sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O Jeitinho Carioca

Pra quem não tem US$ 136 pra pagar o aluguel do metro quadrado na Garcia D'Ávila (Ipanema), uma "palinha" de como é o cotidiano na Cidade Maravilhosa:

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

As Moscas - Fofoqueiras

Ontem (re)publiquei estas mesmas MOSCAS da série Olimpíadas. Hoje vou revisitar o antigo post do meu blog anterior (QU4TRO) com a série FOFOQUEIRAS.


terça-feira, 27 de novembro de 2012

As Moscas - Olimpíadas

No meu blog anterior (QU4TRO) já publiquei essas imagens a partir de desenhos estrelados por moscas! Na época, algumas leitoras (principalmente) acharam isso muito "nojento". Eu acho muito criativo! Por isso, repito a dose:


sábado, 24 de novembro de 2012

Preferido da Titia

QUEM ACHA QUE ELA GOSTA MAIS DO [ 2 ] LEVANTA A MÃO AÊÊÊ!

Depois, eu que sou FALADOR.
Vejam matéria do ESTADÃO...(<= click)
Não há uma mísera sala no serviço público
deste país, depois de 2003, que não abrigue
um criminoso com carteirinha do PT.
E os "caras", mesmo condenados, ainda se reunem em 
Osasco pra afrontar o STF e tentar nos convencer que
"a direita dá golpe com pretexto de luta contra corrupção".
 

Viradas de Mesa - Futebol

Durante toda a história do futebol brasileiro, ocorreram inúmeras viradas de mesa que faziam a alegria dos cartolas com a corda no pescoço. Foram beneficiados 46 clubes. O seu time está nessa?


América - MG
Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de 1992. (vide texto do Grêmio)
Foi resgatado diretamente da Segunda Divisão, onde estava em 1999, para a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro de 2000 ( a Copa João Havelange)
América - RJ
Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.
América - RN
Foi salvo do rebaixamento em 1999 para a Terceira Divisão e resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.
Americano - RJ
Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.
Anapolina - GO
Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.
Bahia
Foi resgatado diretamente da Segunda Divisão, onde estava em 1999, para a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro de 2000 (a Copa João Havelange)
Bandeirante - DF
Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.
Bangu
Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.
Botafogo - RJ
Beneficiado pela mudança de regra durante a Primeira Fase do Campeonato Brasileiro de 1986, o que resultou em sua classificação para a Segunda Fase. (mais detalhes no texto sobre o Vasco da Gama)
Botafogo - SP
Foi resgatado do Módulo Amarelo, equivalente a Segunda Divisão de 2000, diretamente para a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro de 2001.
Bragantino
Ao se classificar em último lugar, entre os 24 participantes do Campeonato Brasileiro de 1996, deveria ter sido rebaixado, no entanto, a CBF alegou a existência de problemas relacionados à arbitragem e cancelou o rebaixamento.
Brasil - RS
Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.
Caxias - RS
Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.
Ceará
Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de 1992. (vide texto do Grêmio)
Central - PE
Rebaixamento para a Terceira Divisão de 1997 foi cancelado.
Comercial - MS
Beneficiado pela mudança de regra durante a Primeira Fase do Campeonato Brasileiro de 1986, o que resultou em sua classificação para a Segunda Fase. (mais detalhes no texto sobre o Vasco da Gama)
Coritiba
Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de 1992. (vide texto do Grêmio)
Criciúma
Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de 1992. (vide texto do Grêmio)
Foi salvo do rebaixamento em 1999 para a Terceira Divisão e resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.
CSA
Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.
Desportiva - ES
Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de 1992. (vide texto do Grêmio)
Foi salvo do rebaixamento em 1999 para a Terceira Divisão e resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.
Figueirense
Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.
Fluminense
Ao ficar em penúltimo lugar entre os 24 participantes do Campeonato Brasileiro de 1996, deveria ter sido rebaixado, no entanto, a CBF alegou a existência de problemas relacionados à arbitragem e cancelou o rebaixamento.
Foi resgatado diretamente da Segunda Divisão, onde tinha conseguido acesso ao ser campeão da Terceira Divisão em 1999, para a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro de 2000 ( a Copa João Havelange)
Fortaleza
Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de 1992. (vide texto do Grêmio)
Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.
Goiás
Beneficiado pela mudança de regra durante a Primeira Fase do Campeonato Brasileiro de 1986, o que resultou em sua classificação para a Segunda Fase. (mais detalhes no texto sobre o Vasco da Gama)
Goiatuba
Rebaixamento para a Terceira Divisão de 1997 foi cancelado.
Grêmio
O Regulamento do Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão de 1992 previa o acesso de apenas duas equipes, no entanto, com uma fraca campanha durante a Primeira Fase, o Grêmio foi beneficiado pela mudança do regulamento que passou a classificar 12 equipes para a Primeira Divisão de 1993.
Joinville
Beneficiado pela mudança de regra durante a Primeira Fase do Campeonato Brasileiro de 1986, o que resultou em sua classificação para a Segunda Fase. (mais detalhes no texto sobre o Vasco da Gama)
Juventude
De acordo com o regulamento do Campeonato Brasileiro de 1999, que considerava a média de pontos, o Juventude teria sido rebaixado, no entanto, a confusão provocada pelos problemas que envolveram a falsificação de documentos do jogador Sandro Hiroshi, permitiu que seu rebaixamento fosse cancelado.
Marcílio Dias - SC
Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.
Nacional - AM
Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.
Náutico
Beneficiado pela mudança de regra durante a Primeira Fase do Campeonato Brasileiro de 1986, o que resultou em sua classificação para a Segunda Fase. (mais detalhes no texto sobre o Vasco da Gama)
Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.
Paraná Clube
Foi resgatado do Módulo Amarelo, equivalente a Segunda Divisão de 2000, diretamente para a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro de 2001.
Paysandu
Foi salvo do rebaixamento em 1999 para a Terceira Divisão e resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.
Ponte Preta
Rebaixamento para a Terceira Divisão de 1996 foi cancelado.
Remo
Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de 1992. (vide texto do Grêmio)
Ríver PI
Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.
Santa Cruz
Beneficiado pela mudança de regra durante a Primeira Fase do Campeonato Brasileiro de 1986, o que resultou em sua classificação para a Segunda Fase. (mais detalhes no texto sobre o Vasco da Gama)
Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de 1992. (vide texto do Grêmio)
Santos
Em 1982, o Santos ficou apenas em décimo no campeonato paulista que era classificatório para o campeonato brasileiro. Deveria disputar a Taça de Prata em 1983, no entanto, o critério para definição dos participantes foi deixado de lado, e o Santos foi convidado a disputar a Taça de Ouro de 1983, quando chegou a um surpreendente vice-campeonato.
São Caetano
Foi resgatado do Módulo Amarelo, equivalente a Segunda Divisão de 2000, diretamente para a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro de 2001.
Sergipe
Rebaixamento para a Terceira Divisão de 1997 foi cancelado.
Serra ES
Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.
Sobradinho
Beneficiado pela mudança de regra durante a Primeira Fase do Campeonato Brasileiro de 1986, o que resultou em sua classificação para a Segunda Fase. (mais detalhes no texto sobre o Vasco da Gama)
Sport Recife
Declarado Campeão da Copa União de 1987 depois que a CBF voltou atrás de uma decisão do Clube dos 13, que organizava o campeonato naquele ano e exigiu o cruzamento dos módulos verde - 1ª divisão e amarelo (Sport e Guarani) - 2ª divisão; para definição do Campeão Brasileiro, com o que não concordaram o Flamengo (Campeão) e Internacional (Vice).

