terça-feira, 24 de dezembro de 2013

As Campeãs Mundiais de Handebol... Apesar do Brasil

A maioria dos brasileiros talvez nem saiba que a seleção feminina de handebol ganhou neste domingo o campeonato mundial disputado em Belgrado. E a final contra a Sérvia, que jogava em casa, só foi vista em telas menos mirradas por quem sintonizou o Esporte Interativo, único canal de televisão a transmitir ao vivo a partida histórica. Até este fim de dezembro, como lembrou o comentarista Otávio Campos, apenas a equipe da Coreia do Sul, em 1995, conseguira impedir que a competição fosse vencida por alguma seleção europeia.
O épico triunfo das meninas do handebol merecia ser visto por todo brasileiro capaz de distinguir uma bola de uma lâmpada. Mas a miopia da TV aberta e a arrogância da TV paga se conjugaram para negar a milhões de telespectadores as emoções proporcionadas por um timaço burilado pelo técnico dinamarquês Morten Soubak. Leiam um trecho do texto publicado em seu blog pelo meu velho amigo Juca Kfouri. Volto em seguida:
Por 22 a 20, num final de jogo de matar, as brasileiras venceram as sérvias em sua casa e com 20 mil pessoas no ginásio de Belgrado para ganharem o Mundial de handebol feminino.
Duda, a melhor jogadora do Mundial, Alê, a melhor jogadora do mundo, a goleira Babi, a Fê, a Dani, a Dara ( que trio: Dani, Dara e Duda!), a Mayara, a Samira, a Ana Paula, todas, o que dizer delas?
Fizeram 13 a 11 no primeiro tempo, abriram uma boa diferença no começo do segundo, acho que chegaram a botar quatro gols, mas as sérvias, em casa, estavam dispostas a morrer e empataram uma, duas, três vezes.
Morreram só no fim.
Agora quem manda no handebol feminino, como no vôlei, são as mulheres brasileiras.
Pego uma carona do post de Juca Kfouri para lembrar que a vitória é só delas. Além de vencer equipes fortíssimas, as bravas campeãs tiveram de derrotar governantes incapazes de criar uma política esportiva que mereça tal nome (mas sempre prontos para assumir expropriar conquistas alheias), as oscilações oportunistas de patrocinadores federais ou financiadores privados (que minutos depois da proeza já estavam reencenando o espetáculo do cinismo patriótico), o descaso da cartolagem olímpica (que nem esperou o dia seguinte para reivindicar a paternidade do feito) e a a cegueira dos donos da telinha (que só descobrem futuros medalhistas depois de vê-los empoleirados num pódio).
As heroínas de Belgrado representaram uma nação que não acompanhou a saga na Sérvia nem torceu por elas sequer à distância. Os jornais nativos confinaram o  campeonato mundial de handebol em espaços semelhantes aos reservados a torneios de rúgbi na Índia. No domingo, enquanto a seleção de Morten Soubak lutava contra uma equipe apoiada por milhares de sérvios no ginásio e milhões espalhados pelo país, os assinantes da NET e da SKY foram submetidos pela dupla de polvos à contemplação de mediocridades de chuteiras dando pontapés em múltiplos sotaques.
O novo campeão mundial de handebol não é o Brasil. O título pertence a um grande time formado por um grande técnico — e a mais ninguém. 
Augusto Nunes - Veja.com

sábado, 14 de dezembro de 2013

Boas Festas!

Estou saindo de férias!
Deixo com vocês a imagem do ano de 2013:
Retorno programado para 05/01/2014.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Moral da História

Hoje vou contar uns casos para você. Aproximam-se o Natal e o Ano-Novo, e sempre pensamos o que poderia ser diferente no Brasil. Eu, diferentemente daqueles que creem em modas como "consciência política" (para mim isso é uma coisa tão real quanto carma), espero que um dia o Brasil se livre de sua inhaca de ser um país no qual quem dá emprego é visto como bandido. Porque, ao contrário do que diz a moçada da "justiça social" (carma...), quem dá emprego é quem faz verdadeira justiça social.
 
