quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

domingo, 28 de dezembro de 2014

Esqueleto em Copacabana

Arquiteta de renome mundial, Zaha Hadid revelou planos para seu primeiro projeto no Brasil, um complexo de apartamentos de luxo com vista para a Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Chamado Casa Atlântica e localizado na Avenida Atlântica, o edifício de 11 andares vai abrigar 30 residências exclusivas, um spa, um cinema, e uma piscina no terraço. A estética assinatura de Hadid de curvas arrebatadoras é aparente no desenho do edifício, com uma fachada impressionante, que se assemelha as vértebras do esqueleto humano.

"O projeto de Casa Atlântica continua a composição formal libertadora e do ordenamento do fluxo inerente a rica tradição modernista do Brasil e se envolve com o ritmo único e vitalidade da cultura de praia urbana de Copacabana, bem como a fluidez do seu famoso calçadão de Burle Marx", diz porta-voz do estúdio de Hadid.

O projeto foi encomendado pelo empresário brasileiro Omar Peres, que alegadamente deu rédea solta Hadid sobre o design. A construção de Casa Atlântica está prevista para começar em março de 2015.





segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Feliz Natal - 2014



Que neste Natal, eu possa perdoar a todos 
que eu imaginei ter me magoado...
E fazer por eles uma prece que lhes perdoe,
se foi isso mesmo que tentaram!


sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Ave, Millôr

 

Como dizia Millôr: IMPRENSA é OPOSIÇÃO,
o resto todo é armazem de secos e molhados.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Falta Ouvir Deus no Caso do Juiz Todo-Poderoso

Condenada a pagar indenização de R$ 5 mil ao juiz João Carlos de Souza Corrêa, a agente do Detran Luciana Silva Tamburini precisa recorrer ao STF. Há no processo um erro celestial. A sentença que manteve a condenação em segunda instância, no Tribunal de Justiça do Rio, anota: “Ao apregoar que o demandado era 'juiz, mas não Deus', a agente de trânsito zombou do cargo por ele ocupado, bem como do que a função representa na sociedade.''
Citado nominalmente, Deus tem de ser convidado a depor. Nada mais adequado que Ele fale perante o Supremo. Para esclarecer que não é o juiz João Carlos de Souza Corrêa e para que não fique nenhuma dúvida quanto ao seu envolvimento no caso. Tem uma reputação a zelar. E não pode permitir que um juiz se passe por Deus para alegar que está acima da lei e não deve nada a ninguém, muito menos explicações.
O STF não costuma realizar oitivas. No caso do mensalão, por exemplo, Joaquim Barbosa delegou a tarefa a juízes de primeiro grau. Mas nenhum dos 11 ministos da Suprema Corte haverá de se opor ao depoimento do Todo-Poderoso. Que, obviamente, seria dispensado de prestar juramento. “Neste plenário pode haver pecadores, mas não tenho notícia da existência de ateus entre nós”, diria o Ricardo Lewandowiski. “Ninguém duvidará da Sua celestial palavra.”
Antes de começar o interrogatório sobre o caso de trânsito, Gilmar Mendes pediria a palavra para esclarecer a grande dúvida nacional: “É verdade que o Lula não sabia das coisas que o Dirceu e sua turma faziam sob suas barbas?” E Deus, conservando o mistério: “Eu existo, mas não sou full time. Estou em toda parte, mas terceirizei a política ao demônio. Sugiro que intimem o Tinhoso.”
Lewandowiski pediria aos seus pares que se ativessem à pauta. Sobre a blitz do Rio, Deus reiteraria: “Embora seja onipresente, já não tenho tempo de estar em toda parte. Se tivesse uma brecha na agenda, não dirigiria sem carteira. Se dirigisse, não ousaria sair às ruas num carro sem placa. Se ousasse, não invocaria minha condição de Juiz Supremo do Universo para constranger uma agente de trânsito cumpridora dos seus deveres. Se invocasse, ficaria envergonhado quando a agente retrucasse: ‘Você é Deus, mas não está acima da lei’.”
Um dos ministros perguntaria ao Depoente: “Tendo tantos afazeres mais relevantes —do conflito entre os palestinos e judeus à conversão da Dilma em ex-Dilma— por que desperdiçou seu precioso tempo depondo como testemunha num reles litígio de trânsito?'' Cofiando sua imensa barba nevada, Deus responderia: “Se Eu permitisse a propagação da tese segundo a qual, nesse mundo desgraçado, uma agente de trânsito cumpridora das leis pode ser atropelada pela arrogância de um juiz, Deus não mereceria existir.”
Josias de Souza