União São João
Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de 1992. (vide texto do Grêmio)
Foi salvo do rebaixamento em 1999 para a Terceira Divisão e resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.
Vasco da Gama
O regulamento do Campeonato Brasileiro de 1974 previa que a final do campeonato teria como mandante a equipe com melhor campanha ao longo de todo o campeonato. No caso o jogo seria no Mineirão, uma vez que o Cruzeiro tinha a melhor campanha, no entanto a equipe mineira foi punida, devido problemas ocorridos em um jogo anterior realizado no Mineirão frente o próprio Vasco da Gama. A CBD (atual CBF) não apenas tirou a partida final do Mineirão como colocou no Maracanã, isto é, o regulamento foi ignorado.
O mesmo fato ocorrido com o Santos aconteceu com o Vasco em 1983, quando ficou em nono no estadual daquele ano e foi “levado” para a Taca de Ouro de 1984, quando também conquistou o vice-campeonato.
Na Primeira Fase do Campeonato Brasileiro de 1986, o regulamento previa a classificação de 6 equipes em cada um dos grupos que contava com 11 participantes. A equipe carioca fazia má campanha e inúmeras manobras foram feitas tendo em vista punir outras equipes, com perda de pontos, entre elas o Joinville e a Portuguesa. A solução foi aumentar o número de equipes classificadas, o que significou a classificação do Vasco para a Segunda Fase.
Villa Nova MG
Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

50 TONS DE... FLAGRAS

Dica da @leninharamos pelo Twitter, de onde estou repassando!

É que de política tá ficando manjado... já!