Imaginem uma jovem empresária cheia de vida e fé no seu negócio. Isso aconteceu alguns anos atrás, hoje ela se transformou numa cética com relação ao valor da atividade do pequeno e médio empresário brasileiro, porque acha que só ingênuo e mal informado dá emprego no Brasil.
Um dia sua loja de produtos finos foi assaltada em plena luz do dia. Ela e sua sócia tiveram suas vidas ameaçadas. Vários talões de cheques da empresa roubados do cofre. Não tinha muito dinheiro em "cash", por sorte.
Na sequência, se inicia a via crúcis para cancelar os talões e fazer o BO. Horas em delegacias com funcionários que complicavam as coisas com clara intenção de, quem sabe, garantir um "extra".
Alguns dias depois, a dona de um pequeno restaurante fora de São Paulo liga para elas dizendo que um grupo grande de homens havia passado um cheque de sua empresa como pagamento de uma festa que eles tinham dado no restaurante dela. Nossa jovem empresária, prontamente, informa à mulher que a loja tinha sido assaltada, que esses talões estavam cancelados e que tinha a documentação necessária para comprovar o relato, e, portanto, sentia muito, mas o cheque não tinha qualquer valor.
Claro que a dona do pequeno restaurante não quis saber e "pôs elas no pau". Foram obrigadas a depositar em juízo. Quando da audiência, após apresentar toda a documentação, o juiz decidiu que sim, elas deveriam pagar o cheque.
Quando questionado em sua decisão (já que elas tinham sido vítimas de um assalto!), o juiz as ameaçou dizendo que, caso não aceitassem a decisão, o processo se alongaria e sairia mais caro para elas. Ao ser indagado acerca da injustiça que ele cometia ao obrigá-las a pagar por um gasto que não fizeram, o juiz soltou a pérola de costume: "As senhoras são ricas, podem pagar por isso".
Eis o juiz fazendo caridade com a grana alheia. Comunista gosta de distribuir o dinheiro dos outros. No Brasil, muitos juízes acham que devem fazer (in)justiça social com as próprias mãos.
Moral da história: as empresárias foram roubadas duas vezes, uma pelos ladrões, outra pelo Estado.
 
Outro caso. Funcionário rouba o patrão. Ele demite o funcionário por justa causa. Abre processo na Justiça comum contra o funcionário. O juiz do trabalho decide que o patrão deve pagar "todos os direitos trabalhistas" do funcionário sob alegação de que uma coisa é roubar, outra é ser demitido. Risadas? Claro, o juiz do trabalho argumentou que as duas Justiças "não se comunicam" e que os direitos trabalhistas são inquestionáveis.
A questão é: afinal, roubar não seria causa suficiente para você demitir alguém? O problema é que cá nestas terras demitir é crime. O Brasil é mesmo o fim da picada.
Moral da história: o empresário foi roubado duas vezes, uma pelo funcionário ladrão, outra pelo Estado.
 
Mais um. Jovem empresário de uma cidade em outro Estado faz uma reforma na fachada de sua loja. Fica muito bonita. Dias depois, roubam quase tudo dessa fachada.
No Brasil, tudo é roubável. A fachada fica destruída. Passados poucos dias, aparece aquele cara chamado "fiscal da prefeitura". O "amigo" avisa ao empresário que vai lhe passar uma bela multa, a não ser que ele seja razoável. O jovem empresário, munido da fé comum daqueles que creem que escândalos com fiscais é coisa rara, argumenta e apresenta documentação provando a destruição criminosa e o roubo. Não adianta, o "representante do bem público", leia-se, o fiscal, lhe apresenta uma multa enorme.
Moral da história: o jovem empresário foi roubado duas vezes, uma pelo ladrão, outra pelo Estado.
Luiz Felipe Pondé - (ponde.folha@uol.com.br)

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Contra a Cafonice

Benditas sejam as moças de vestido sem brilhos, ombreiras e tantos babados, sem cintos de couro, barbante, metal, muito menos fivela; e jamais embaladas a vácuo, pois que a sensualidade, para além da atitude, está mais no detalhe do tecido que roça o corpo em movimento que no grude integral ao corpo estático.
 
Benditas sejam as moças de calça jeans e blusinha branca ou preta, sempre básicas por ruas e bares – como aliás pedem as ruas e os bares, nas calçadas da Pavuna ou do Leblon -, e quiçá de alcinha, como quem dá de ombros aos excessos da moda e leva o sorriso à frente da roupa.
 
