fazer festinhas regadas a “pó royal”, uma gíria para cocaína. Durante o discurso de Lula, grande parte da militância presente emplacou um grito de “Aécio cheirador”, sob a complacência de Lula – o mesmo que, minutos antes, se orgulhara de nunca ter agido de forma desrespeitosa em nenhuma das campanhas eleitorais das quais participou.
Gabriel Castro - Veja.com
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
PT Saudações
"Aécio, meu velho, vou votar em você.
Não que eu queira, verdadeiramente.
Mas sobrou você como a nossa, talvez, última barreira sanitária contra esse vírus ébola que é o petismo.
Cada vez que vejo nas entrevistas o teu rosto sorridente, penso: como ele pode se mostrar tão feliz? Você parece que está vivendo permanentemente dentro de um comercial de tv - enquanto nós ficamos de fora, nos sentindo tão inseguros, tão sem saída.
Deve ser uma estratégia de campanha você contrastar tua figura "presidenciável" com o daquela senhora odiável e desprezível que parece sempre estar tão mentalmente desorganizada, tão alienada do mundo.
Mas ela tem a caneta na mão e assina papéis que compram Pasadena, que importa médicos fajutos, que prefere investir em Cuba, Venezuela ao invés de nosso tão desesperadamente carente Brasil. E que sorrateiramente sancionou esse maldito Decreto 8243 que vai criar os Sovietes, que significa a liquidação do nosso (ainda) regime democrático. Vou votar em você Aécio.
Pode ser que você esteja mineiramente quieto e se fingindo de morto enquanto vai costurando acordos políticos que, no fim, vão virar o veneno que fará o PT entrar em coma e morrer. Pode ser. Mas reconheça que muitos do que votarão em você o farão principalmente para se opor ao PT.
Esquecendo, por um momento, dos votos dos "bolsas", somos nós que faremos a diferença. E nós queremos botar fé que você seja o cavaleiro de armadura reluzente, que com a sua espada Durindana vai estraçalhar as hostes inimigas.
Nós queremos que você seja o nosso Campeão.
Sei que não é novidade o que estou aqui dizendo, e que é inocente quem põe sua vida na mão dos outros, confiando inteiramente no Líder sob o qual faremos a guerra.
Mas que outra possibilidade temos, além de você? Aécio, fala! são tantos os temas que estão sendo discutidos por tantos, inclusive lá no Facebook.
Mas você não fala e nós ficamos conjecturando o que te faz tão convencional, tão discreto.
Você é neto do Tancredo, que era cheio de manhas, espertezas, tão bom jogador de poker que foi. Talvez seja assim mesmo que se deve jogar numa eleição como esta, você deve saber - temos que confiar em teu critério. Mas estamos ressabiados.
Queremos colocar pólvora e bolas de aço em nossas espingardas, sair das trincheiras e correr contra o inimigo que nos amedronta, e que nos empurra para a defensiva. Precisamos de tua voz e entusiasmo, Aécio.
O tempo está correndo contra nós.
Desculpe falar tanto em nós, nós. Seria mais apropriado dizer que, talvez, esta opinião seja só minha."
Não que eu queira, verdadeiramente.
Mas sobrou você como a nossa, talvez, última barreira sanitária contra esse vírus ébola que é o petismo.
Cada vez que vejo nas entrevistas o teu rosto sorridente, penso: como ele pode se mostrar tão feliz? Você parece que está vivendo permanentemente dentro de um comercial de tv - enquanto nós ficamos de fora, nos sentindo tão inseguros, tão sem saída.
Deve ser uma estratégia de campanha você contrastar tua figura "presidenciável" com o daquela senhora odiável e desprezível que parece sempre estar tão mentalmente desorganizada, tão alienada do mundo.
Mas ela tem a caneta na mão e assina papéis que compram Pasadena, que importa médicos fajutos, que prefere investir em Cuba, Venezuela ao invés de nosso tão desesperadamente carente Brasil. E que sorrateiramente sancionou esse maldito Decreto 8243 que vai criar os Sovietes, que significa a liquidação do nosso (ainda) regime democrático. Vou votar em você Aécio.
Pode ser que você esteja mineiramente quieto e se fingindo de morto enquanto vai costurando acordos políticos que, no fim, vão virar o veneno que fará o PT entrar em coma e morrer. Pode ser. Mas reconheça que muitos do que votarão em você o farão principalmente para se opor ao PT.
Esquecendo, por um momento, dos votos dos "bolsas", somos nós que faremos a diferença. E nós queremos botar fé que você seja o cavaleiro de armadura reluzente, que com a sua espada Durindana vai estraçalhar as hostes inimigas.
Nós queremos que você seja o nosso Campeão.
Sei que não é novidade o que estou aqui dizendo, e que é inocente quem põe sua vida na mão dos outros, confiando inteiramente no Líder sob o qual faremos a guerra.