As Lições da Tia Dilma


A presidente Dilma Rousseff aproveitou a viagem à Espanha para oferecer aos governantes europeus, mais uma vez, lições de política econômica. Nenhuma autoridade local perguntou à visitante por que a economia brasileira deve crescer tão pouco neste ano - talvez nem 2% -, depois do fiasco dos 2,7% em 2011. Enquanto ela completava suas lições e propunha maior autonomia para o Banco Central Europeu, em Brasília a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, divulgava mais um constrangedor balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Desde o início do governo até setembro, foram aplicados R$ 385,9 bilhões em "obras de infraestrutura logística, social e urbana", segundo os dados oficiais. Mas esse valor inclui R$ 154,9 bilhões de financiamentos habitacionais e de subsídios ao programa Minha Casa Minha Vida. Esses financiamentos correspondem a 40,1% do total contado como investimento. Faltou a presidente explicar aos europeus se essa forma de contabilidade é parte do pragmatismo por ela defendido durante a cúpula ibero-americana. Ou dizer se é pragmático tentar impor sem conversa prévia os contratos de renovação de concessões às companhias do setor elétrico. A depreciação das ações da Eletrobrás, R$ 7,9 bilhões de 11 de setembro a 19 de novembro, parece indicar uma resposta negativa.
Em seus comentários mais sensatos, a presidente defendeu uma combinação de austeridade e crescimento como a fórmula mais eficiente para o ajuste europeu. A arrumação fiscal, ponderou, será muito mais difícil, penosa e pouco frutífera, se depender apenas do corte de gastos e do aumento de impostos. Mas esse comentário foi mera repetição do discurso apresentado muitas vezes por dirigentes do Fundo Monetário Internacional (FMI), por economistas de várias nacionalidades e por alguns governantes europeus. Sem acrescentar a mínima novidade em relação a esse ponto, a presidente permitiu-se, no entanto, reescrever a história econômica à sua maneira. Para reforçar sua argumentação, citou a experiência latino-americana dos anos 80 e 90, quando os governos do Brasil e de outros países foram, segundo o seu relato, orientados pelo FMI a adotar políticas de ajuste sem espaço para crescimento.
Essa versão é popular, mas a história é um pouco mais complicada e inclui detalhes mais instrutivos. Dezenas de países afundaram na crise da dívida externa, nos anos 80. O drama começou quando o Federal Reserve, o banco central americano, iniciou um drástico aumento de juros em 1979. O desastre generalizou-se em 1982, mas vários países entraram em apuros bem antes disso. A renegociação das dívidas foi vinculada a duros programas de ajuste, jamais cumpridos integralmente por alguns governos, incluído o brasileiro.
O programa inicial de ajuste adotado no Chile foi reformado e substituído, com bons resultados, depois de algum tempo. O governo coreano iniciou a arrumação em 1979. O país entrou em recessão em 1980 e em seguida voltou a crescer velozmente, com déficit fiscal reduzido, grande aumento de exportações e investimentos sempre superiores a 30% do PIB. Chile e Coreia saíram da crise com as contas públicas em ordem, inflação baixa e medidas fundamentais para competir e crescer.
Falta algo, portanto, na versão popular, repetida pela presidente Dilma Rousseff, da história da crise e dos ajustes dos anos 80. Falta explicar por que alguns países - Coreia e Chile são apenas dois dos exemplos mais notáveis - emergiram da fase de provação muito mais fortes do que antes. Outras economias da Ásia atingidas pela crise da dívida também se tornaram mais eficientes a partir da segunda metade dos anos 80. A maior parte dos países latino-americanos ficou para trás porque os governos foram incapazes, por muito tempo, de abandonar velhos vícios e de favorecer a eficiência. Não se deve atribuir esse atraso a algum excesso de austeridade, mas à insistência na prática de contemporizar em vez de enfrentar os problemas.
Quando os governantes se dispuseram, afinal, a adotar reformas e políticas sustentáveis, as contas públicas melhoraram, a inflação caiu, as contas externas se tornaram superavitárias e as reservas cresceram. Por essas mudanças, e nada mais, as ações de socorro do FMI à América Latina foram bem menos frequentes nos primeiros anos deste século do que nas três ou quatro décadas anteriores.
Nenhuma dessas conquistas é irreversível. Em alguns países, o grande risco é a tentação do populismo. No Brasil, a tentação mais perigosa é a dos controles autoritários. A intervenção nos preços dos combustíveis, as pressões para corte de juros, o jogo perigoso de tolerância à inflação e as trapalhadas na política do setor elétrico são elementos desse quadro. O atraso nos projetos da Petrobrás é uma das consequências. A presidente seria provavelmente menos propensa a dar lições se pensasse um pouco mais sobre esses fatos.
Jornalista Rolf Kuntz - O Estado de S.Paulo, em 21 Nov 2012

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Gotye - Curiosidades

Ainda sobre o clipe "Somebody That I Used To Know" (post anterior)... algumas curiosidades garimpadas pela minha amiga portoalegrense @jessica_duarte e uma versão MUPPETs muito legal. Enjoy!

Essa versão Muppets está muito boa, heimmm?

Gotye

Pra começar bem o dia:
Somebody That I Used To Know - Gotye and Kimbra.
Reparem na arte que vai ser formando ao fundo e envolvendo o corpo dos artistas.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Morte: Banalizada e Estatística

Basta por os olhos na capa de qualquer jornal ou página eletrônica dos portais da mídia pra encontrar a morte, números e desprezo pela vida. A vida passou a ser o que menos importa! Logo percebe-se que, além da morte anunciada, há um "lado" a ser preservado e outro a ser destruído, não importa a verdade, não importa a informação, apenas "quem" a ser defendido e "quem" a ser atacado.
Começo pelo noticiário internacional. O Hamas (palestino) ataca Israel com foguetes e mata um ou dois israelenses, e a notícia sai ali num cantinho qualquer onde sobrou espaço: foguete "cai" em Israel.