Benditas sejam as moças que não saem para tomar um chopinho como quem vai para um casamento, e nem vão para um casamento como quem vai para um Halloween.
 
Benditas sejam as moças capazes de colocar um shortinho e um par de chinelos, e descer em 5 minutos se o homem diz que está passando na portaria, conscientes de que nada é mais elegante que uma mulher despojada e segura de si.
 
Benditas sejam as moças de sandalinha rasteira, sempre baixa, mas, em último – e somente último – caso, aptas a andar e sambar de salto, porque é o samba que dá a medida – mesmo que a ocasião não obrigue ao samba – da altura que uma mulher pode ter.
 
Benditas sejam as moças de bolsas funcionais e discretas – adeus, correntes douradas -, daquelas que jamais atrapalham o abraço, nem substituem a lanterna em caso de apagão, muito menos parecem, redondas, uma capa de pandeiro ou tamborim.
 
Benditas sejam as moças atléticas, que, ao se vestirem, buscam mais suavizar seus atributos – para fugir ao exibicionismo das periguetes turbinadas – do que ocultar seus defeitos – pendurando a saia nos seios, por exemplo, para encobrir a bunda faltante – e ainda dispensam a mão na cintura para tapar o pneuzinho no álbum de fotos.
 
Benditas sejam as moças leves, práticas e apresentáveis à família de seu pretendente, que não se deixam transformar em bonecas russas ou árvores de Natal, daquelas que, de tantas camadas (peças de roupa e cosméticos) e enfeites (colares, pulseiras, braceletes, brincos, pingentes e anéis), um homem precisaria de dois ou três Dias de Reis para desmontar.
 
Benditas sejam as moças que se sabem bonitas, pois nada é mais feio que uma moça bonita que tenta, à força de maquiagens, parafinas e demais pilantragens, ser aquilo que, sem elas, já é.
 
Benditas sejam as moças feias que se embelezam pela força de sua personalidade, de seu caráter e das suas realizações, bem como pela via dos exercícios físicos, ao invés de buscar a solução agravante de um artificialismo (cirúrgico) qualquer.
 
Benditas sejam as moças, bonitas ou feias, cujos pais – sobretudo o pai -, quando não também os demais homens de sua vida, disseram-lhe sempre ser a coisa mais linda do mundo, transmitindo a elas a confiança necessária para ignorar os apelos publicitários, que lhes prometem uma beleza inalcançável à base de todos os produtos que as enfeiam cada vez mais.
 
Benditas sejam as moças curiosas, inquietas e interessadas, que enxergam além das próprias mães e miguxas, sabendo que o senso estético vem do berço e do ambiente, mas, como tudo o mais, pode ser desenvolvido com a ampliação do imaginário e a elevação do espírito, através de um conhecimento que não é servido no Open Bar.
 
Benditas sejam as duas ou três moças que sobraram por aí, imunes ao império da cafonice não (só) pela sorte de terem tido bons exemplos, mas (também) porque, diante do acesso ilimitado aos bens de consumo, conservam o desejo quase extinto de ser muito mais do que aquilo que podem comprar.
 
Benditas sejam as moças que são.


Texto ampliado de Felipe Moura Brasil na Veja.com

domingo, 1 de dezembro de 2013

Quiche de Couve-Flor e Frango

Receita com ZERO carboidrato, perfeita para o jantar:

Ingredientes
- 250g couve-flor cozida ao ponto (12 minutos);
- 4 claras de ovo batidas em neve;
- 2 gemas de ovo;
- 100g de ricota ou queijo Cottage;
- Uma colher de chá de fermento químico em pó;
- 10 gotas de essência de queijo (opcional);
- 100g de frango cozido desfiado e temperado a gosto (nesta receita da imagem, foi temperado com 'pesto de manjericão', pitada de noz moscada e sal rosa do Himaláia).

