quinta-feira, 31 de março de 2016

ENQUANTO A OPOSIÇÃO PASSEIA EM LISBOA

EU não entendo essa oposiçãozinha microscópica...
QUAL É A DIFICULDADE DE ESCALAR UM PARLAMENTAR PARA FICAR MONITORANDO OS GOLPES QUE O desGOVERNO APLICA NA IMPRENSA NO DIA-A-DIA?

Ninguém faz nada mesmo no Congresso! Bota os caras pra ler jornal, ouvir rádio, ver TV e ler sites e redes sociais e REBATER na mesma hora as barbáridades que a gente encontra nesses meios de comunicação... e não são só os remunerados, não.
A gente lê, ouve e assiste os repórtes escreverem ou dizerem:
- “Para autores da denúncia contra Dilma, pedalada fiscal é crime de responsabilidade”.
A oposição NÃO PODE ACEITAR isso passivamente. Está errado! Não são 'para os autores da denúncia', é para a Constituição; é para a Lei 1.079. A questão é: 
- 'Diuma' COMETEU ou não os crimes?

Ora, uma abordagem como essa parece ter sido ditada pelo diretório do PT aos jornalistas. Passa a impressão de que os denunciantes fazem mero juízo subjetivo, decorrente, eventualmente, de sua antipatia pelo desGoverno.

FIXEM ESTA MÁXIMA: qualquer ação de um presidente da República contra a Constituição é crime de responsabilidade. É o que está no caput do Artigo 85, a saber: “São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal”.
FIM. Não há interpretação! O que deve ser provado é SE o crime foi ou não cometido!

Para PIORAR a situação do presidente criminoso, o constituinte REALÇOU alguns crimes. No Inciso VI, está escrito que é especialmente criminoso atentar contra a lei orçamentária. E a punição é estabelecida na Lei 1.079.
Qual punição?
- Impeachment.

Desta forma, a ÚNICA defesa que cabe ao desGoverno é afirmar que não 'pedalou' nem emitiu decretos ilegais. Dizer que 'é golpe', que as contas não foram analizadas pelo TCU (para depois dizer que o TCU não é o foro adequado para definir isso), que o FHC também pedalou... tudo isso é blá-blá-blá retórico de criminoso pego com a mão na cumbuca.

VAMOS TRABALHAR, OPOSIÇÃO?
- A oposição está em Lisboa, fazendo seminário...

ESPERO QUE TENHAM LIDO OS JORNAIS PORTUGUESES E TENHAM VISTO TV POR LÁ... OS PORTUGUESES TEM MUITO A NOS ENSINAR.

Baseado em posts de articulistas da Veja, Folha e O Globo.

quarta-feira, 30 de março de 2016

COMANDANTE DA FORÇA NACIONAL SE RENDE AO BRASIL

O coronel Adilson Moreira, que pediu demissão do comando da Força Nacional de Segurança, enviou um e-mail aos subordinados da corporação em que atribui a conflitos éticos a razão de sua saída.
No texto, ele afirma que o país é conduzido "por um grupo sem escrúpulos, incluindo aí a presidente da República". Dizendo-se envergonhado, Moreira acrescenta que sua saída foi uma exigência de sua família.
Leia a íntegra do texto:
"Caros TCs da FN,
Desejo lhes informar, que na data do dia 21Mar16, após reunião com a secretária e seu chefe de gabinete, solicitei a ela que me exonerasse do cargo no prazo máximo de 15 dias.
Como os senhores depositaram suas confianças em mim, solicitando minha permanência, nada mais justo do que lhes informar a minha decisão de não mais permanecer na FN.
Caríssimos, a única motivação que me prendia na FN era o desejo de não produzir nenhuma “solução de continuidade dos trabalhos”, sendo um facilitador das suas aspirações e assim mantive meu compromisso.
Fui a Santa Catarina em meados/fim de janeiro e solicitei a minha família a autorização para permanecer na FN até o fim dos Jogos Olímpicos e os convenci disso. Também informei ao meu amigo Nazareno de tal intenção, pois foi ele quem me trouxe para cá.
Somente aí aceitei o convite da secretária. No entanto, faço registrar, que o “conflito ético” de servir a um governo federal com tamanha complexidade política sempre me inquietou.
Agora em março não foi mais possível manter o foco na área técnica somente.
Minha família exigiu minha saída, pois não precisa ser muito inteligente para saber que estamos sendo conduzidos por um grupo sem escrúpulos, incluindo aí a presidente da República. Me sinto cada vez mais envergonhado. O que antes eram rumores, se concretizaram.
A nossa administração federal não está interessada no bem do país, mas em manter o poder a qualquer custo. Como o compromisso era de não causar solução de continuidade, solicitei para a secretária apontar em alguns dias um substituto.
Desse modo manterei nossa programação, sem “sobressaltos”.
Óbvio que passei por cima de algumas incoerências ao longo da caminhada aqui na FN, mas isso tudo fica no campo da experiência profissional. Entendo que nossos cronogramas estão muito ajustados e como tudo foi muito “socializado”, em termos de planejamento e execução, tenho a convicção de que tudo caminhe normalmente sem minha presença e com um novo Diretor.
O que posso dizer: MUITO, MUITO OBRIGADO PELA OPORTUNIDADE."