Caiu! Ninguém lançou o foguete, ou pelo menos isso não importa muito. Matou só um ou dois porque em Israel há um sistema de interceptação de foguetes por misseis (Sistema Iron Dome, conheça como funciona clicando AQUI) e a maioria das localidades possui abrigos anti-bombas, o que diminui muito a ocorrência de vítimas fatais. As matérias só faltam "lamentar" que Israel esteja tão bem preparado para resistir aos ataques. Impressionante também como do lado israelense não há vítimas civis nem mulheres e crianças entre os mortos. Não nos textos das reportagens, afinal, isso não importa muito. O número de mortos já é o suficiente, afinal, o número é menor que o do outro lado.

Quando Israel retalia, aí não... primeiro que passa a ser "crime contra a humanidade". Os mortos são classificados em mulheres indefesas e crianças angelicais. Até uma certa presidentA andou tomando partido esta semana, preocupada com a "disparidade de forças" entre os contendores.Naquela cabecinha privilegiada (not) o certo, decerto, é que a comunidade internacional deveria retirar todas as armas de Israel, entrega-las aos palestinos e dizer: defendam-se agora dos ataques com estilingues que eu quero ver se vocês são bons mesmo. Olha... aqueles povos do Oriente Médio estão lá se matando há séculos, sem solução, porque na verdade ninguém quer mesmo resolver o(s) problemas(s). Todos tem um lado e querem que o "seu lado" tenha razão! Adiante!

Aqui no Brasil das Maravilhas, a imprensa também escolheu o seu lado. Bastou uma ação orquestrada pelo crime organizado para "vingar" a morte de companheiros por policiais (é a suspeita) que o trabalho de 10 anos de uma política de segurança pública fosse jogada no lixo. Estou falando do Estado de São Paulo.
Os números, os dados e os fatos são desprezados sem a menor cerimônia, afinal o objetivo não é reportar os fatos, mas trucidar uma política que não se adequa ao pensamento do "outro lado", que não pode explorar nem contabilizar como "feito" porque é inferior, é pior, mas parece melhor aos olhos de quem vê pela lente da divulgação estatal. No Rio de Janeiro o povo foi sistematicamente bombardeado com a expressão "choque de ordem", agora todos acreditam que isso é verdade. Os números dizem que não, mas o que importa? O marketing da segurança pública diz que o negócio é instalar UPP aqui e ali, depois que os políticos da área divulgam: bandidos, corram que a polícia vêm aí... Maravilha! Ninguém é preso, nenhum tiro é disparado, a UPP é inaugurada, as milícias assumem o tráfico (com proteção do estado) e o comércio de gás e TV a cabo ilegais... tudo fica "impressionantemente maravilhoso": um choque de ordem!

Ali na favela ao lado, desculpem: - comunidade ao lado (não existe mais favela no Rio, por decreto do politicamente correto) a bandidagem que correu da polícia na "área pacificada" se uniu ao domínio local (ou exterminou a concorrência) e vai viver mais alguns anos até que seja anunciada uma nova UPP. Niterói e outras cidades da baixada fluminense foram invadidas pela turma do "corre que a polícia vêm aí"... mas a mídia não se interessa pelo assunto porque esta semana o PCC está ateando fogo nos ônibus em Santa Catarina e matando policiais em São Paulo. Rende mais matéria... mais emoção... morreu uma criança, uma lástima! Rende a matéria em si, a entrevista com aos pais da criança, o enterro, os coleguinhas da escola, a professora... rende outra matéria porque o secretário se expressou mal, sei lá... rende uma outra matéria porque a comunidade vai sair em passeata pedindo paz.

O Ministro da Justiça, em menos de uma semana, fez duas "intervenções" desastradas. Pra imprensa foi uma declaração "polêmica"... Talvez duas... Talvez mais! Talvez...
- Na primeira, divulgou ao país que o Governo Federal havia colocado a disposição de São Paulo, ajuda para combater o PCC e que o governo estadual paulista não se interessou. Restou provado que não o fez, como ainda apresentou um ofício datado a mão com o dia do pronunciamento, como "prova" daquilo que não havia sido feito, mas havia sido dito... política partidária no lugar de política de segurança para a população.
- Na segunda, para empresários na FIESP, disse que preferia morrer do que ser preso no país, onde ele, é o Ministro da Justiça, responsável direto pelas políticas do sistema prisional. Ou seja, reclamou dele mesmo, que "ele" não faz nada pra melhorar as condições sub-humanas que vivem os apenados, superlotação de cadeias e penitenciarias, processos judiciais atrasados e defasados. Política partidária de novo: os antecessores foram ruins, ele não tem culpa de tudo estar desse jeito, mesmo não tendo feito nada. Mentira?