sábado, 8 de novembro de 2014

DEZ Recados aos Manifestantes Anti-PT

Protesto antiPT
Milhares saíram pelas ruas de São Paulo no sábado, 1 de novembro, em protesto contra Dilma e o PT
1.
Uma coisa é a denúncia (como a do acordo Venezuela/MST). Outra a investigação do caso. Outra a justificativa legal para uma ação militar. Outra a cobrança intelectual pela atenção dos militares. Outra a cobrança do povo nas ruas pela intervenção. A falta de senso das nuances e compreensão do jogo político faz com que uma minoria acredite que a mera denúncia já é motivo para exigir nas ruas a intervenção. Não é. É motivo para as pessoas exigirem nas ruas investigação, lançandoainda mais luz sobre a denúncia, o que automaticamente chama a atenção dos militares, que não precisam de “cartazinho” com o nome deles para saber o que devem fazer, se e quando a Constituição assim o permitir. Uma coisa de cada vez, portanto, ou os manifestantes serão inevitavelmente tachados de golpistas. Sei que alguns não se importam. Sei que não entendem que isto afasta a população do movimento, em vez de atraí-la; e justifica que o PT convoque à militância às armas, como já fez no Facebook. Petistas levaram 40 anos para chegar ao poder. Há manifestantes que, após 12 anos inertes, querem tomá-lo do dia para a noite, correndo o risco de provocar um inútil banho de sangue.
2.
Assim como “leviana” PODE ser entendida como “vadia”, “vagabunda” ou “p***” – e o PT explorou isso na campanha eleitoral para tachar Aécio como homem que desrespeita e até agride as mulheres -, “intervenção militar” SÓ É ENTENDIDA como “golpe” e “volta da ditadura” – e será explorada por jornalistas e políticos petistas assim, independentemente de seu sentido técnico específico, queria você ou não.
Levar cartazes e gritar por isso nas ruas só serve para despertar ainda mais ódio pelo movimento e pelos próprios militares, mais uma vez associados à ditadura, à censura, à tortura e a todo o pacote do mal.
3.
Você tem o documento que prova que o Foro de São Paulo é entidade estrangeira? Você tem o documento que prova que o PT é subordinado a ele? Você já levou o caso aos tribunais nacionais e internacionais para ver se as provas são legítimas e justificam o impeachment e o fechamento do partido? Já aguardou o processo legal? Já moblizou milhões de pessoas nas ruas para exigir a investigação? Ou tem apenas denúncias e viu alguns milhares protestando em São Paulo e já quer ser juiz, povo e Exército, e derrubar o governo?
4.
Para a geração facebook, qualquer meme é uma prova cabal com valor jurídico.
5.
Ronaldo Caiado: “Os ministros Luiz Figueiredo (Relações Exteriores) e Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agrário) terão que vir aqui detalhar esse acordo nebuloso entre MST e Venezuela.”
Caiado viu o vídeo do acordo e tomou essa providência legal para investigar o caso. Há pessoas – daquele tipo que nunca deu nem 10 reais para um site independente de oposição – que veem o vídeo do acordo e já querem “intervenção militar”.
A essa minoria, pedimos a gentileza de deixar claro o objetivo de suas manifestações de rua e marcá-las bem longe dos protestos anti-PT.
6.
Uma guerra cultural que limpe o nome das Forças Armadas e faça o povo entender que elas não são sinônimo de golpe, ditadura, tortura, censura etc., é uma coisa (que leva anos e precisa ser feita, como fazemos). Outra é sair às ruas clamando pelo Exército.
Sair às ruas clamando pelo Exército antes da hora tende a fazer apenas com que o trabalho da guerra cultural ande para trás.
Em março, o movimento que pedia intervenção militar fracassou. Mas parece que o fracasso subiu à cabeça de alguns.
7.
A oposição cresceu, conseguiu 51 milhões de votos anti-PT. Agora tem força, mas em vez de aproveitá-la, alguns querem chutar o balde. Depois não sabem por que perdem. “É urgente ter paciência”, dizia Goethe. E paciência com luta é bem diferente de passividade suicida.
8.
Político nenhum tem de apoiar pedido de impeachment sem ter provas cabais de que ele se aplica, senhores. É uma infantilidade esperar e exigir que o façam com base em simples denúncias. Eles podem apoiar manifestações, apontar que o povo está insatisfeito etc. Isto não é ser frouxo. Isto é respeitar as instituições, ainda que estejam aparelhadas, o que tanto o povo quanto eles podem denunciar também. O PSDB foi frouxo no combate ao PT nos últimos 12 anos até Aécio subir um pouco o tom, mas não é frouxidão alguma repudiar qualquer salto sobre a Constituição brasileira. O povo pode até gritar por impeachment nas ruas (não que eu recomende tal coisa), mas aos políticos cabe exigir investigação e punição aos corruptos, como fez o senador em sua volta ao Plenário. Tenham senso das nuances. Nem tudo que é tolerável na voz do povo é admissível na voz de um político. O sentimento de revolta contra o PT leva muita gente a exigir dos oposicionistas a postura que os petistas mais desejam que eles adotem para terminar o serviço de assassinar suas reputações.
9.
Que o Brasil se mire no exemplo dos EUA, onde a população rejeitou democraticamente o desgoverno Obama, deu a vitória no Senado aos Republicanos e renovou a minha fé na humanidade. O que seria do mundo, afinal, sem os americanos? Não respondam, MAVs.
Republicanos Senado
10.
Agora Dilma quer diálogo com PSDB. Agora Obama quer diálogo com Partido Republicano. O que oposição tem de fazer? Parar Dilma. Parar Obama.
Felipe Moura Brasil -Veja.com 

terça-feira, 28 de outubro de 2014

A culpa não é do nordeste

Passei boa parte da minha vida trabalhando e morando no Norte e Nordeste. Eu sou do Sul.
Morei no Centro-Oeste e no Sudeste. Conheço bem o Brasil.
Tenho grandes amigos destas regiões, alguns ainda vivem em seus estados de origem.
Sempre entendi que essas regiões foram tuteladas pelo poder político do Sul e Sudeste, com o único objetivo de cabular votos nas eleições.
Poucos investimentos...
Parcos serviços...
O mínimo para sobreviver, como receita.

Por ser um povo valoroso, migraram nas boleias ou aproveitaram as oportunidades e superaram a seca, a miséria e cresceram. Como gente e como profissionais.
Você vai a um restaurante em São Paulo e quem é o Chef? Um cearense!
Vai numa obra no Rio de Janeiro e quem é o mestre? Um paraibano!
Vai no porto em Santos e quem é o capitão do navio? Um amazonense!
Vai na redação de uma rede de comunicações em Brasília e quem é o editor? Um pernambucano!
Vai numa livraria em Minas comprar um livro e de quem é o autor? Um baiano!

Não raro tomamos conhecimento que um nordestino ou nortista faz sucesso nos Estados Unidos ou Europa, em áreas sem aquele glamour televisivo para a exposição: um médico, um pesquisador, um cientista! Se fosse uma mulher de bunda avantajada e nome emprestado de fruta tropical, seria capa de jornal e revista. É do jogo!