terça-feira, 29 de março de 2016

O Diplomata Rojo

VOCÊ VAI PENSAR: essa notícia eu já soube faz mais de uma semana! Mas leia até o final e surpreenda-se!

O deputado Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da Minoria na Câmara, apresentou representação contra o diplomata Milton Rondó Filho, chefe da coordenação-geral da Cooperação Humanitária e Combate à Fome do Itamaraty, por ele ter enviado telegramas a todas as embaixadas do Brasil no exterior alertando para a possibilidade de um golpe político no país. A ação foi protocolada na Procuradoria da República no Distrito Federal
Jungmann pede que o Ministério Público requisite abertura de inquérito policial para apurar ilícito previsto na lei 8429/92, que trata de improbidade administrativa.
O deputado Jungmann explica, na representação, que Rondó Filho pediu aos responsáveis pelas embaixadas a designação de servidor, “se possível diplomático”, para apoiar o diálogo entre o Itamaraty e a sociedade civil brasileira e a dos demais países. O diplomata conclama a população à “resistência democrática” e finaliza o documento com as palavras de ordem “Não ao golpe! Nossa luta continua!”.
Para Jungmann, o envio de comunicados às embaixadas brasileiras no exterior, sem a devida autorização, comunicando que havia um golpe em curso no Brasil, “atenta contra diversos princípios da administração pública”. “Rondó valeu-se de veículo de comunicação oficial para transmitir sua perturbada ideologia para órgãos de representação do Estado brasileiro em todo o mundo”, afirma o parlamentar do PPS.
No entender do deputado, a atitude de Rondó se torna ainda mais inaceitável quando se leva em conta que ela foi praticada na situação de crise política por que passa o Brasil. Jungmann classificou como “vexame perante a comunidade global” as circulares enviadas pelo diplomata.
Embora tenha sido expedido documento do secretário-geral do Itamaraty, Sérgio Danese, pedindo que a comunicação da conclamação fosse ignorada, Rondó retransmitiu outro comunicado intitulado “Carta aos movimentos sociais da América Latina”, assinado pela CUT, pelo MST e outros movimentos ligados ao PT em que se denuncia “o processo reacionário em curso no país contra o estado democrático de direito”.
Postado no Facebook pelo MBL

República de Curitiba - 323 anos

sexta-feira, 25 de março de 2016

Os Sete Enquadramentos de 'Diuma'

A revista IstoÉ listou os 7 crimes pelos quais 'Diuma' poderá ser condenada (e presa). Mesmo asim, ela continua rosnando que não cometeu crime algum para ser destituida da Presidência. Vamos fazer assim: processem a mulher, ela se defende e o resultado, cumpra-se... o resto é que é golpe!
“1- CRIME DE RESPONSABILIDADE
Obstrução da Justiça I:
Dilma disse a Lula que enviaria a ele um termo de posse de ministro para ser utilizado em caso de necessidade.
Obstrução da Justiça II:
Dilma Rousseff escalou Delcídio Amaral para articular a nomeação do ministro Marcelo Navarro Dantas, do STJ, em troca da soltura de presos da investigação policial.
Obstrução da Justiça III:
Aloizio Mercadante foi escalado para tentar convencer Delcídio Amaral a não fechar acordo de delação premiada e chegou a insinuar ajuda financeira.
Obstrução da Justiça VI:
Delcídio Amaral afirmou que Dilma costumava dizer que tinha cinco ministros no Supremo, numa referência ao lobby do governo nos tribunais superiores para barrar a Lava Jato.
(Enquadramento legal: Inciso 5 do Artigo 6º da Lei 1.079/1950)
2- CRIME DE DESOBEDIÊNCIA
Nomeação de Lula no Diário Oficial:
Apesar de decisão da Justiça Federal que sustava a nomeação do ex-presidente para a Casa Civil, Dilma fez o ato ser publicado no Diário Oficial da União.
(Enquadramento legal: Artigo 359 do Código Penal)
3- EXTORSÃO
Ameaças para doação de campanha:
Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, afirmou ter pago propina à campanha presidencial em 2014 porque teria sido ameaçado pelo ministro Edinho Silva, então tesoureiro de Dilma.
(Enquadramento legal: Artigo 158 do Código Penal)
4- CRIME ELEITORAL
Abuso de poder político e econômico na campanha de 2014:
Dilma é acusada em ação no TSE de se valer do cargo para influenciar o eleitor, em detrimento da liberdade de voto, além da utilização de estruturas do governo, antes e durante a campanha, o que incluiria recursos desviados da Petrobras.
Caixa 2:
A PF apontou no relatório de indiciamento do marqueteiro do PT João Santana e de sua mulher, Mônica Moura, que o casal recebeu pelo menos R$ 21,5 milhões entre outubro de 2014 e maio de 2015 do “departamento de propina” da Odebrecht.
(Enquadramento legal: Art. 237, do Código Eleitoral)
5- CRIME DE RESPONSABILIDADE FISCAL
Pedaladas fiscais:
(Enquadramento legal: Inciso III do Art. 11 da Lei 1.079/1950)
Decretos sem autorização do Congresso:
(Enquadramento Legal: Inciso VI do Artigo 10 da Lei 1.079/1950)
6- FALSIDADE IDEOLÓGICA
Escondendo o rombo nas contas:
(Enquadramento legal: Art. 299 do Código Penal)
7- IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Visita político-partidária:
Dilma foi denunciada na Justiça por mobilizar todo um aparato de governo – avião, helicóptero, seguranças – para prestar solidariedade a Lula em São Bernardo.
(Enquadramento legal: Art. 11 da Lei nº 8.429/1992)”