Vamos aos números:
- Gastos totais com reintegração e custódia, da União em 2011: R$ 1.000.953.831,10. Acha "muito"? No ano anterior (2010) foi de R$ 1.373.275.483,03; portanto houve decréscimo na gestão do ministro. Só para saberem: o ministro aumentou os gastos com as despesas do seu próprio gabinete em mais de 244%. Que beleza isso, né? Você não sabia, sabia? Não viu no Jornal Nacional? Sei que não...
- No mesmo item (reintegração e custódia) só no Estado de São Paulo, o valor foi de R$ 3.841.336.810,01 e no restante do país os demais estados, todos juntos, gastaram R$ 2.625.279.633,17... São Paulo, com 195 mil presos do número estimado de 470 mil existentes no Brasil, responde por 41% da população carcerária, mesmo tendo apenas 22% da população nacional. Indiscutivelmente, São Paulo prende mais! Mas não está bom... bom está na Bahia! No Rio Grande do Sul! No Distrito Federal!
- O Estado de São Paulo gasta 2,6 vezes mais que o Ministério da Justiça em reintegração e custódia de presos e 59,4% do custo dos demais estados do país inteiro. Mas a mídia acha que não está bom em São Paulo, bom está no resto do país! Ou pelo menos é o que se entende, porque do resto do país não há notícia, não há alarde...

Violência: os números são alarmantes! A cada 9 minutos e 48 segundos, uma pessoa é assassinada no Brasil. Nos EUA o índice é de uma morte a cada 34 minutos, no Japão uma a cada 813 minutos e no Canadá uma a cada 861 minutos. Um dia tem 1.440 minutos. O Brasil deve fechar este ano com o índice macabro de 27 mortes por grupo de 100 mil habitantes. Somos os 20º no ranking mundial da violência. Na Rússia, por exemplo, este índice é de 11 por grupo de 100 mil habitantes; eles estão na posição 67ª do ranking. Isso só "homicídios"... A cada 11 minutos e 21 segundos alguém morre de acidente de trânsito no Brasil.

Separando os dados por Estado da Federação no capítulo "mortes por arma de fogo", visualizamos que apenas 6 estão com números abaixo de dois dígitos, por grupo de 100 mil habitantes:
- Acre: 8,5 mortes por arma de fogo a cada 100 mil habitantes (os números não são confiáveis);
- Piauí: 7,1 mortes por arma de fogo a cada 100 mil habitantes;
- Roraima: 6,4 mortes por arma de fogo a cada 100 mil habitantes;
- Santa Catarina: 7,6 mortes por arma de fogo a cada 100 mil habitantes;
- São Paulo: 8,3 mortes por arma de fogo a cada 100 mil habitantes; e
- Tocantins: 9 mortes por arma de fogo a cada 100 mil habitantes.
Mas lendo jornais e assistindo TV você acredita que São Paulo e Santa Catarina estão entre os piores do mundo, não é fato? Não são! Estão entre os melhores do país!

Vamos ver como estão, no mesmo critério, o estado "queridinho" da mídia, o modelo de política de segurança pública a ser exportado para o resto do país, segundo o Governo Federal e a imprensa:
- Rio de Janeiro: 25,8 mortes por arma de fogo a cada 100 mil habitantes.
Outro estado, governado pelo mesmo partido político do Ministro da Justiça que acha necessário uma intervenção federal nos estados com melhores índices do que...
- Bahia: 31,7 mortes por arma de fogo a cada 100 mil habitantes.
Outro exemplo aleatório, vou pegar um estado pequeno em dimensões e população...
- Alagoas: 55,2 mortes por arma de fogo a cada 100 mil habitantes.

Talvez por isso a mídia está tão "excitada" com o fato da Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro ter anunciado, semana passada, a retirada do fuzil do arsenal das UPPs e a introdução de armas de choque, pra preservar a vida da bandidagem carioca. Faz sentido! Quero ver retirar da polícia na baixada e em Niterói... Não, né? Lá não dá... a concentração (de bandidos) aumentou!
Querem outro dado impressionante? No Estado de São Paulo, 57% dos crimes de morte são cometidos com arma de fogo. No Rio de Janeiro o índice é de 72% e em Pernambuco e no Espírito Santo são 76%.

Eu poderia ficar aqui tentando achar um item onde os índices são diferentes, mas só acho coisas assim: os gastos com segurança pública em São Paulo aumentaram de 2011 pra 2010; enquanto os gastos do Governo Federal do Ministro da Justiça, diminuíram... Mas a imprensa insiste em estraçalhar diariamente a política de segurança pública... de São Paulo. Vou deixar alguns números aqui, pra não dizerem que estou tomando partido:
GASTOS COM AÇÃO POLICIAL
- União - 2011: R$ 468.744.253,45 - 2010: R$ 453.838.474,90 - Aumento: +10,33% (IGP-M: 7,12%)
- SP - 2011: R$ 10.464.184.037,60 - 2010: R$ 6.002.243.824,03 - Aumento: +74,34%

GASTOS COM INFORMAÇÃO E INTELIGÊNCIA
- União - 2011: R$ 37.761.346,24 - 2010: R$ 90.736.851,46 - Redução: -58,38%
SP - 2011: R$ 275.463.304,72 - 2010: R$ 201.367.938,30 - Aumento: + 36,30%