Mas que outra possibilidade temos, além de você? Aécio, fala! são tantos os temas que estão sendo discutidos por tantos, inclusive lá no Facebook.
Mas você não fala e nós ficamos conjecturando o que te faz tão convencional, tão discreto.
Você é neto do Tancredo, que era cheio de manhas, espertezas, tão bom jogador de poker que foi. Talvez seja assim mesmo que se deve jogar numa eleição como esta, você deve saber - temos que confiar em teu critério. Mas estamos ressabiados.
Queremos colocar pólvora e bolas de aço em nossas espingardas, sair das trincheiras e correr contra o inimigo que nos amedronta, e que nos empurra para a defensiva. Precisamos de tua voz e entusiasmo, Aécio.
O tempo está correndo contra nós.
Desculpe falar tanto em nós, nós. Seria mais apropriado dizer que, talvez, esta opinião seja só minha."
Diogo Mainardi - Facebook
Dica preciosa do meu amigo Roberto Silva
terça-feira, 7 de outubro de 2014
sábado, 4 de outubro de 2014
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
Viva o Estatismo
Paulo Roberto Costa, o ex-diretor da Petrobras que fez um acordo de delação premiada, já saiu da cadeia. E isso quer dizer que há muita gente com receio… de ir para a cadeia. Ele deixou a carceragem da Polícia Federal de Curitiba às 13h30, onde estava desde 11 de junho, e seguiu para o aeroporto Afonso Pena. Vai para o Rio, onde mora a sua família, e ficará em prisão domiciliar, protegido por agentes federais e monitorado por uma tornozeleira eletrônica. Isso quer dizer que as informações que prestou em sucessivos depoimentos, acompanhados pelo Ministério Público Federal, foram consideradas relevantes para investigar a atuação da quadrilha que operava na Petrobras. E é por isso que há muito figurão com medo.
Sabem quanto Paulo Roberto aceitou devolver para os cofres públicos no acordo de delação premiada que fez? R$ 70 milhões! É do balacobaco! O homem ficou como diretor de abastecimento na Petrobras por 10 anos. Ele admite, portanto, que amealhou, de forma ilegal, uma média de R$ 7 milhões por ano. Reitero: isso é o que ele admite.
Todos sabemos que gente assim não morre na miséria. Esse dinheiro que voltará aos cofres públicos é aquele a que a investigação conseguiu chegar. Será que é tudo? Pelo visto, nunca saberemos. Mas uma coisa nós sabemos: Paulo Roberto era apenas uma peça do esquema. Paulo Roberto era apenas um estafeta numa organização. Paulo Roberto era apenas — e isto está ficando cada vez mais claro — o homem do PP na Petrobras. Se ele, um peixe de médio porte, admite ter embolsado ao menos R$ 70 milhões, quanto as sucessivas safadezas terão rendido àqueles que realmente mandavam, àqueles que eram seus chefes na estrutura criminosa?
A informação põe em xeque todo o sistema de controle da Petrobras. Então a maior empresa do país, de economia mista, com ações negociadas na Bolsa, tem uma estrutura que permite que um único homem — que estava longe de ser o mais poderoso — enfie a mão em admitidos R$ 70 milhões? Que diabo de sistema de “compliance” existe na Petrobras? Ela está preparada para seguir as normas legais, as práticas saudáveis de mercado, os melhores interesses da empresa, dos seus sócios e da cidadania? Acho que não!
A razão é simples: será que uma empresa administrada por partidos políticos, que obedece às vontades de governos, que está sujeita a toda forma de politicagem vagabunda, consegue mesmo ter um sistema de compliance? Ontem, no debate entre candidatos ao governo de São Paulo, um desses pterodáctilos disfarçados de políticos vituperou contra a Sabesp por ser uma empresa com ações na Bolsa. E foi seguido por outros pterodáctilos, que ficavam expelindo bobagens na televisão em favor do estatismo. Até o sedizente empresário Paulo Skaf vituperou contra o fato de a Sabesp ser uma empresa submetida às saudáveis regras da economia de mercado.
Se a Petrobras fosse uma empresa privada, Paulo Roberto não teria levado R$ 70 milhões do que nos pertence. Agora pensem na organização como um todo, no conjunto das estatais e no tamanho do estado brasileiro e imaginem quanto o estatismo rouba de cada cidadão, de cada desdentado, de cada criança barrigudinha, de cada analfabeto, de cada sem-casa, de cada sem-futuro, de cada trabalhador, de cada contribuinte, de cada um de nós, que ganha a vida honestamente.
Não obstante, as esquerdas bucéfalas saem por aí gritando:
- “A Petrobras é nossa!
- As estatais são nossas!”.
São, sim: DELES! Nós somos apenas as vítimas.
Por Reinaldo Azevedo
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