Antagonizando

O PT não aprende com seus erros...
Depois de levar uma surra do STF aparelhado e reaparelhado no transcurso do 'mensalão', o Partido dos Trabalhadores que não trabalham, dos estudantes que não estudam, dos intelectuais que não pensam e dos idiotas úteis que 'rosnam' palavras de ordem do Pablo Vilaça, Tico Santa Cruz, Sibá Machado, Emir Sader, Paulo Henrique Amorim e coisa pior... querem transformar o petrolão num singelo CAIXA 2 de todos os partidos:
- Se todos são culpados, somos todos inocentes!

A porta-voz da 'pegadinha' é a articulista da Folha de S.Paulo, orientada por José Dirceu - Monica Bergamo:
- “De acordo com uma fonte que tem acesso direto à cúpula da Odebrecht, a Operação Lava Jato chegou ao coração do caixa dois da empresa, o que poderia atingir não apenas quase todo o universo político, mas também setores do Judiciário, da diplomacia, dos militares e até do Ministério Público".
- "Segundo o interlocutor, a lista de mais de 300 políticos e duas dezenas de partidos divulgada anteontem pela Polícia Federal seria apenas um leve aperitivo do que os arquivos da Odebrecht podem conter. Ele lembra que se trata de um papel que estava na casa de um diretor de segundo escalão da empreiteira".
- "Há inclusive uma aposta de que, de tão abrangente e explosiva, a Lava Jato poderia caminhar inclusive para uma operação abafa".

Depois de defender a Odebrecht por um ano e meio, a imprensa petista mudou de estratégia.

A operação Xepa demonstrou que a campanha de 'Diuma', em 2014, e antes disso a reeleição de Lula em 2006, foi bancada com dinheiro de propina da empreiteira. Assim como nos tempos do mensalão, a única saída para o PT, agora, é alegar que se tratou de caixa 2, e que todos os partidos se beneficiaram do mesmo esquema.

Mas força tarefa da Lava-Jato não é tonta. E sabe perfeitamente que o petrolão, ao contrário do que diz a imprensa petista, não é caixa 2.
Tanto que diretores da Petrobrás e lobbistas ficaram milionários... e a empresa, falida!

Via O Antagonista

quarta-feira, 23 de março de 2016

Até onde Odebrecht deixará o melado escorrer?

