quarta-feira, 18 de novembro de 2020

BOULOS é LULA com BOTOX

A metamorfose petista – de extrema esquerda para esquerda caviar – em 2002, deu a primeira eleição presidencial ao bando chefiado pelo corrupto e lavador de dinheiro, Lula da Silva (conforme apontou o MPF, em uma de suas inúmeras denúncias contra o grupo que promoveu o maior assalto aos cofres públicos do País).

Enquanto não tranquilizou o “mercado”, não fez afagos à FIESP e FEBRABAN, e não divulgou a tal “Carta aos brasileiros”, o ex-presidiário jamais obtivera sucesso. Perdeu três eleições seguidas (para Collor e FHC, duas vezes) e perderia outra. Daí resolveu trajar Ricardo Almeida, se aproximar do discurso social democrata, do PSDB, e finalmente venceu.

Boulos é muito mais esperto – e culto – que o amigão de Toffoli e Lewandowski. Percebeu, faz tempo, que o radicalismo extremo não o levaria a lugar nenhum que não fossem barracas de lona, amontoadas na Avenida Paulista. Por isso está sempre limpinho, barba bem aparada e jamais eleva o tom de voz. Um verdadeiro almofadinha da canhota.

Mas se “o teu cabelo não nega, mulata. Porque és mulata, na cor”, tampouco engana a personagem simples, do Campo Limpo, afeta ao diálogo e apenas preocupada com justiça social. Uma ova! Boulos quer o que querem todos os políticos: dinheiro e poder. E não será para salvar o mundo, não. Será para promover a ideologia mofada que defende.

Boulos acredita e promove invasão a propriedades privadas. Boulos é contra o que chama de Capital – leia-se: quem trabalha e produz. Boulos é interlocutor e admirador de grupos terroristas do Oriente Médio. E Boulos é… Lula! É o PT! Só que travestido numa bandeira com uma sigla diferente; PSOL. Mas o mal que pode causar é da mesma cepa.

Por isso, não imaginem que o chefão do MTST é um “petista limpinho”, pois não é. Uma vez eleito, seguramente irá trazer toda a corriola, aposentada pelas urnas, para o seio da prefeitura paulistana. E mais: sua vice, Erundina, de moderada não tem nem nunca teve nada. A receita para o desastre é a eleição dessa turma. Que o voto os impeça.

Ricardo Kertzman