Para o PT e seus "peteixonados", não é verdade que o crime não compensa. É que, quando compensa, muda de nome. Desde que sejam eles os envolvidos!
Na seara eleitoral, por exemplo, chama-se esperteza. Na noite passada, Lula e Fernando Haddad (candidato do PT a Prefeitura de São Paulo) estupraram a lei no Programa do Ratinho no SBT. E daí? Nada. Reza a jurisprudência do TSE que a propaganda eleitoral antecipada é um dos crimes que compensam no Brasil.
No papel, a lei é clara: antes de 6 de julho, nada de campanha. A partir dessa data, a propaganda estará parcialmente liberada – na internet e em carros de som, por exemplo. No rádio e na tevê, só a partir de 21 de agosto. O que torna o crime eleitoral compensatório é a pena: multas de R$ 5 mil a R$ 25 mil. Coisa risível para um candidato financiado com dinheiro de "doações" das empresas que prestam serviço ao Governo Federal, pra não dizer coisa pior.
Pela lei, a reiteração do crime eleitoral sujeita o candidato à cassação do registro. Se eleito, pode não ser diplomado. A presença de Dilma no Palácio do Planalto é prova de que o crime, quando chamado de esperteza, compensa. O melhor a fazer é revogar a hipocrisia, liberando a propaganda. Na média, o eleitor brasileiro já está suficientemente maduro. Já não é todo composto de ingenuidade. Quando vota nesses "espertos" é por burrice insana mesmo!
Haddad, em pessoa, apareceu a tiracolo, para ter suas virtudes exaltadas por Lula e para tentar, ele mesmo, com peculiar ruindade, vender o seu peixe. Um escracho! Um acinte! Um deboche! A maracutaia que livrou a cara e o bolso de Silvio Santos (Banco Panamericano, mesmo falido foi absorvido pela CEF) vivia ali mais um capítulo das compensações, da política do “é dando que se recebe”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário