domingo, 28 de setembro de 2014

Agenda Secreta de 'Diuma': Combate à Corrupção

Os críticos de Dilma Rousseff podem estar sendo injustos. Talvez ela enxergasse o combate à corrupção como uma prioridade do Brasil desde a primeira mamada. É provável que o fim da impunidade fizesse parte de sua agenda secreta já na época em que foi a faz-tudo do governo Lula. Só ficou de braços cruzados durante quase 12 anos por esperteza. Queria saber do que o PT e seus aliados eram capazes. Queria ver até onde deixariam o melado escorrer.
Neste sábado, com o melado a roçar-lhe o bico da sapato, Dilma detalhou na propaganda eleitoral um pacote anti-corrupção que decidiu desembrulhar oito dias antes da eleição. Disse que vai mandar para o Congresso um lote de projetos —um, dois, três, quatro, cinco projetos de lei. “Representam um passo decisivo no combate à impunidade”, disse Dilma, “pois ela é um mal do qual a corrupção e os crimes financeiros se alimentam.”
Dilma sonha com “processos e julgamentos mais rápidos.” Ela deseja “punições mais duras.” Ambiciona “eliminar certos procedimentos que permitem que processos e julgamentos atrasem indefinidamente em nosso país.” Não se conforma com a evidência de que “os poderosos sempre encontram trincheiras ou rotas de fuga para se proteger.” A presidente não mencionou, talvez para não assustar as crianças, mas ainda há poderosos entrincheirados até na Petrobras.
Desde que assumiu a Presidência, em janeiro de 2011, Dilma vinha adotando um comportamento esquisito. Deduz-se agora que ela apenas disfarçava seu verdadeiro intento, que sempre foi combater a corrupção e acabar com a impunidade. Não mencionava a intenção de enviar os projetos ao Congresso por receio de alertar os inimigos, vários deles fantasiados de aliados. Em terra de cego, ensina o comportamento de Dilma, quem tem um olho não revela.
Pouca gente notou, mas Dilma já vinha operando uma profunda mudança nos costumes políticos. Seus antecessores suavam para produzir escândalos. Ela incorporou à sua gestão escândalos que vieram do governo Lula prontos. No primeiro ano de sua administração, varreu da Esplanada sete prontuários.
Um ano e meio depois da faxina, sobreveio a segunda fase. Nela, Dilma negociou com os coroneis do lixão partidário a retomada dos ministérios contaminados. Reabilitados, os faxinados Alfredo Nascimento (PR) e Carlos Lupi (PDT) comandaram a reocupação dos respectivos monturos, a pasta dos Transportes e a do Trabalho.
Na sequência, Dilma deflagrou a terceira onda. Que subordinou o interesse público a um projeto pessoal: a reeleição. Observadores menos atentos imaginaram que, em vez de reformar o governo, ela tinha sido reformada. Parou de ostentar o apreço pela moralidade. No episódio mais repugnante, cedeu à chantagem do Partido da República, comandado pelo mensaleiro Valdemar Costa Neto. Trocou 1min15s de propaganda pela cabeça de um ministro.
Por quê? De repente, tudo se esclarece. Dilma tinha o desejo inconsciente de desnudar o presidencialismo de cooptação — como quem desvenda crimes cometendo-os. Cercou-se de auxiliares precários para que eles deixassem as mais espantosas pistas. Tomada por uma irresponsabilidade revolucionária, manteve o agora delator Paulo Roberto Costa na diretoria da Petrobras até 2012 para que ele demarcasse seus erros com cuidado, facilitando o rastreamento.
Dilma disse na propaganda deste sábado que sempre teve “compromisso com a ética na vida pública e com a defesa do patrimônio dos brasileiros.” Seu compromisso é “tão sólido”, disse um locutor, “que ela levou esse tema à última assembléia geral das Nações Unidas”, há três dias, em Nova York.
Outro valor fundamental é o respeito à coisa pública e o combate sem tréguas à corrupção”, discursou Dilma, da tribuna da ONU, buscando os olhos de João Santana, da tribuna da ONU. “A história mostra que só existe uma maneira correta e eficiente de combater a corrupção: o fim da impunidade.” Se obtiver o segundo mandato, Dilma decerto nomeará auxiliares decentes. Para demonstrar que fala sério, deveria enviar ao olho da rua os ministros, assessores e dirigentes da Petrobras que dão ao Brasil essa aparência incômoda de Maranhão hipertrofiado, esse jeitão de Grande Alagoas.
Josias de Souza - UOL
O QUE VOCÊS ESTÃO FAZENDO AÍ PARADOS QUE NÃO 
DECIDEM LOGO ESSAS ELEIÇÕES EM PRIMEIRO TURNO?