Então entrou na nossa vida esse câncer, este partido político que nada mais faz do que promover a luta entre os descendentes europeus e os das misturas raciais por todo o Brasil. Do cultivo ao ódio entre os ricos e mais abastados e os pobres e miseráveis. Apropriaram-se de programas sociais em fase inicial de implementação e transformaram tudo em moeda de troca para manter seu hediondo projeto de poder. É claro que os mais desfavorecidos foram o alvo... Voto não requer classe social, não requer educação, basta saber assinar o nome pra conquistar o título de eleitor. Todo dia a gente vê nas redes sociais manisfestações de mães querendo aumento do benefício pra comprar calça de griffe pra filha, de smartfone pro filho adolescente e até funcionários comissionados de prefeituras que beneficiam seus próprios parentes e não as pessoas pelo critério legal.

Por isso o programa só cresce, sem nenhuma porta de saída para o desenvolvimento do beneficiado. E a candidatA se vangloria nos debates de que o programa bate todos os recordes de atendimento. Quanta estupidez!

Pois essa gente votou em massa na mulher e ela fica mais quatro anos. Atrasamos o país 12 anos e agora decretamos o atraso por 16 anos. Vejo os mais jovens, idealistas de banco de escola se achando descendentes de Che Guevara, eufóricos com o triunfo dessa camarilha. O mensalão foi por uma 'boa causa' deles, o petrolão foi por outra e assim o país passou a achar normal 'tomar' do Estado pra 'dar' aos mais necessitados. Não perdem um segundo pra raciocinar que o Estado não produz nada, não gera riqueza. Tudo é tomado daqueles que investem, produzem, geram emprego e recolhem impostos.

Estamos no pior caminho possível!
Ninguém olha ao redor e enxerga a Argentina, a Venezuela, Cuba... Acham que estão em Miami, comprando eletrodomésticos a prestação sem renda pra pagar, mas tudo financiado pelos programas MEU ISSO, MINHA VIDA; Mais aquilo, Meu Tesouro... ou sei lá qual.
A inadimplência é estratosférica!
Não pagou? O Tesouro cobre!
Então votar neles é normal. Foi o que fizeram.

Agora é hora de pagar a conta. Não existe almoço grátis!
Os investidores estrangeiros vão investir nos Estados Unidos, na Ásia e na Europa.
Os empresários brasileiros vão fazer fábrica na China, no Camboja, no Vietnã...
Vai faltar emprego.
Vai cair a arrecadação de impostos.
Vai diminuir a distribuição de dinheiro nos 'programas sociais'.
Vai sobrar povo e faltar cartão do Bolsa Isso e Aquilo.
E eles vão votar na próxima promessa que lhes dê esperança de receber sem produzir.

Enquanto isso o país vai perdendo punch e ficando cada vez mais difícil se reerguer.
Porque os que poderiam fazer a diferença, mudar o país e garantir que os que mais precisam MESMO fossem educados, apoiados, desenvolvidos e passassem a gerar riqueza; ficaram em casa assistindo os 'artistas' brasileiros se apresentarem na TV. Foram 30 milhões de ignorantes que não disseram nas urnas o que queriam para o Brasil. Venceu o grupo de pessoas que quer ver gente sendo manipulada pra dar voto para canhotos espertalhões que seguem enriquecendo com dinheiro público.
Infeliz 2015...2016...2017...2018.




segunda-feira, 27 de outubro de 2014

RETALHOS DE UMA ELEIÇÃO

O futuro de 'Diuma' chegou a noite passada, no palanque da vitória, um futuro do pretérito. Mas o amanhã da presidente reeleita estava estampado na máscara da terrível cara de ontem dos aliados que a acompanham agora em um novo mandato.
Lá estava o vice-presidente Michel Temer, com seu PMDB, que se prepara para outra reeleição: reconduzir Renan Calheiros à presidência do Senado e 'inovar' com Eduardo Cunha no 'timão' da Câmara.
Lá estava Carlos Lupi, varrido pela 'faxina' em 2011 do Ministério do Trabalho, que permanece até hoje sob domínio do PDT e sob investigação da Polícia Federal. Carlos Lupi não foi preso, mas já foi perdoado pela governanta e fez parte do Comite de Reeleição.
Lá estava Ciro Nogueira com seu 'glorioso'  PP, o partido que nadou de braçada nas propinas na diretoria de Abastecimento da Petrobras na época do ex-diretor Paulo Roberto Costa, hoje delator e corrupto confesso.
Lá estava Antonio Carlos Rodrigues, do PR, uma legenda efetivamente comandada pelo presidiário Valdemar Costa Neto, do escândalo milionário e que ainda não sabemos se também 'mamava' no escândalo bionário.
Lá estava Rui Falcão, presidente de um PT que se especializou em 'retirar' recursos do Estado para manter-se no poder. Foi assim com o milionário mensalão e agora o mundo conheceu o 'petrolão', um escândalo bilionário. Tesoureiro de partido por tesoureiro de partido, o PT é imbatível no quesito 'apropriação de dinheiro público'. Mas tudo contabilizado como caixa dois, vai vendo...
Lá estavam Gilberto Kassab - PSD, Vitor Paulo - PRB, e Eurípedes Júnior - PROS, cujas legendas são as mais claras evidências de que o país precisa de uma reforma política. Será a minha prioridade, anunciou a 'nova' presidentA, a cada nova prioridade que se apresentava.
No meio do discurso da vitória, a promessa de uma 'coligação' que não faz o que prega: “Terei um compromisso rigoroso com o combate à corrupção e com a proposição de mudanças na legislação atual para acabar com a impunidade, que é protetora da corrupção.” Na prática, os que foram flagrados com a 'mão na cumbuca', viraram 'heróis do povo brasileiro' e estão se encaminhando para passar o resto das suas 'férias' em casa. Mas quem liga pra realidade, ainda mais em dia de vitória?
A frase contradiz a imagem, pois ao seu lado estava Lula, que se valeu da proteção da 'aliança do mal' para 'se dar bem' e nem ser citado nas investigações do mensalão. Chegou mesmo a ser reeleito em 2006 pela maioria do povo brasileiro. Nada muito diferente do que ocorreu agora, como se pode ver no mapa da distribuição do Bolsa Família comparado com o Mapa de Apuração dos votos na petista. Petrolão fora!
Outro dia escrevi um post no Twitter que dizia mais ou menos assim: "Se houvesse eleição na granja, os frangos elegeriam a pessoa que distribui a comida, não importando que esta mesma pessoa seja também o responsável pelo abate".
'Diuma' retorna ao Palácio do Planalto iludida pelo pior tipo de 'certeza' que um presidente pode ter: 
a ilusão de que preside.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

NEYMAR... E o drible nos zagueiros da fraude

NEYMAR foi mais uma vítima das fraudes que os petralhas impuseram ao país, desde 2003. Depois de fazer uma foto com cartaz parabenizando seu filho - meu xará - o jogador teve seu texto ADULTERADO para 'emprestar' apoio a candidata-presidentA.