Modo de Preparar
- Numa tijela, amasse a ricota com as gemas, com um garfo;
- Incorpore a couve-flor cozida, picada média;
- Incorpore as claras em neve aos poucos e mexendo devagar;
- Acrescente o fermento e os temperos;
- Despeje em forma untada com fio de azeite de oliva;
- Leve ao fogo baixo (180°) por aproximadamente 30m, pré-aquecido.
- Sirva em seguida!
Esta receita foi elaborada considerando 
porção ideal para duas pessoas. By @michelle_fvc

PARA OUTRAS RECEITAS, CLIQUE AQUI

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Mais Claro Impossível

Breves 5 minutinhos que resumem, com a máxima clareza, porque eles foram condenados! Dizer que são 'presos políticos' nada mais é do que outra PIADA DE SALÃO:


quarta-feira, 13 de novembro de 2013

USP Rescaldo

Imagens que falam por si...
Nelson Antoine - FotoArena via Veja.com
Abaixo, trecho do despacho do juiz Adriano Marcos Laroca, NEGANDO a reintegração de posse pedida pela Reitoria da USP, quando da invasão dos militantes do PSOL e PSTU que se auto intitulam 'estudantes':
“A ocupação de bem público (no caso de uso especial, poderia ser de uso comum, por exemplo, uma praça ou rua), como forma de luta democrática, para deixar de ter legitimidade, precisa causar mais ônus do que benefícios à universidade e, em última instancia, à sociedade. Outrossim, frise-se que nenhuma luta social que não cause qualquer transtorno, alteração da normalidade, não tem força de pressão e, portanto, sequer poderia se caracterizar como tal.”

That is Brazil!

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Na Casa do Seu Maduro

ALAMIR LONGO
I
Na casa do seu Maduro
dizem que falta de tudo:
arroz, açúcar, batata…
leite, pão e feijão-miúdo.
Já virou caso polêmico
pois até papel higiênico
falta ao chavista papudo.
II
O motorista maluco
que ficou de governante,
tem cabeça de formiga
e esqueleto de elefante,
pois afunda a Venezuela
e enterra junto com ela
seu delírio estatizante.
III
O governo brasileiro
que apoia a sanha chavista,
já mandou à Venezuela
um seu grande estrategista
para estudar a situação
e salvar a eleição
que no horizonte se avista.
IV
E dizem que, pelo jeito,
uma solução se aponta,
que nos bancos oficiais
um grande plano se monta
para salvar o companheiro,
mas é o povo brasileiro
que vai pagar essa conta.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Colaboração - Nice Veloso

Uma amiga do blog deixou essa mensagem poética nos comentários. Acho que merece destaque e por isso compartilho com vocês:


Neste mundo tem de tudo. CPI, corrupção
Muito dinheiro no bolso e nada no coração
Neste mundo os povos vivem em tremenda privação
Sendo sempre explorados sem comida e sem chão.

O que me diz de tanto luxo para um bando de gavião
Que vive arquitetando planos para lesar uma nação?
Porque tanta ostentação com insensíveis gaviões?
Velho mundo entristecido, relampejo, vem trovão,
Terremoto, tromba d´água lavando a podridão.
Pode até me amordaçar ao ouvir esta canção
Vai calar uma só voz muitas desta surgirão.

Se você me reprovar sei que mereço perdão
Já não dá pra aguentar tanta incompreensão
Sou uma cidadã do mundo com grande preocupação
Ao ver o nosso planeta em grande devastação.
Tenho muita esperança que tudo isso vai mudar
É só abrir o coração e deixar o amor entrar!

Nice Veloso

domingo, 3 de novembro de 2013

PT rouba FGTS

Na praia neste fim de semana, achei tempo pra ler artigos excelentes, como este AQUI, que atinge na veia o cinismo desses 'militontos' idiotas e também aqueles de aluguel, domados com dinheiro público das estatais. Mas este outro a seguir, editorial econômico do Jornal O Estado de S.Paulo, mostra as entranhas da incompetência e da safadeza intrínseca deste governo da vez que insiste em nos assombrar com uma reeleição indesejada em 2014. LEIAM E REFLITAM: ESTÁ FALANDO DE VOCÊ!