Pra encerrar, porque só com isso já dá pra ver que está em curso uma ação politico-eleitoral visando 2014 e não notícias de fatos e análises construtivas cobrando ação governamental, fiquem com os números dos gastos com DEFESA CIVIL e lembrem-se das promessas da candidata Dilma Rousseff sobre os cadáveres daqueles que morreram nas enchentes pelo país à fora em 2010, daqueles que continuam morrendo soterrados nas encostas dos morros e com a seca no sertão nordestino...
GASTOS COM DEFESA CIVIL
- União - 2011: R$ 654.811.931,53 - 2010: R$ 1.928.736.558,02 - Redução: -66,05%
- SP - 2011: R$ 28.901.986,61 - 2010: R$ 28.463.959,04 - Aumento: +1,54%

Mas as verbas para o Programa SEGUNDO TEMPO que alimenta as ONGs dos companheiros comunistas no Ministério dos Esportes, mesmo com todas as denúncias do Ministério Público e do TCU - Tribunal de Contas da União de que existem verdadeiras quadrilhas fazendo sumir dinheiro público... aumentaram! Não é lindo? Você não sabia? Não saiu no Jornal Hoje? Eu sei que não...



segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Antes como Agora

“Tenho. Não é que eu tenho pena. Como ser humano eu acho que uma pessoa que teve uma oportunidade que aquele cidadão teve de fazer alguma coisa de bem para o Brasil, um homem que tinha respaldo da grande maioria do povo brasileiro, ou seja. E ao invés de construir um governo, construir uma quadrilha como ele construiu, me dá pena, porque deve haver qualquer sintoma de debilidade no funcionamento do cérebro dele(*). Efetivamente eu fico com pena, porque eu acho que o povo brasileiro esperava que essa pessoa pudesse pelo menos conduzir o país, se não a uma solução definitiva, pelo menos a indícios de soluções para os velhos problemas que nós vivemos. Lamentavelmente a ganância, a vontade de roubar, a vontade de praticar corrupção, fez com que ele(*) jogasse o sonho de milhões e milhões de brasileiros por terra. Mas de qualquer forma eu acho que foi uma grande lição que o povo brasileiro aprendeu e eu espero que o povo brasileiro, em outras eleições, escolha pessoas que pelo menos eles conheçam o passado político”.

É uma fala de Lula sobre Fernando (*)Collor, perguntado se teria "pena" do presidente deposto. Mas se for de qualquer outra pessoa sobre Lula, serve inteiramente, não serve?

domingo, 18 de novembro de 2012

Frango na Cerveja

Bateu aquela fome e não tem nada pronto? Tem frango (ainda congelado, até) e cerveja na geladeira? Então, mãos a obra...

Ingredientes (uma porção):

- Uma coxa e sobrecoxa de frango (ou meio peito e até mesmo pedaços diversos, como na imagem),
- Sal, pimenta preta moida e alho a gosto,
- Meia lata ou garrafa long neck de cerveja (clara ou preta),

Modo de Preparo:

- Retire a pele do frango e descarte,
- Tempere o frango com sal, a pimenta e o alho (descongelado é melhor),
- Leve a peça ao forno em forma ou travessa compatível com a porção, preencha com a cerveja,
- Deixe assar a 180° por meia hora ou até secar a cerveja. Está pronto!

Pra acompanhar, salada verde ou batatas assadas cozidas na mesma forma ou travessa.
Se o frango estiver congelado, não deixe de fazer. Só coloque os temperos depois que estiver assando por 15 minutos.
A opção pela cerveja clara ou escura é questão de gosto, experimente cada uma delas. A cerveja preta deixa o frango mais escuro e pode enganar você no preparo. Não retire do forno antes de verificar se a carne está cozida.

O Fortuna (Carmina Burana)

Despertemos... a vida nos espera!

sábado, 17 de novembro de 2012

As Brinca

Desde quinta-feira o Brasil tem um novo Presidente da República.
A presidentA "as vera" viajou...
O vice "as vera" já estava viajando...
Assumiu o presidente da Câmara!
Agora o nosso presidente "as brinca" é o deputado. Até os eleitos "as vera" voltarem ao país.
Deus nos livre dos "titulares" não voltarem. Esse senhor deputado, sua excelência MARCO MAIA (PT-RS) é aquele que aproveitava uma Medida Provisória em vias de aprovação, pra "contrabandear" num artigo ou parágrafo, alguma coisa do seu interesse.
Não entendeu?
Por exemplo: a medida provisória é sobre a Eletrobrás, a estatal de energia elétrica; publicada no Diário Oficial, a MP tem "penduricalhos" que flexibilizam licitações para as obras do PAC.
Quem quer um presidente da república assim?

Nota: "As Brinca" era a fórmula de disputa adotada pelas crianças quando competiam sem valer nada, por exemplo: bola de gude. A disputa não concedia ao outro se apoderar da bolinha eliminada do jogo. Ao contrário - quando a bolinha era tomada pelo contentor - a fórmula de disputa era chamada de "As Vera".