Ao contrário da foto falsa acima, o vídeo é real e mostra um Neymar preocupado com seu país, mesmo vivendo na Europa, na cidade de Barcelona. Assista:

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

sábado, 18 de outubro de 2014

Olha QUEM está falando!

Em um comício realizado em Belo Horizonte neste sábado (18 Out 14) – sem a presença de Dilma Rousseff -, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ultrapassou os limites da inconsequência e comandou um show de baixarias e ofensas desmedidas contra Aécio Neves.
Foi o ponto mais baixo da campanha até aqui. E não apenas desta campanha: desde 1989 o Brasil não assistia a um festival de ataques como os que o PT hoje protagoniza em uma campanha.
Lula não apenas se utiliza das mesmas armas de que foi alvo na campanha contra Collor, como vai ainda mais longe. No comício, o ex-presidente citou o nome de Aécio muito mais que o de Dilma, que se tornou personagem secundário dos discursos.
A ordem era atacar, sem tréguas.
Em um discurso precedido por insultos pessoais ao tucano, Lula disse que Aécio usa violência contra as mulheres, por “experiência de vida”, e a tática de “partir para cima agredindo”.
Ao comentar a estratégia do tucano contra Dilma Rousseff, o ex-presidente insinuou que Aécio costuma bater em mulheres. “A tática dele é a seguinte: vou partir para a agressão. Meu negócio com mulher é partir para cima agredindo”, afirmou Lula.
O ex-presidente também classificou Aécio de “filhinho de papai” e “vingativo”. E o comparou a Fernando Collor. O mesmo Fernando Collor que hoje divide palanques com Dilma, como há uma semana, em Alagoas. Lula ainda voltou a mencionar o episódio em que o adversário deixou de soprar o bafômetro em uma bliz no Rio de Janeiro.
Tática é transformar Dilma em “vítima”
O ato deste sábado deixou claro que a tática do PT na reta final da campanha, após o revés de Dilma Rousseff no debate do SBT, na quinta-feira, será a de expor a presidente Dilma como uma vítima das “grosserias” de Aécio.
Foi o que fez Lula neste sábado. “O comportamento dele não é o comportamento de um candidato (…) . É o comportamento de um filhinho de papai que sempre acha que os outros têm de fazer tudo para ele, que olha com nariz empinado. Eu não sei se ele teria coragem de ser tão grosseiro se o adversário dele fosse um homem”, disse o ex-presidente.
O ex-presidente comparou Aécio a Fernando Collor porque, segundo ele, a eleição do ex-presidente (aliado do PT) foi fruto da pressão da mídia e de um falso discurso do “novo”. “Em 1989, com medo de mim, com medo do Ulysses, do Brizola, com medo do Mário Covas, muitas vezes instigado pela imprensa, este país escolheu o Collor como presidente da República dizendo que era o novo. E vocês sabem o que aconteceu neste país.”
Lula também disse que Aécio age como Carlos Lacerda, o estridente líder da oposição a Getúlio Vargas, ao mencionar o “mar de lama” para “esconder o próprio rabo”.
O petista afirmou que, quando governou Minas Gerais, o tucano perseguiu professores de forma mais intensa do que a ditadura. “Não conheço, em nenhum momento da história, nem no regime militar, um momento em que os professores foram tão perseguidos como foram em Minas Gerais”, afirmou Lula. No vale-tudo, Lula tentou até subverter o tempo: indagou o que Aécio fazia quando Dilma foi presa por enfrentar a ditadura – ignorando que, na época, o tucano tinha apenas dez anos de idade.
Inacreditavelmente, Lula tentou definir o adversário com uma frase que resume de forma precisa a tática do PT: “É muito grave, porque as pessoas se acham no direito de desrespeitar os outros com muita facilidade e depois ir para a imprensa se passar de vítima. Não é possível.”
Mais ataques
Mais cedo, antes de Lula entrar no palanque, o mestre de cerimônias do comício leu uma carta de uma psicóloga petista que atribui a Aécio a prática de espancar mulheres e de uso de drogas, além de classificá-lo como “ser desprezível”, “cafajeste” e “playboy mimado”. Ela afirma que o tucano tem um “transtorno mental”.
Depois, o rapper Flávio Renegado, que discursou já na presença de Lula, do governador eleito Fernando Pimentel e de parlamentares petistas, disse que Aécio costumava fazer festinhas regadas a “pó royal”, uma gíria para cocaína. Durante o discurso de Lula, grande parte da militância presente emplacou um grito de “Aécio cheirador”, sob a complacência de Lula – o mesmo que, minutos antes, se orgulhara de nunca ter agido de forma desrespeitosa em nenhuma das campanhas eleitorais das quais participou.
Gabriel Castro - Veja.com

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

PT Saudações

"Aécio, meu velho, vou votar em você. 
Não que eu queira, verdadeiramente. 
Mas sobrou você como a nossa, talvez, última barreira sanitária contra esse vírus ébola que é o petismo. 

Cada vez que vejo nas entrevistas o teu rosto sorridente, penso: como ele pode se mostrar tão feliz? Você parece que está vivendo permanentemente dentro de um comercial de tv - enquanto nós ficamos de fora, nos sentindo tão inseguros, tão sem saída. 
Deve ser uma estratégia de campanha você contrastar tua figura "presidenciável" com o daquela senhora odiável e desprezível que parece sempre estar tão mentalmente desorganizada, tão alienada do mundo. 
Mas ela tem a caneta na mão e assina papéis que compram Pasadena, que importa médicos fajutos, que prefere investir em Cuba, Venezuela ao invés de nosso tão desesperadamente carente Brasil. E que sorrateiramente sancionou esse maldito Decreto 8243 que vai criar os Sovietes, que significa a liquidação do nosso (ainda) regime democrático. Vou votar em você Aécio. 

