sexta-feira, 12 de setembro de 2014

MARINA, lado B do lado A

A candidata MARINA SILVA, da Rede Sustentabilidade e abrigada no PSB nessas eleições, na ânsia de 'desvincular' seu passado político de mais de 20 anos filiada e eleita no PT; lançou um site para promover entre sua militância, respostas as questões que não quer ver divulgadas nas redes sociais.
Classifica as afirmações de BOATOS e divulga o que julga ser a VERDADE, acompanhe os exemplos:

1O boato: ‘Marina vai governar com o Itaú, representado pela Neca Setúbal’.
A verdade: ‘Marina governará com o povo brasileiro. Neca Setúbal é hoje uma das mais importantes educadoras do Brasil. [...] Participou da discussão do programa de governo de Fernando Haddad (PT), prefeito de São Paulo, em 2012. Naquela ocasião, ninguém contestou o fato de que estava lá na condição de educadora.”
2. O boato: ‘A independência do Banco Central vai impedir avanços sociais.’
A verdade: ‘Banco Central independente significa que nenhum partido ou grupo de interesse usará a instituição para se beneficiar. No governo Marina, o BC estará a serviço do povo e ajudará a conter a inflação… Com o fortalecimento do tripé macroeconômico, o Brasil voltará a crescer… Foi com essa mesma política que o governo Lula conseguiu fazer o Brasil avançar socialmente.”
3. O boato: ‘Marina vai reduzir a importância e desperdiçar o pré-sal’.
A verdade: ‘Marina não reduzirá os investimentos para a exploraçãoo do pré-sal. Ela acredita que as riquezas do pré-sal garantirão projetos estratégicos para o Brasil, viabilizando investimentos significativos em saúde e educação… A candidata defende que a distribuiçãoo dos recursos não prejudique os Estados produtores e neneficie o conjunto do país.”
Vejam que, pra 'desmentir' o que classifica como BOATO, a candidata se vale do PT - sua formação política e com os quais sempre concordou no plano ideológico - para apresentar uma nova versão dos fatos. Senão, vejamos:

1. Se Neca Setubal é essa maravilha toda como educadora, e não uma banqueira aliada do PT em cujo governo nunca os juros foram tão altos; porque colaborar com o candidato do PT nas eleições para a prefeitura de São Paulo? Logo o PT que experimentava naquele momento um julgamento na corte suprema do país por crimes de corrupção e golpe nas instituições democráticas da nação: o mensalão! Também naquele momento o MEC do PT, chocava o país com cartilhas contra a família e a propagação da ingerência do Estado na tentativa subversão dos melhores valores familiares. Ou seja: Marina saiu do PT, mas o PT nunca saiu dela, reflita!

2. Neste caso, diretamente, Marina se socorre na política de 'governismolandia' do ex-presidente Lula; que distribuiu fartamente vantagens à parlamentares em troca de apoio no Congresso e as 'bolsas' para os eleitores Brasil a dentro. Tudo isso chamando de 'crescimento da economia' e 'avanço social'. Com o dinheiro dos impostos! Pense nisso!

3. Mais uma vez ela repete o discurso governista com promessas ao vento, pois a questão é matéria de competência do Congresso Nacional. Ora, se ela diz que vai governar acima dos partidos políticos, como espera obter a concordância dos parlamentares para transformar suas promessas em realidade? Fazendo o mesmo que o PT: comprando apoio com o meu, o seu, o nosso dinheiro de impostos, que religiosamente nós somos obrigados a recolher. Ou seja: a tática petista do 'é comprando que se recebe'! Acorde...

E mais:
- Quando o presidente Fernando Henrique Cardoso mandou a CPMF para ser votada, o meu partido era contra, mas eu e o Suplicy votamos favorável – disse Marina na semana passada em sabatina do portal G1.
É MENTIRA: 
A CPMF foi sucessora do IPMF, criado ainda no governo Itamar Franco, com o objetivo de aumentar investimentos na área de saúde. O ministro Adib Jatene fez campanha no Congresso para conseguir o recurso extra. Em 1995 o tema chegou ao Senado por meio de uma proposta de emenda constitucional (PEC). 
Marina Silva registrou voto contrário nas duas votações em plenário, em outubro e novembro daquele ano. Quatro anos mais tarde, o tema voltou ao debate no Senado e a candidata votou outras duas vezes contra a cobrança.


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