- “Essa arma lhe pertence ?”, indaga o promotor.
- “Não senhor, eu nunca vi essa arma na vida”, responde o acusado.
- “Mas ela foi pega na sua mão. O que o senhor estava fazendo com ela ?”, retruca o acusador.
- “Eu ia passando e vi uma coisa qualquer na calçada. Quando eu peguei passou a polícia. Eu nem cheguei a ver que era um trezoitão”.
- “Mas e o homem que estava morto ao seu lado” ? Perguntou o promotor.
- “Pois é. Eu peguei a arma e ela disparou sozinha, dotô. Aí esse homem, que vinha vindo, caiu na minha frente mortinho”.
- “Mas o tiro foi na nuca e a queima-roupa!” Surpreendeu-se o promotor.
- “Ele estava vindo de costas. Eu também estranhei aquilo”, diz o bandido.
- “Então não foi o senhor quem o matou ?” Voltou a perguntar o promotor.
- “Quem matou foi Deus, dotô. Eu só dei o tiro!”
Repetida assim a exaustão, 36 vezes: "o mensalão não existiu, era tudo dívida de campanha", tenho certeza que, pelo menos dois, Lewandowski e Toffoli acabarão "acreditando" e convencendo os demais de que todos são inocentes. O culpado, aquele que deve sair do julgamento algemado e direto para a prisão é o Procurador-Geral da República...Sujeitinho pra inventar coisas contra os outros esse homem, né não?
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