Pode ser que você esteja mineiramente quieto e se fingindo de morto enquanto vai costurando acordos políticos que, no fim, vão virar o veneno que fará o PT entrar em coma e morrer. Pode ser. Mas reconheça que muitos do que votarão em você o farão principalmente para se opor ao PT. 

Esquecendo, por um momento, dos votos dos "bolsas", somos nós que faremos a diferença. E nós queremos botar fé que você seja o cavaleiro de armadura reluzente, que com a sua espada Durindana vai estraçalhar as hostes inimigas. 
Nós queremos que você seja o nosso Campeão. 

Sei que não é novidade o que estou aqui dizendo, e que é inocente quem põe sua vida na mão dos outros, confiando inteiramente no Líder sob o qual faremos a guerra. 
Mas que outra possibilidade temos, além de você? Aécio, fala! são tantos os temas que estão sendo discutidos por tantos, inclusive lá no Facebook. 
Mas você não fala e nós ficamos conjecturando o que te faz tão convencional, tão discreto. 

Você é neto do Tancredo, que era cheio de manhas, espertezas, tão bom jogador de poker que foi. Talvez seja assim mesmo que se deve jogar numa eleição como esta, você deve saber - temos que confiar em teu critério. Mas estamos ressabiados. 

Queremos colocar pólvora e bolas de aço em nossas espingardas, sair das trincheiras e correr contra o inimigo que nos amedronta, e que nos empurra para a defensiva. Precisamos de tua voz e entusiasmo, Aécio. 
O tempo está correndo contra nós. 
Desculpe falar tanto em nós, nós. Seria mais apropriado dizer que, talvez, esta opinião seja só minha."

Diogo Mainardi - Facebook
Dica preciosa do meu amigo Roberto Silva

terça-feira, 7 de outubro de 2014

sábado, 4 de outubro de 2014

VOTE NO BRASIL

ANVISA alerta: o consumo desta droga faz mal
à saúde do Brasil. LIVRE-SE DELA AINDA HOJE.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Viva o Estatismo

Paulo Roberto Costa, o ex-diretor da Petrobras que fez um acordo de delação premiada, já saiu da cadeia. E isso quer dizer que há muita gente com receio… de ir para a cadeia. Ele deixou a carceragem da Polícia Federal de Curitiba às 13h30, onde estava desde 11 de junho, e seguiu para o aeroporto Afonso Pena. Vai para o Rio, onde mora a sua família, e ficará em prisão domiciliar, protegido por agentes federais e monitorado por uma tornozeleira eletrônica. Isso quer dizer que as informações que prestou em sucessivos depoimentos, acompanhados pelo Ministério Público Federal, foram consideradas relevantes para investigar a atuação da quadrilha que operava na Petrobras. E é por isso que há muito figurão com medo.
Sabem quanto Paulo Roberto aceitou devolver para os cofres públicos no acordo de delação premiada que fez? R$ 70 milhões! É do balacobaco! O homem ficou como diretor de abastecimento na Petrobras por 10 anos. Ele admite, portanto, que amealhou, de forma ilegal, uma média de R$ 7 milhões por ano. Reitero: isso é o que ele admite.
Todos sabemos que gente assim não morre na miséria. Esse dinheiro que voltará aos cofres públicos é aquele a que a investigação conseguiu chegar. Será que é tudo? Pelo visto, nunca saberemos. Mas uma coisa nós sabemos: Paulo Roberto era apenas uma peça do esquema. Paulo Roberto era apenas um estafeta numa organização. Paulo Roberto era apenas — e isto está ficando cada vez mais claro — o homem do PP na Petrobras. Se ele, um peixe de médio porte, admite ter embolsado ao menos R$ 70 milhões, quanto as sucessivas safadezas terão rendido àqueles que realmente mandavam, àqueles que eram seus chefes na estrutura criminosa?
A informação põe em xeque todo o sistema de controle da Petrobras. Então a maior empresa do país, de economia mista, com ações negociadas na Bolsa, tem uma estrutura que permite que um único homem — que estava longe de ser o mais poderoso — enfie a mão em admitidos R$ 70 milhões? Que diabo de sistema de “compliance” existe na Petrobras? Ela está preparada para seguir as normas legais, as práticas saudáveis de mercado, os melhores interesses da empresa, dos seus sócios e da cidadania? Acho que não!
A razão é simples: será que uma empresa administrada por partidos políticos, que obedece às vontades de governos, que está sujeita a toda forma de politicagem vagabunda, consegue mesmo ter um sistema de compliance? Ontem, no debate entre candidatos ao governo de São Paulo, um desses pterodáctilos disfarçados de políticos vituperou contra a Sabesp por ser uma empresa com ações na Bolsa. E foi seguido por outros pterodáctilos, que ficavam expelindo bobagens na televisão em favor do estatismo. Até o sedizente empresário Paulo Skaf vituperou contra o fato de a Sabesp ser uma empresa submetida às saudáveis regras da economia de mercado.
Se a Petrobras fosse uma empresa privada, Paulo Roberto não teria levado R$ 70 milhões do que nos pertence. Agora pensem na organização como um todo, no conjunto das estatais e no tamanho do estado brasileiro e imaginem quanto o estatismo rouba de cada cidadão, de cada desdentado, de cada criança barrigudinha, de cada analfabeto, de cada sem-casa, de cada sem-futuro, de cada trabalhador, de cada contribuinte, de cada um de nós, que ganha a vida honestamente.
Não obstante, as esquerdas bucéfalas saem por aí gritando: 
- “A Petrobras é nossa! 
- As estatais são nossas!”. 
São, sim: DELES! Nós somos apenas as vítimas.
Por Reinaldo Azevedo