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Velha, mas sempre ATUAL

Um professor de economia de uma universidade americana disse que nunca havia reprovado um só aluno, até que certa vez reprovou uma classe inteira.
Essa classe em particular havia insistido que o socialismo realmente funcionava: com um governo assistencialista intermediando a riqueza ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e justo.
O professor então disse:
- “Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas.” 
Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam ‘justas’. 
- “Todos receberão as mesmas notas, o que significa em teoria que ninguém será reprovado, assim como também ninguém receberá um ‘A’”.

Calculada a média da primeira prova todos receberam “B”. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado. 
Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos, esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Já aqueles que tinham estudado bastante, resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Como resultado, a segunda média das provas foi “D”. Ninguém gostou.
Depois da terceira prova, a média geral foi um “F”. 
As notas não voltaram a patamares altos e as desavenças entre os alunos, buscando culpados passaram a fazer parte da atmosfera das aulas. A busca por ‘justiça’ dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, mas inimizades e senso de injustiça passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Por fim todos repetiram.
O professor explicou: 
- “O experimento socialista falhou porque quando a recompensa é grande, o esforço pelo sucesso individual é grande. Mas quando o governo elimina todas as recompensas de quem se esforçou para dar aos que não batalharam por elas, então ninguém mais vai tentar ou querer fazer seu melhor”.

Tão simples quanto o exemplo de Cuba, Coréia do Norte, Venezuela… E o Brasil do PT está chegando lá.
Conclusões:
1. Você não pode levar o mais pobre à prosperidade apenas tirando a prosperidade do mais rico;
2. Para cada um recebendo sem ter que trabalhar, há uma pessoa trabalhando sem receber;
3. O governo não consegue dar nada a ninguém sem que tenha tomado de outra pessoa;
4. Ao contrário do conhecimento, é impossível multiplicar a riqueza tentando dividi-la;
5. Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.

domingo, 14 de setembro de 2014

DEVOLVE, Lulla

Matéria original em Ucho.info http://ucho.info/?p=34354

Este crucifixo DESAPARECEU do Gabinete da Presidência, em Brasília...

Pelo twitter, a então Ministra da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, ESCLARECEU que: "a peça é do ex-presidente Lula e foi na mudança". Além disso, garantiu que a peça foi 'presente de um amigo' e blá-blá-blá...



A então ministra só NÃO ESCLARECEU que a peça já estava no Gabinete da Presidência desde o Governo de Itamar Franco (inicio da decada de 90), que sucedeu Collor de Mello, mais de 8 anos ANTES de Lula assumir em 2003...

DEVOLVE, LULLA!

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

MARINA, lado B do lado A

A candidata MARINA SILVA, da Rede Sustentabilidade e abrigada no PSB nessas eleições, na ânsia de 'desvincular' seu passado político de mais de 20 anos filiada e eleita no PT; lançou um site para promover entre sua militância, respostas as questões que não quer ver divulgadas nas redes sociais.
Classifica as afirmações de BOATOS e divulga o que julga ser a VERDADE, acompanhe os exemplos:

1O boato: ‘Marina vai governar com o Itaú, representado pela Neca Setúbal’.
A verdade: ‘Marina governará com o povo brasileiro. Neca Setúbal é hoje uma das mais importantes educadoras do Brasil. [...] Participou da discussão do programa de governo de Fernando Haddad (PT), prefeito de São Paulo, em 2012. Naquela ocasião, ninguém contestou o fato de que estava lá na condição de educadora.”
2. O boato: ‘A independência do Banco Central vai impedir avanços sociais.’
A verdade: ‘Banco Central independente significa que nenhum partido ou grupo de interesse usará a instituição para se beneficiar. No governo Marina, o BC estará a serviço do povo e ajudará a conter a inflação… Com o fortalecimento do tripé macroeconômico, o Brasil voltará a crescer… Foi com essa mesma política que o governo Lula conseguiu fazer o Brasil avançar socialmente.”
3. O boato: ‘Marina vai reduzir a importância e desperdiçar o pré-sal’.
A verdade: ‘Marina não reduzirá os investimentos para a exploraçãoo do pré-sal. Ela acredita que as riquezas do pré-sal garantirão projetos estratégicos para o Brasil, viabilizando investimentos significativos em saúde e educação… A candidata defende que a distribuiçãoo dos recursos não prejudique os Estados produtores e neneficie o conjunto do país.”
Vejam que, pra 'desmentir' o que classifica como BOATO, a candidata se vale do PT - sua formação política e com os quais sempre concordou no plano ideológico - para apresentar uma nova versão dos fatos. Senão, vejamos:

1. Se Neca Setubal é essa maravilha toda como educadora, e não uma banqueira aliada do PT em cujo governo nunca os juros foram tão altos; porque colaborar com o candidato do PT nas eleições para a prefeitura de São Paulo? Logo o PT que experimentava naquele momento um julgamento na corte suprema do país por crimes de corrupção e golpe nas instituições democráticas da nação: o mensalão! Também naquele momento o MEC do PT, chocava o país com cartilhas contra a família e a propagação da ingerência do Estado na tentativa subversão dos melhores valores familiares. Ou seja: Marina saiu do PT, mas o PT nunca saiu dela, reflita!

2. Neste caso, diretamente, Marina se socorre na política de 'governismolandia' do ex-presidente Lula; que distribuiu fartamente vantagens à parlamentares em troca de apoio no Congresso e as 'bolsas' para os eleitores Brasil a dentro. Tudo isso chamando de 'crescimento da economia' e 'avanço social'. Com o dinheiro dos impostos! Pense nisso!

3. Mais uma vez ela repete o discurso governista com promessas ao vento, pois a questão é matéria de competência do Congresso Nacional. Ora, se ela diz que vai governar acima dos partidos políticos, como espera obter a concordância dos parlamentares para transformar suas promessas em realidade? Fazendo o mesmo que o PT: comprando apoio com o meu, o seu, o nosso dinheiro de impostos, que religiosamente nós somos obrigados a recolher. Ou seja: a tática petista do 'é comprando que se recebe'! Acorde...

E mais:
- Quando o presidente Fernando Henrique Cardoso mandou a CPMF para ser votada, o meu partido era contra, mas eu e o Suplicy votamos favorável – disse Marina na semana passada em sabatina do portal G1.
É MENTIRA: 
A CPMF foi sucessora do IPMF, criado ainda no governo Itamar Franco, com o objetivo de aumentar investimentos na área de saúde. O ministro Adib Jatene fez campanha no Congresso para conseguir o recurso extra. Em 1995 o tema chegou ao Senado por meio de uma proposta de emenda constitucional (PEC). 
Marina Silva registrou voto contrário nas duas votações em plenário, em outubro e novembro daquele ano. Quatro anos mais tarde, o tema voltou ao debate no Senado e a candidata votou outras duas vezes contra a cobrança.


quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Os Vocalizadores de Marina - Reinaldo Azevedo