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Violência é no Nordeste

VOCÊ, que me acompanha desde o interior e da capital paulista, do litoral carioca e capixaba, dos estados do sul e centro oeste, das colinas mineiras e do sertão... Vocês sabiam que tenho leitores aqui até do Pará? Desde o tempo que o blog iniciou ainda sob o Spaceblog. Estudantes, executivos, empresários, profissionais liberais e parentes. Toda essa gente que aqui repousa seu olhar sabe que eu "meto o pau" nesse nosso governo socialista de meia-tijela, que está mais pra capitalista do seu próprio grupo, melhor dizendo, formador de patrimônio da sua turma.
Hoje vou falar sobre um assunto que, desde o Império, os governantes falam, falam e não resolvem nada. Nada! D.Pedro II já teria dito: "Venderei até o último brilhante da minha coroa para acabar com a seca no Nordeste". Todos sabemos que a coroa do Imperador está no Museu Imperial de Petrópolis com todos os diamantes. E o nordeste continua lá, com todos os problemas daquele tempo, agravados pela concentração urbana que requer mais que água pra que as pessoas sobrevivam.

Não falo sentado na cadeira sem saber do que estou falando. Eu conheço aquela região. Desde 1979 que circulava pelo interior da Bahia, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Rio Grande do Norte, Piauí, Pará, Amapá, Goiás, Minas Gerais e claro, pelas principais cidades do litoral. Muito menos a passeio, conheci algumas das dificuldades mais tristes daqueles irmãos brasileiros. Creio que vocês todos sabem, mesmo que não tenham visto "ao vivo". Se no sertão não chove, no litoral, não raro, temos enchentes destruidoras.

Neste século, pra não voltar às promessas do Imperador, o Ministério da Integração Nacional aplicou pouco mais de sete bilhões de reais para socorrer cidades com ocorrências climáticas no país todo. Nesta conta estão as enchentes no sul e sudeste, quase sempre arrasadoras, que causam prejuízos à infraestrutura e que custa caro recuperar. E na prevenção?, perguntará você depois deste dado. Menos de 10%, para ser exato R$ 697,8 milhões.
Pode, imediatamente, pensar que falta dinheiro pra aplicar em prevenção. Eu respondo: não! Só para ficar no tal governo socialista - ou como eles gostam de dizer, que cuida dos mais pobres - os orçamentos para esta rubrica é efetivado em apenas 24,4%, ou seja, um quarto do dinheiro disponível. Mais de setenta e cinco por cento (75,6%) do orçamento aprovado no poder legislativo - e a gente sabe que eles emendam verba em cima de verba pra depois pegar suas casquinhas - não é aplicado na prática. Ausência de interesse? Falta de necessidade? Não! Ausência de competência pra gestão e falta de vergonha na cara dos políticos.

Com um pouquinho de boa vontade, basta dar uma olhadinha nos relatórios do TCU - Tribunal de Contas da União - organismo muito mais afeito a "aprovar" as contas do que "rejeitar e condenar" as trapalhadas dos seus ex-companheiros de legislativo; para a gente perceber que o dinheiro utilizado - vale lembrar, um quarto do aprovado no orçamento - segue o destino que a origem do ministro determina. Em 2010 o ministro era baiano, quase R$ 85 milhões foi pra Bahia. Ano passado o ministro pernambucano assumiu: 90% dos recursos do programa de prevenção foi pra Pernambuco.
Este ano o governo federal "remexeu" o caldeirão, juntou verbas de vários ministérios, divulgou que tinha R$ 4 bilhões pra investir, blá-blá-blá-blá... Chegamos em novembro e nem a metade foi efetivamente empenhada.

A imprensa paulista, agora também a nacional foi contaminada, passou os últimos trinta dias - e não dá sinais que vai desistir - falando de violência na capital paulista. Achava-se que era pra detonar a candidatura Serra, como já tinha sido feito em 2006. Conclui-se que o objetivo é destronar o PSDB do governo estadual. Isso que São Paulo tem os melhores índices de segurança pública em todo o país, infinitamente melhor que os índices do Rio de Janeiro, por quem a imprensa nacional tem um carinho quase paternal. Os paulistas são "protofascistas" porque expulsam viciados da cracolândia paulistana; o prefeito do Rio é alçado à genialidade por fazer o mesmo e querer implantar regime de internação compulsória. E assim vai...

E a violência contra o povo nordestino? Cada centavo desviado pelo "mensalão" - e sabe-se, não é só o que foi julgado pelo STF agora - cada selo e passagem aérea que os políticos usam pra "consultar as bases"; cada cargo gentilmente cedido aos amigos e parentes na Câmara, Senado, Ministérios e estatais, com salários fora da realidade do mundo empresarial e privado - são verbas que poderiam estar sendo investidas em açudes, poços, carros-pipas, tubulação, bombas, equipamentos que levassem água à essa gente. Brancos e pretos, mulatos e índios, imigrantes e migrantes que, desde sempre, esperam por uma solução que está longe, muito longe, de ser concretizada.