domingo, 28 de setembro de 2014

Agenda Secreta de 'Diuma': Combate à Corrupção

Os críticos de Dilma Rousseff podem estar sendo injustos. Talvez ela enxergasse o combate à corrupção como uma prioridade do Brasil desde a primeira mamada. É provável que o fim da impunidade fizesse parte de sua agenda secreta já na época em que foi a faz-tudo do governo Lula. Só ficou de braços cruzados durante quase 12 anos por esperteza. Queria saber do que o PT e seus aliados eram capazes. Queria ver até onde deixariam o melado escorrer.
Neste sábado, com o melado a roçar-lhe o bico da sapato, Dilma detalhou na propaganda eleitoral um pacote anti-corrupção que decidiu desembrulhar oito dias antes da eleição. Disse que vai mandar para o Congresso um lote de projetos —um, dois, três, quatro, cinco projetos de lei. “Representam um passo decisivo no combate à impunidade”, disse Dilma, “pois ela é um mal do qual a corrupção e os crimes financeiros se alimentam.”
Dilma sonha com “processos e julgamentos mais rápidos.” Ela deseja “punições mais duras.” Ambiciona “eliminar certos procedimentos que permitem que processos e julgamentos atrasem indefinidamente em nosso país.” Não se conforma com a evidência de que “os poderosos sempre encontram trincheiras ou rotas de fuga para se proteger.” A presidente não mencionou, talvez para não assustar as crianças, mas ainda há poderosos entrincheirados até na Petrobras.
Desde que assumiu a Presidência, em janeiro de 2011, Dilma vinha adotando um comportamento esquisito. Deduz-se agora que ela apenas disfarçava seu verdadeiro intento, que sempre foi combater a corrupção e acabar com a impunidade. Não mencionava a intenção de enviar os projetos ao Congresso por receio de alertar os inimigos, vários deles fantasiados de aliados. Em terra de cego, ensina o comportamento de Dilma, quem tem um olho não revela.
Pouca gente notou, mas Dilma já vinha operando uma profunda mudança nos costumes políticos. Seus antecessores suavam para produzir escândalos. Ela incorporou à sua gestão escândalos que vieram do governo Lula prontos. No primeiro ano de sua administração, varreu da Esplanada sete prontuários.
Um ano e meio depois da faxina, sobreveio a segunda fase. Nela, Dilma negociou com os coroneis do lixão partidário a retomada dos ministérios contaminados. Reabilitados, os faxinados Alfredo Nascimento (PR) e Carlos Lupi (PDT) comandaram a reocupação dos respectivos monturos, a pasta dos Transportes e a do Trabalho.
Na sequência, Dilma deflagrou a terceira onda. Que subordinou o interesse público a um projeto pessoal: a reeleição. Observadores menos atentos imaginaram que, em vez de reformar o governo, ela tinha sido reformada. Parou de ostentar o apreço pela moralidade. No episódio mais repugnante, cedeu à chantagem do Partido da República, comandado pelo mensaleiro Valdemar Costa Neto. Trocou 1min15s de propaganda pela cabeça de um ministro.
Por quê? De repente, tudo se esclarece. Dilma tinha o desejo inconsciente de desnudar o presidencialismo de cooptação — como quem desvenda crimes cometendo-os. Cercou-se de auxiliares precários para que eles deixassem as mais espantosas pistas. Tomada por uma irresponsabilidade revolucionária, manteve o agora delator Paulo Roberto Costa na diretoria da Petrobras até 2012 para que ele demarcasse seus erros com cuidado, facilitando o rastreamento.
Dilma disse na propaganda deste sábado que sempre teve “compromisso com a ética na vida pública e com a defesa do patrimônio dos brasileiros.” Seu compromisso é “tão sólido”, disse um locutor, “que ela levou esse tema à última assembléia geral das Nações Unidas”, há três dias, em Nova York.
Outro valor fundamental é o respeito à coisa pública e o combate sem tréguas à corrupção”, discursou Dilma, da tribuna da ONU, buscando os olhos de João Santana, da tribuna da ONU. “A história mostra que só existe uma maneira correta e eficiente de combater a corrupção: o fim da impunidade.” Se obtiver o segundo mandato, Dilma decerto nomeará auxiliares decentes. Para demonstrar que fala sério, deveria enviar ao olho da rua os ministros, assessores e dirigentes da Petrobras que dão ao Brasil essa aparência incômoda de Maranhão hipertrofiado, esse jeitão de Grande Alagoas.
Josias de Souza - UOL
O QUE VOCÊS ESTÃO FAZENDO AÍ PARADOS QUE NÃO 
DECIDEM LOGO ESSAS ELEIÇÕES EM PRIMEIRO TURNO?

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Velha, mas sempre ATUAL

Um professor de economia de uma universidade americana disse que nunca havia reprovado um só aluno, até que certa vez reprovou uma classe inteira.
Essa classe em particular havia insistido que o socialismo realmente funcionava: com um governo assistencialista intermediando a riqueza ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e justo.
O professor então disse:
- “Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas.” 
Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam ‘justas’. 
- “Todos receberão as mesmas notas, o que significa em teoria que ninguém será reprovado, assim como também ninguém receberá um ‘A’”.

Calculada a média da primeira prova todos receberam “B”. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado. 
Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos, esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Já aqueles que tinham estudado bastante, resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Como resultado, a segunda média das provas foi “D”. Ninguém gostou.
Depois da terceira prova, a média geral foi um “F”. 
As notas não voltaram a patamares altos e as desavenças entre os alunos, buscando culpados passaram a fazer parte da atmosfera das aulas. A busca por ‘justiça’ dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, mas inimizades e senso de injustiça passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Por fim todos repetiram.
O professor explicou: 
- “O experimento socialista falhou porque quando a recompensa é grande, o esforço pelo sucesso individual é grande. Mas quando o governo elimina todas as recompensas de quem se esforçou para dar aos que não batalharam por elas, então ninguém mais vai tentar ou querer fazer seu melhor”.