As dificuldades do Tesouro Nacional parecem ser bem maiores do que permitia supor a “contabilidade criativa” das autoridades fazendárias, como se constata pela última decisão do órgão. O Tesouro resolveu pagar a prazo – e só em parte – uma dívida de 9 de reais bilhões acumulada com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Dívida decorrente da multa adicional de 10% cobrada dos empregadores nas demissões não justificadas de trabalhadores com carteira assinada e dos subsídios para os mutuários do programa de habitação social Minha Casa, Minha Vida.
A parte relativa à multa do fundo é de 4,5 bilhões de reais, mas só 900 milhões voltarão ao FGTS, entre abril e dezembro, em módicas parcelas de 100 milhões cada uma. Nada se sabe sobre a devolução da diferença de 3,6 bilhões entregue ao Tesouro e não repassada ao FGTS nem sobre o que será pago em 2014.
Trata-se, evidentemente, de uma apropriação indevida, só explicável porque o governo quer gastar o máximo possível imediatamente, enquanto se endivida onde puder – inclusive em fundos de trabalhadores. E não é um caso de interesse por um fundo isoladamente.
Alegando problemas de fluxo de caixa, o Tesouro usou, em setembro, 1,2 bilhão do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para pagar os gastos com o abono salarial. Os recursos estavam aplicados no mercado financeiro, explicou o presidente do Conselho Deliberativo do FAT (Codefat), Quintino Marques Severo.
O governo argumenta que teria havido aumentos nos gastos com o seguro-desemprego e o abono salarial, mas os sindicatos discordam. O motivo é que o FAT não foi compensado das desonerações do PIS, disse o representante da Força Sindical no Codefat, Sérgio Luiz Leite.
Finalmente, há o custo das desonerações sobre a folha de salários, concedidas pela Fazenda às expensas da Previdência. Neste ano, esse custo é estimado em 16 bilhões, mas é reembolsado com atraso de muitos meses pelo Tesouro – em setembro, o repasse do Tesouro ao INSS foi de apenas 979,3 milhões.
Não importa que a Previdência tenha apresentado, no mês passado, um desequilíbrio de 11,8 bilhões e, nos últimos 12 meses, de quase 50 bilhões, porque as despesas, principalmente com as aposentadorias rurais, são maiores que as receitas.
O Tesouro, em síntese, gasta por conta de um futuro que apresentará a fatura, com certeza.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Bolsa Família - As Mentiras que o Lula Conta

No último dia 30 de Outubro, a canalhada petista reuniu seus expoentes em Brasília para, com o nosso dinheiro de impostos escorchantes, FESTEJAR o Bolsa Família.

Lula se apoderou dos microfones pra fazer o que mais gosta: MENTIR. Como tem quem acredita (e são maioria no momento), ele delira a cada frase ainda mais!
Ontem disse isso, sobre quem acha que o Bolsa Família mais contribui é com a falta de vontade dos pobres de trabalhar:
“O que essa crítica denota é uma visão extremamente preconceituosa no nosso país. Significa dizer que a pessoa é pobre por indolência, e não porque nunca teve uma chance real em nossa sociedade. É tentar transmitir para o pobre a responsabilidade pelo abismo social criado pelos que sempre estiveram no poder em nosso país”.

Depois de eleito presidente, sobre o mesmo assunto, já falava sobre isso, como pode ser visto no vídeo abaixo. Mas na sequência, podemos ver e ouvir o que dizia sobre o mesmo assunto, ANTES dele ter SE ADONADO DESTE PROGRAMA SOCIAL que só cresce, sem nenhuma porta de saída que justifique esta festança!

terça-feira, 29 de outubro de 2013

'Nojinho' de Povo?

Tem um ditado que diz: 'É brincando que se diz a verdade!'.
É o caso deste vídeo, brincando com uma paródia, flagraram a governanta 'Diuma' limpando a mão na calça depois de cumprimentar um legítimo representante do povo brasileiro. Assista:

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

A PONTIAC-GM e o Sorvete de Baunilha

Olhem como qualquer reclamação de cliente pode levar a uma descoberta totalmente inesperada do seu produto. Parece coisa de louco!

A história ou "causo", como está sendo batizada aqui no Brasil, começou quando o gerente da divisão de carros da Pontiac, da GM dos EUA, recebeu uma curiosa carta de reclamação de um cliente.

Eis o que ele escreveu:

"Esta é a segunda vez que eu mando uma carta para vocês e não os culpo por não me responder. Eu posso parecer louco, mas o fato é que nós temos uma tradição na nossa família, que é de comer sorvete depois do jantar. Repetimos esse hábito todas as noites, variando apenas o tipo de sorvete, e eu sou o encarregado de ir comprá-lo.

