É cada vez mais difícil entender quais são os pré-requistos para se tornar um colunista da velha imprensa do Bananão.
Quando você acha que já viu de tudo, o colunista de O GLOBO Arnaldo Bloch, o ultra-esquerdista que é também sobrinho-neto de Adolpho Bloch, fundador do grupo de comunicação dono da extinta TV Manchete, lança a seguinte pérola: Freixo, Molon e Jandira, que representam a esquerda mais radical da política carioca, seriam "liberais no sentido clássico".
Sim, queridos, os pré-candidatos a prefeito do Rio de Janeiro Marcelo Freixo (PSOL), a representando do Partido Comunista do Brasil Jandira Feghali e o petista até outro dia, Alessandro Molon, atual membro da REDE, uma linha auxiliar do PT, são "liberais clássicos" para o colunista que tem meia-página em O GLOBO todo sábado.
Você tem todo direito de pensar o que quiser sobre política, mas chamar de liberal clássico os representantes da extrema-esquerda da política da sua cidade não é opinião, é desonestidade intelectual, ignorância ou ambos.
O que há de "liberal clássico" no programa do PSOL ou do Partido Comunista do Brasil? Alguém poderia me mostrar por favor? Desde quando o "liberalismo clássico" é representado por idéias de controle estatal em cada aspecto da sua vida e a imposição de uma agenda de engenharia social que negue tudo que a população brasileira acredita em termos de moralidade, ordem social e princípios para impor o socialismo?
O mesmo jornal que cortou a coluna de Rodrigo Constantino (e cortou há anos a do Olavo de Carvalho) dá espaço para alguém que faz esse tipo de afirmação, sabe-se lá o motivo. Goste você ou não do que escreve o Rodrigo, você consegue imaginar ele cometendo um erro desta magnitude? É o fim da picada.
Depois os jornais dizem que estão "em crise", quando o que está morrendo é a velha imprensa e suas panelinhas, seus espaços preenchidos por qualquer tipo que passe pelo filtro da cota ideológica.
Alexandre Borges
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