Tão simples quanto o exemplo de Cuba, Coréia do Norte, Venezuela… E o Brasil do PT está chegando lá.
Conclusões:
1. Você não pode levar o mais pobre à prosperidade apenas tirando a prosperidade do mais rico;
2. Para cada um recebendo sem ter que trabalhar, há uma pessoa trabalhando sem receber;
3. O governo não consegue dar nada a ninguém sem que tenha tomado de outra pessoa;
4. Ao contrário do conhecimento, é impossível multiplicar a riqueza tentando dividi-la;
5. Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.

domingo, 14 de setembro de 2014

DEVOLVE, Lulla

Matéria original em Ucho.info http://ucho.info/?p=34354

Este crucifixo DESAPARECEU do Gabinete da Presidência, em Brasília...

Pelo twitter, a então Ministra da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, ESCLARECEU que: "a peça é do ex-presidente Lula e foi na mudança". Além disso, garantiu que a peça foi 'presente de um amigo' e blá-blá-blá...



A então ministra só NÃO ESCLARECEU que a peça já estava no Gabinete da Presidência desde o Governo de Itamar Franco (inicio da decada de 90), que sucedeu Collor de Mello, mais de 8 anos ANTES de Lula assumir em 2003...

DEVOLVE, LULLA!

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

MARINA, lado B do lado A

A candidata MARINA SILVA, da Rede Sustentabilidade e abrigada no PSB nessas eleições, na ânsia de 'desvincular' seu passado político de mais de 20 anos filiada e eleita no PT; lançou um site para promover entre sua militância, respostas as questões que não quer ver divulgadas nas redes sociais.
Classifica as afirmações de BOATOS e divulga o que julga ser a VERDADE, acompanhe os exemplos:

1O boato: ‘Marina vai governar com o Itaú, representado pela Neca Setúbal’.
A verdade: ‘Marina governará com o povo brasileiro. Neca Setúbal é hoje uma das mais importantes educadoras do Brasil. [...] Participou da discussão do programa de governo de Fernando Haddad (PT), prefeito de São Paulo, em 2012. Naquela ocasião, ninguém contestou o fato de que estava lá na condição de educadora.”
2. O boato: ‘A independência do Banco Central vai impedir avanços sociais.’
A verdade: ‘Banco Central independente significa que nenhum partido ou grupo de interesse usará a instituição para se beneficiar. No governo Marina, o BC estará a serviço do povo e ajudará a conter a inflação… Com o fortalecimento do tripé macroeconômico, o Brasil voltará a crescer… Foi com essa mesma política que o governo Lula conseguiu fazer o Brasil avançar socialmente.”
3. O boato: ‘Marina vai reduzir a importância e desperdiçar o pré-sal’.
A verdade: ‘Marina não reduzirá os investimentos para a exploraçãoo do pré-sal. Ela acredita que as riquezas do pré-sal garantirão projetos estratégicos para o Brasil, viabilizando investimentos significativos em saúde e educação… A candidata defende que a distribuiçãoo dos recursos não prejudique os Estados produtores e neneficie o conjunto do país.”
Vejam que, pra 'desmentir' o que classifica como BOATO, a candidata se vale do PT - sua formação política e com os quais sempre concordou no plano ideológico - para apresentar uma nova versão dos fatos. Senão, vejamos:

1. Se Neca Setubal é essa maravilha toda como educadora, e não uma banqueira aliada do PT em cujo governo nunca os juros foram tão altos; porque colaborar com o candidato do PT nas eleições para a prefeitura de São Paulo? Logo o PT que experimentava naquele momento um julgamento na corte suprema do país por crimes de corrupção e golpe nas instituições democráticas da nação: o mensalão! Também naquele momento o MEC do PT, chocava o país com cartilhas contra a família e a propagação da ingerência do Estado na tentativa subversão dos melhores valores familiares. Ou seja: Marina saiu do PT, mas o PT nunca saiu dela, reflita!

2. Neste caso, diretamente, Marina se socorre na política de 'governismolandia' do ex-presidente Lula; que distribuiu fartamente vantagens à parlamentares em troca de apoio no Congresso e as 'bolsas' para os eleitores Brasil a dentro. Tudo isso chamando de 'crescimento da economia' e 'avanço social'. Com o dinheiro dos impostos! Pense nisso!

3. Mais uma vez ela repete o discurso governista com promessas ao vento, pois a questão é matéria de competência do Congresso Nacional. Ora, se ela diz que vai governar acima dos partidos políticos, como espera obter a concordância dos parlamentares para transformar suas promessas em realidade? Fazendo o mesmo que o PT: comprando apoio com o meu, o seu, o nosso dinheiro de impostos, que religiosamente nós somos obrigados a recolher. Ou seja: a tática petista do 'é comprando que se recebe'! Acorde...

E mais:
- Quando o presidente Fernando Henrique Cardoso mandou a CPMF para ser votada, o meu partido era contra, mas eu e o Suplicy votamos favorável – disse Marina na semana passada em sabatina do portal G1.
É MENTIRA: 
A CPMF foi sucessora do IPMF, criado ainda no governo Itamar Franco, com o objetivo de aumentar investimentos na área de saúde. O ministro Adib Jatene fez campanha no Congresso para conseguir o recurso extra. Em 1995 o tema chegou ao Senado por meio de uma proposta de emenda constitucional (PEC). 
Marina Silva registrou voto contrário nas duas votações em plenário, em outubro e novembro daquele ano. Quatro anos mais tarde, o tema voltou ao debate no Senado e a candidata votou outras duas vezes contra a cobrança.


quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Os Vocalizadores de Marina - Reinaldo Azevedo