Recentemente comprei um novo Pontiac e, desde então, minhas idas à sorveteria se transformaram num problema. Sempre que eu compro sorvete de baunilha, quando volto da loja para casa, o carro não funciona. Se compro qualquer outro tipo de sorvete, o carro funciona normalmente. Os senhores devem achar que eu estou realmente louco, mas não importa o quão tola possa parecer minha reclamação. O fato é que estou muito irritado com meu Pontiac."

A carta gerou tantas piadas do pessoal da GM que o presidente da empresa acabou recebendo uma cópia da reclamação. Ele resolveu levar a sério e mandou um engenheiro conversar com o autor da carta.

O funcionário e o reclamante, um senhor bem-sucedido na vida e dono de vários carros, foram a sorveteria no Pontiac. O engenheiro sugeriu sabor baunilha para testar a reclamação e o carro efetivamente não funcionou.

O funcionário voltou nos dias seguintes, a mesma hora e fez o mesmo trajeto. E o carro só não pegava na volta quando o sabor escolhido era baunilha.

O problema acabou virando uma obsessão para o engenheiro que passou a fazer experiências diárias, anotando todos os detalhes possíveis e, depois de duas semanas, chegou a primeira grande descoberta. Quando escolhia baunilha, o comprador gastava menos tempo, porque este tipo de sorvete estava bem na frente. Examinando o carro, o engenheiro fez nova descoberta:


- como o tempo de compra era muito mais reduzido no caso da baunilha, em comparação ao tempo dos outros sabores, o motor não chegava a esfriar.

- com isso, os vapores de combustível não se dissipavam, impedindo que a nova partida fosse instantânea.


A partir deste episódio, a Pontiac mudou o sistema de alimentação de combustível e introduziu a alteração em todos os modelos a partir desta linha.

Mais que isso, o autor da reclamação ganhou um carro novo, além da reforma do que não pegava com sorvete de baunilha. A GM distribuiu também um memorando interno, exigindo que seus funcionários levem a sério até as reclamações mais estapafúrdias, porque pode ser que uma grande inovação pode estra por trás de um sorvete de baunilha.

Isso serve para as empresas nacionais que não tem o costume de dar atenção a seus clientes, tratando-os até mal. Com certeza esse consumidor americano comprará outro Pontiac, porque qualidade não está só dentro da empresa, está também no atendimento que despendemos aos nossos clientes.


Dica preciosa da minha Sogra.
É que entre todos os demais genros que ela não tem,
eu sou o que ela mais gosta!

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Carta Aberta ao Presidente do Senado

Caríssimo senador,
O senhor não me conhece. Permita que me apresente. Moro onde olho nenhum me alcança, no ermo das entranhas. Sou ferida exposta que não se vê. Sou espaço baldio entre o esôfago e o duodeno.
Trago das origens uma certa vocação para a tragédia. Não deve ser por outra razão que venho do grego: ‘stómachos’.
Se pudesse dar entrevista, resumiria assim o oco de minha existência: ‘É dura a vida de víscera.’
Às vezes, presidente, invejo o coração que, quando sofre, é de amor. Eu jamais tive tempo para sentimentos abstratos. Perdoe-me o pragmatismo estomacal. Mas só tenho apreço pelo concreto: o feijão, o arroz, a carne…
Meu projeto de vida sempre foi arranjar comida. 
Danço no ritmo da emergência.
Meu mundo cabe no intervalo entre uma refeição e outra. Meu relógio, caprichoso, só tem tempo para certas horas: a hora do café, a hora do almoço, a hora do jantar… Eu entendo o seu drama, senador.
Sem comida, meu relógio ficou louco. Passou a anunciar a chegada de cada novo segundo aos gritos. 
Nunca tive grandes ambições. Não quero glória. Tampouco desejo um mandato de senador. Sonho com a solidariedade de uma cesta básica, a compaixão de um grão escorregando faringe abaixo.
Ardem-me as paredes, bombardeadas por jatos de suco gástrico. Mas já não sofro, senador. Sem alimento, encontrei a paz na melancolia da fome. A privação levou-me à ante-sala de outra esfera.
 Consola-me, senador, a certeza de que sua rotina alimentar logo estará normalizada. Quanto a mim…
Temente a Deus, sei que Ele há de acomodar no meu céu uma cozinha como a da residência oficial da presidência do Senado, tão farta que me propicie uma fome de senador, dessas que a gente resolve simplesmente abrindo a geladeira.
Força, Excelência!