Não quero ouvir blá-blá-blá-blá deste e de governos passados, que foi o governo que mais fez, que nunca na história desse país, que isso e aquilo. Quero ver fazer! Realizar! Resolver!
Enquanto isso, para cada nordestino que morre, pra cada cabeça de gado que definha, pra cada planta que não nasce no sertão; a culpa é exclusivamente dos governantes. E esta é a verdadeira violência que a imprensa não se incomoda de assistir calada. Quando muito, no caderno de cultura, a mídia abre espaço para divulgar uma mostra fotográfica de um dos seus repórteres-fotográficos que, nas férias, resolveu dar um rolé por lá e fazer fotos iradas do povo, enquanto morriam.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Visão Global

Segundo a empresa de consultoria Bain&Company, oito tendências econômicas irão acrescentar US$ 27 trilhões ao PIB global até 2020. A média de crescimento estimada é de 3,6% ao ano. Chama a atenção a inclusão de 1,3 bilhão de pessoas à classe média, sendo que dois terços virão da China e da Índia. Veja o resumo, em trilhões de dólares:
- Nova classe média global: US$ 10
- Consumo de produtos inovadores: US$ 5
- Gastos com saúde: US$ 4
- Demanda por "commodities": US$ 3
- Desenvolvimento da força de trabalho: US$ 2
- Investimento em Infraestrutura: US$ 1
- Gastos com segurança: US$ 1
- Investimentos em inovação tecnológica: US$ 1.

No Brasil, este governo incompetente e centralizador, que se mete no que não sabe fazer e quer ter o controle do que não sabe controlar, continua fazendo as empresas perderem dinheiro, o que poderia estar sendo aplicado em inovação tecnológica, geração de empregos, crescimento...

Matéria na VEJA desta semana dá conta de que:

As intervenções feitas pelo governo federal em alguns setores da economia, em nome do aumento da competitividade, já custaram 61,6 bilhões de reais para as empresas. A cifra corresponde ao valor de mercado perdido pelos setores elétrico, bancário e de telecomunicações na bolsa.
Para especialistas, as incertezas geradas pelas mudanças de regras afugentam investimentos e prejudicam o ambiente de negócios no país. Para o governo, no entanto, essas medidas podem dar uma nova cara à economia brasileira.
Desde o início do ano, as ações das empresas do setor elétrico caíram, em média, 24%. A queda foi de 21,4% nas telecomunicações e de 9,8% nos bancos, revela estudo feito por Sérgio Lazzarini, professor do Insper, e pela assistente de pesquisa Camila Bravo Caldeira. No mesmo período, o índice Ibovespa teve uma queda de apenas 0,8%.
"As relações entre estado e empresas mudaram no governo Dilma", diz Lazzarini, autor do livroCapitalismo de Laços. "Em vez de movimentações de bastidores por meio do BNDES e dos fundos de pensão, como ocorria nos governos Lula e FHC, as intervenções são explícitas e ocorrem por meio de mudanças nas leis ou da utilização das estatais para forçar a concorrência."
Para o governo, as medidas eram necessárias. "O governo compreendeu que chegara o momento de fazer com que a eletricidade deixasse de ser um entrave para a competitividade das empresas brasileiras", escreveu o ministro interino de Minas e Energia, Márcio Zimmerman.
Para o presidente do Centro Brasileiro de Infraestrutura, Adriano Pires, "a finalidade é justa, mas a maneira como foi conduzida gera insegurança". No início do mês, o governo detalhou seu plano para renovar as concessões para as geradoras, sob a condição de que aceitem patamares de preço inferiores. Se aceitarem as condições,  a receita de 81 usinas pode despencar até 70%. A maior prejudicada foi a própria Eletrobrás. "Recebi ligações de investidores externos que queriam saber se o Brasil tinha virado uma Argentina", diz Gabriel Laera, analista do Banco Espírito Santo.


No setor de telecomunicações, a Agência Nacional de Telecomunicação decidiu que as grandes operadoras (TIM, Vivo, Claro e Oi) terão de compartilhar, a um custo duas vezes e meia menor, redes e infraestrutura com empresas menores, como Nextel, Sercomtel e CTBC.
"Com o plano, as donas da rede terão de renunciar a uma receita que têm hoje. Conclusão: as margens terão de encolher", diz uma fonte. Mas, para o especialista Guilherme Ieno, a Anatel está forçando a abertura das redes de acesso e favorecendo a entrada de novos competidores. "As operadoras estavam muito acomodadas."
Voltei: A expectativa é que o governo divulgue, ainda em novembro, planos com pacotes para investimentos em portos, aeroportos e também ferrovias e rodovias. Tudo na esteira das tais "concessões", que é como os socialistas chamam as privatizações com manutenção do controle estatal.
Todo mundo sabe que o estado é ineficiente, principalmente na gestão. Já disseram: se for dado ao governo um deserto pra administar, em cinco anos falta areia!