Ai, ai… Vamos lá, seguindo sempre a máxima de Voltaire, segundo a qual o segredo de aborrecer é dizer tudo. Nesta segunda, as candidatas Dilma Rousseff, do PT, e Marina Silva, do PSB, passaram o dia tentando saber quem gostava menos de banqueiros e de bancos. Era o confronto de dois discursos do fingimento.
O PT, a partir de 2003, viveu uma verdadeira lua de mel com o setor — interrompida pelo atual governo — não por ideologia, mas por incompetência mesmo. Dilma, é evidente, não tem moral para chamar Marina de “candidata dos bancos”, moral que também falta a Marina para acusar Dilma de beneficiária da “bolsa banqueiro”.
A petista mandou seu recado aos companheiros do mercado financeiro anunciando a demissão de Guido Mantega caso seja reeleita — de fato, demitido ele já está agora. E Marina, mais do que recado, mandou foi uma equipe de emissários para “explicar” seu programa de governo a mais de 500 clientes do Bank of America Merrill Lynch (BofA). O encontro ocorreu anteontem, dia 8, num hotel de São Paulo.
Esperem! Usei a palavra “emissários”? Em “marinês”, não é assim que se fala: eles são “vocalizadores”. Fora falar aos “sagazes brichotes”, como os chamaria o poeta Gregório de Matos no século 17, os seguintes “vocalizadores”: Walter Feldman, João Paulo Capobianco; André Lara Resende; Maurício Rands; Beto Albuquerque e Basileo Margarido.
Este blog teve acesso a uma síntese do que se disse lá. Trata-se, sem dúvida, de um troço bem “sonhático”, o neologismo com que Marina pretende conciliar sonho e pragmatismo. Alguém quis saber sobre o compromisso anunciado pela candidata com inflação e juros baixos. Coube a Lara Resende responder. Inflação, disse, é um sintoma. E começará a ser atacada pela parte fiscal para forçar a queda dos juros. Tá. E os preços administrados represados? Ele respondeu que é um absurdo o estímulo aos combustíveis fósseis. Os que o ouviram saíram de lá com a impressão de que ele defende um tarifaço de cara para retomar a credibilidade…
Os “vocalizadores” de Marina também acham que o câmbio está valorizado de maneira artificial, e se supõe, então, que a turma pretenda trabalhar com um dólar mais fraco e um real mais forte. Não se sabe se o mesmo discurso seria empregado com empresários do setor produtivo ligados à exportação, por exemplo. Este tenderia a ficar assustado.
Os “sonháticos” acreditam que a reforma política é a “mãe” de todas as reformas, mas pretendem começar com a tributária, que simplifique a área, o que seria feito aos poucos, de forma fatiada. Eles também declararam a sua adesão incondicional ao tripé macroeconômico: metas fiscais, de inflação e câmbio flutuante.
No primeiro ano, eles dizem, a meta de inflação poderia ser um pouco maior do que os 4,5%, mas sempre declinante. O empresariado seria ainda convocado para uma espécie de mutirão da infraestrutura, e a categoria deixaria de ser “tratada como bandida”. Falou-se até em rever a postura “perversa e autoritária” da Receita Federal. Ah, sim: como eles gostam duma reunião, seria criado um “Conselho de Responsabilidade Fiscal”, com vários setores da sociedade.
E na política?
Bem, nessa área o bicho pega, e a coisa vai ficando nebulosa, mas todos já estavam encantados com as promessas na área econômica. O negócio é o seguinte: os “sonháticos” acreditam que a vitória de Marina vai acarretar uma profunda reestruturação partidária no país. Não! Ela não estaria preocupada nem com o PSB nem com a Rede. Apelaria, para usar uma expressão lá empregada, a um “banco de reservas” do PT, do PSDB e de outros partidos. Querem fazer uma reforma política com unificação das eleições, mandatos de cinco anos e fim da reeleição para cargos executivos.
Comitê de Busca dos Homens de Bem
Afinal, eles asseguram, na “nova política”, as ferramentas são as mesmas, mas o jeito é outro. Os “vocalizadores” indagaram por que não poderiam escolher os quadros pelo currículo, em vez de falar com o Sarney. Para isso, pretendem criar um tal “Comitê de Busca dos Homens de Bem”, expressão que foi empregada pela própria Marina na sua visita a Minas, nesta segunda. Isso seria sair da “democracia 1.0 para a democracia 2.0”.
A turma quer fazer as reformas política, tributária, fiscal, da Previdência e do Estado. Mas com que Congresso? Feldman assegurou que diversos parlamentares já procuram os “marineiros” em nome dessa relação programática e que será criada uma frente suprapartidária. Talvez não se dando conta exatamente do que falava, Beto Albuquerque, o candidato a vice, lembrou que o “baixo clero” sempre se aproxima de quem vence… Nem diga!
No mais, darão, sim, importância ao pré-sal; saberão compatibilizar ambientalismo com agronegócio; pretendem fixar metas para cada área; querem um Estado como protagonista da saúde, educação e segurança — para o resto, contam a com a iniciativa privada —; educação pública em tempo integral e melhoria do SUS, com correção das ineficiências. Nesse paraíso, só ficam faltando, como se vê, a cobra e a maçã. Ou será que não?
Todos saíram de lá muito impressionados e achando que Marina, se eleita, será “pró-business”. Houve quem afirmasse que a conversa lembra, assim, uma “Terceira Via” à moda Tony Blair: amigo dos mercados, mas com um sotaque social.
É… Em 1997, Blair pôs fim a 18 anos de governo conservador na Grã-Bretanha. Em 1995, na liderança do Partido Trabalhista, ele fez mudar o conteúdo da famosa Cláusula IV, que havia sido redigida em 1917, ano da Revolução Russa, e que compunha o programa do partido desde 1918. Se vocês clicarem aqui, terão acesso às duas versões. A original afirmava que os operários só seriam donos de seu trabalho e dele poderiam usufruir plenamente com o fim da propriedade privada. Isso acabou.
Ou por outra: Blair mudou o programa do partido, fortaleceu-o, disputou eleições e venceu. Do outro lado, estavam os conservadores não menos fortes e organizados. O plano de Marina, como a gente vê, também expressa uma conversão aos valores de mercado — e isso é bom! —, mas os seus “vocalizadores” dizem que ela vai governar com os bons, apelando a um Comitê de Busca dos Homens de Bem e apostando numa profunda reorganização partidária. Pretende, assim, fazer aquela penca de reformas.
Eu, que sou apenas um ucraniano preocupado, pergunto: alguém já combinou com os russos?