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Segredos Bilionários do PT

O jornalista José Casado toca em um ponto importantíssimo em artigo no GLOBO hoje (ontem 15.Out.2013): a transferência de recursos dos pagadores de impostos brasileiros para ditadores de outros países, tudo sob sigilo total. É um absurdo, algo que nossa oposição, se existente, abordaria diariamente em cadeia nacional. Mas não. Essa afronta ao “contribuinte” passa praticamente despercebida. Vejam o artigo:
Os brasileiros estão obrigados a esperar mais 14 anos, ou seja, até 2027 para ter o direito de saber como seu dinheiro foi usado em negócios bilionários e sigilosos com Angola e Cuba.
Pelas estimativas mais conservadoras, o Brasil já deu US$ 6 bilhões em créditos públicos aos governos de Luanda e Havana. Deveriam ser operações comerciais normais, como as realizadas com outros 90 países da África e da América Latina por um agente do Tesouro, o BNDES, que é o principal financiador das exportações brasileiras. No entanto, esses contratos acabaram virando segredo de Estado.
Todos os documentos sobre essas transações (atas, protocolos, pareceres, notas técnicas, memorandos e correspondências) permanecem classificados como “secretos” há 15 meses, por decisão do ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, virtual candidato do PT ao governo de Minas Gerais.
É insólito, inédito desde o regime militar, e por isso proliferam dúvidas tanto em instituições empresariais quanto no Congresso — a quem a Constituição atribui o poder de fiscalizar os atos do governo em operações financeiras, e manda “sustar” resoluções que “exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa”.
Questionado em recente audiência no Senado, o presidente do banco, Luciano Coutinho, esboçou uma defesa hierárquica: “O BNDES não trata essas operações (de exportação) sigilosamente, salvo em casos como esses dois. Por que? Por observância à legislação do país de destino do financiamento.” O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) interveio: “Então, deve o Brasil emprestar dinheiro nessas condições, atendendo às legislações dos países que tomam emprestado, à margem de nossa legislação de transparência absoluta na atividade pública?” O silêncio ecoou no plenário.
Dos US$ 6 bilhões em créditos classificados como “secretos”, supõe-se que a maior fatia (US$ 5 bilhões) esteja destinada ao financiamento de vendas de bens e serviços para Angola, onde três dezenas de empresas brasileiras mantêm operações. Isso deixaria o governo angolano na posição de maior beneficiário do fundo para exportações do BNDES. O restante (US$ 1 bilhão) iria para Cuba, dividido entre exportações (US$ 600 milhões) e ajuda alimentar emergencial (US$ 400 milhões).
O governo Dilma Rousseff avança entre segredos e embaraços nas relações com tiranos como José Eduardo Santos (Angola), os irmãos Castro (Cuba), Robert Mugabe (Zimbabwe), Teodoro Obiang (Guiné Equatorial), Denis Sassou Nguesso (Congo-Brazzaville), Ali Bongo Odimba (Gabão) e Omar al Bashir (Sudão) — este, condenado por genocídio e com prisão pedida à Interpol pelo Tribunal Penal Internacional.
A diferença entre assuntos secretos e embaraçosos, ensinou Winston Churchill, é que uns são perigosos para o país e outros significam desconforto para o governo. Principalmente, durante as temporadas eleitorais.
Gostaria de crer que o PSDB vai, mesmo, usar isso contra o PT de forma sistemática nas eleições. Mas infelizmente não temos visto uma postura contundente e firme por parte dos tucanos, com raras exceções.
Muitos criticam a postura “radical” dos Republicanos nos Estados Unidos nessa questão do aumento do teto da dívida, mas ignoram que esse é o papel da oposição: colocar em pauta debates importantes sobre o país.
Aqui, o (des)governo reina absoluto, sem ser incomodado com suas estripulias, sem ter que dar justificativas concretas para tanta trapalhada. Sem oposição firme a democracia fica esvaziada. Acorda, Brasil!
Rodrigo Constantino - Veja.com