Ai, ai… Vamos lá, seguindo sempre a máxima de Voltaire, segundo a qual o segredo de aborrecer é dizer tudo. Nesta segunda, as candidatas Dilma Rousseff, do PT, e Marina Silva, do PSB, passaram o dia tentando saber quem gostava menos de banqueiros e de bancos. Era o confronto de dois discursos do fingimento.
O PT, a partir de 2003, viveu uma verdadeira lua de mel com o setor — interrompida pelo atual governo — não por ideologia, mas por incompetência mesmo. Dilma, é evidente, não tem moral para chamar Marina de “candidata dos bancos”, moral que também falta a Marina para acusar Dilma de beneficiária da “bolsa banqueiro”.
A petista mandou seu recado aos companheiros do mercado financeiro anunciando a demissão de Guido Mantega caso seja reeleita — de fato, demitido ele já está agora. E Marina, mais do que recado, mandou foi uma equipe de emissários para “explicar” seu programa de governo a mais de 500 clientes do Bank of America Merrill Lynch (BofA). O encontro ocorreu anteontem, dia 8, num hotel de São Paulo.
Esperem! Usei a palavra “emissários”? Em “marinês”, não é assim que se fala: eles são “vocalizadores”. Fora falar aos “sagazes brichotes”, como os chamaria o poeta Gregório de Matos no século 17, os seguintes “vocalizadores”: Walter Feldman, João Paulo Capobianco; André Lara Resende; Maurício Rands; Beto Albuquerque e Basileo Margarido.
Este blog teve acesso a uma síntese do que se disse lá. Trata-se, sem dúvida, de um troço bem “sonhático”, o neologismo com que Marina pretende conciliar sonho e pragmatismo. Alguém quis saber sobre o compromisso anunciado pela candidata com inflação e juros baixos. Coube a Lara Resende responder. Inflação, disse, é um sintoma. E começará a ser atacada pela parte fiscal para forçar a queda dos juros. Tá. E os preços administrados represados? Ele respondeu que é um absurdo o estímulo aos combustíveis fósseis. Os que o ouviram saíram de lá com a impressão de que ele defende um tarifaço de cara para retomar a credibilidade…
Os “vocalizadores” de Marina também acham que o câmbio está valorizado de maneira artificial, e se supõe, então, que a turma pretenda trabalhar com um dólar mais fraco e um real mais forte. Não se sabe se o mesmo discurso seria empregado com empresários do setor produtivo ligados à exportação, por exemplo. Este tenderia a ficar assustado.
Os “sonháticos” acreditam que a reforma política é a “mãe” de todas as reformas, mas pretendem começar com a tributária, que simplifique a área, o que seria feito aos poucos, de forma fatiada. Eles também declararam a sua adesão incondicional ao tripé macroeconômico: metas fiscais, de inflação e câmbio flutuante.
No primeiro ano, eles dizem, a meta de inflação poderia ser um pouco maior do que os 4,5%, mas sempre declinante. O empresariado seria ainda convocado para uma espécie de mutirão da infraestrutura, e a categoria deixaria de ser “tratada como bandida”. Falou-se até em rever a postura “perversa e autoritária” da Receita Federal. Ah, sim: como eles gostam duma reunião, seria criado um “Conselho de Responsabilidade Fiscal”, com vários setores da sociedade.
E na política?
Bem, nessa área o bicho pega, e a coisa vai ficando nebulosa, mas todos já estavam encantados com as promessas na área econômica. O negócio é o seguinte: os “sonháticos” acreditam que a vitória de Marina vai acarretar uma profunda reestruturação partidária no país. Não! Ela não estaria preocupada nem com o PSB nem com a Rede. Apelaria, para usar uma expressão lá empregada, a um “banco de reservas” do PT, do PSDB e de outros partidos. Querem fazer uma reforma política com unificação das eleições, mandatos de cinco anos e fim da reeleição para cargos executivos.
Comitê de Busca dos Homens de Bem
Afinal, eles asseguram, na “nova política”, as ferramentas são as mesmas, mas o jeito é outro. Os “vocalizadores” indagaram por que não poderiam escolher os quadros pelo currículo, em vez de falar com o Sarney. Para isso, pretendem criar um tal “Comitê de Busca dos Homens de Bem”, expressão que foi empregada pela própria Marina na sua visita a Minas, nesta segunda. Isso seria sair da “democracia 1.0 para a democracia 2.0”.
A turma quer fazer as reformas política, tributária, fiscal, da Previdência e do Estado. Mas com que Congresso? Feldman assegurou que diversos parlamentares já procuram os “marineiros” em nome dessa relação programática e que será criada uma frente suprapartidária. Talvez não se dando conta exatamente do que falava, Beto Albuquerque, o candidato a vice, lembrou que o “baixo clero” sempre se aproxima de quem vence… Nem diga!
No mais, darão, sim, importância ao pré-sal; saberão compatibilizar ambientalismo com agronegócio; pretendem fixar metas para cada área; querem um Estado como protagonista da saúde, educação e segurança — para o resto, contam a com a iniciativa privada —; educação pública em tempo integral e melhoria do SUS, com correção das ineficiências. Nesse paraíso, só ficam faltando, como se vê, a cobra e a maçã. Ou será que não?
Todos saíram de lá muito impressionados e achando que Marina, se eleita, será “pró-business”. Houve quem afirmasse que a conversa lembra, assim, uma “Terceira Via” à moda Tony Blair: amigo dos mercados, mas com um sotaque social.
É… Em 1997, Blair pôs fim a 18 anos de governo conservador na Grã-Bretanha. Em 1995, na liderança do Partido Trabalhista, ele fez mudar o conteúdo da famosa Cláusula IV, que havia sido redigida em 1917, ano da Revolução Russa, e que compunha o programa do partido desde 1918. Se vocês clicarem aqui, terão acesso às duas versões. A original afirmava que os operários só seriam donos de seu trabalho e dele poderiam usufruir plenamente com o fim da propriedade privada. Isso acabou.
Ou por outra: Blair mudou o programa do partido, fortaleceu-o, disputou eleições e venceu. Do outro lado, estavam os conservadores não menos fortes e organizados. O plano de Marina, como a gente vê, também expressa uma conversão aos valores de mercado — e isso é bom! —, mas os seus “vocalizadores” dizem que ela vai governar com os bons, apelando a um Comitê de Busca dos Homens de Bem e apostando numa profunda reorganização partidária. Pretende, assim, fazer aquela penca de reformas.
Eu, que sou apenas um ucraniano preocupado, pergunto: alguém já combinou com os russos?