Na nota que a Odebrecht divulgou para anunciar que seus executivos suarão o dedo na Lava Jato, o caminho da pólvora está esboçado em dois trechos. Num, a empreiteira informa que proporcionará aos investigadores uma “colaboração definitiva”. Noutro, insinua que ajudará a escancarar “a existência de um sistema ilegal e ilegitímo de financiamento do sistema partidário-eleitoral do país.” Se a maior construtora do país estiver falando sério, o Planalto Central está na bica de virar uma espécie de Papuda hipertrofiada.
A delação coletiva da Odebrecht deveria começar por um pedido de desculpas individual do seu presidente, Marcelo Odebrecht. Em outubro de 2013, quando a construtora foi jogada no ventilador da Lava Jato pela primeira vez, o príncipe da construção pesada divulgou uma nota. Nela, fez pose de vítima.
Marcelo Odebrecht escreveu: “Neste cenário nada democrático, fala-se o que se quer, sem as devidas comprovações, e alguns veículos da mídia acabam por apoiar o vazamento de informação protegida por lei, tratando como verdadeira a eventual denúncia vazia de um criminoso confesso que é 'premiado' por denunciar a maior quantidade possível de empresas e pessoas.''
O tempo passou. Oito meses depois, Marcelo Odebrecht estava preso em Curitiba. Acomodado no banco da CPI da Petrobras, foi tratado pelos parlamentares com uma fidalguia cúmplice. Sentiu-se à vontade para desafiar a paciência alheia. Disse que jamais seria um delator porque não tinha o que delatar.
Diante das câmeras, Marcelo Odebrecht evocou suas duas filhas para manifestar a aversão que nutre (ou nutria) pelo papel de dedo-duro. “Se elas brigassem, eu perguntasse quem começou, e uma dedurasse a outra, eu talvez brigasse mais com quem dedurou do que com aquela que fez o fato.”
Agora, cercado pela força-tarefa da Lava Jato e já condenado pelo juiz Sérgio Moro a 19 anos de cana, Marcelo Odebrecht, como o sapo de Guimarães Rosa —que pula por precisão, não por boniteza— percebeu que era hora de exercitar o dedo. Sob pena de repetir no petrolão o drama vivido no mensalão pela banqueira Kátia Rabelo e pelo operador de arcas clandestinas Marcos Valério, que foram enviados à cadeia pelo STF com as maiores penas .
O problema é que a Odebrecht achega-se ao guardachuva da delação com grande atraso. Os investigadores já apalparam até as provas da existência de um departamento de propinas na construtora. Avisam que, para obter benefícios judiciais, os executivos da Odebrecht terão de contar coisas que a Polícia Federal e a Procuradoria ainda não saibam.
Um dos integrantes da força-tarefa da Lava Jato disse ao blog que estranhou o trecho da nota da Odebrecht em que a construtora anuncia seu interesse em colaborar a despeito de não ter “responsabilidade dominante sobre os fatos apurados na Operação Lava Jato.” É como se repetisse, com outras palavras, a tese segundo a qual as empreiteiras não são corruptoras, mas vítimas de extorsão praticada por prepostos que os políticos acomodam na engrenagem do Estado. “Se vierem com essa conversa fiada, não tem acordo”, diz o investigador.
Dependendo do que Marcelo Odebrecht e seus executivos disserem, os depoimentos podem deslocar pedaços da investigação de Curitiba para Brasília. Espera-se que pinguem dos seus lábios, por exemplo, detalhes sobre as conexões monetárias da construtora com as arcas do comitê Dilma-2014, com o Instituto Lula, com a empresa de palestras do ex-presidente petista e com o célebre sítio de Atibaia.
De resto, flutuam na atmosfera tensa de Brasília um lote de perguntas: a Odebrecht jogará a oposição na frigideira? E quanto ao PMDB do vice-presidente Michel Temer? Logo, logo o país saberá até onde a Odebrecht está disposta a deixar o melado escorrer.
Josias de Souza

terça-feira, 22 de março de 2016

Enquanto o Lula Não Vêm

Enquanto LULA não assume a Casa Civil, se é que vai, EVA CHIAVON foi designada como interina. Conheça sua Ministra Chefe da Casa Civil em exercício:

Normalmente se alardeia que Eva Chiavon seria “apenas uma enfermeira”. Portanto, não teria qualificações para ocupar cargo de tamanha importância, já quando foi nomeada para o Ministério da Defesa. 
Diz-se também que a indicação de Eva teria “gerado insatisfação” nos militares pelo fato da mesma ser casado com um líder do MST. 

Vamos lá.
Dados: 
– Além de ser enfermeira, é graduada em Planejamento Estratégico Público Participativo.
– No Ministério da Defesa, Eva ocupou cargo de mesmo status que o Chefe do Estado Maior conjunto das Forças Armadas. Mas, com atribuições bem diferentes. É um cargo de natureza especial, 40 horas semanais e possui um salário de R$ 14.289,00.
- Como secretária de Jaques Wagner, participou também do Conselho de Administração de empresas públicas, como a quase desconhecida sociedade Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A e a Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A. Portanto, em junho de 2015 a então secretária–geral recebeu, além do salário do MinDefesa,  JETONS de R$ 13.690,00.
- Antes de ir para a Defesa, Eva exerceu função nos Ministérios do Trabalho; Secretaria de Relações Institucionais; Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social; e Planejamento, Orçamento e Gestão.

Opinião do redador da Revista Sociedade Militar:
Ouve-se na internet que os militares estariam “irados” com a indicação de Eva Chiavon para a defesa? Será mesmo? 
Não há qualquer base para se afirmar isso. 
Faz pouquíssimo tempo que a referida secretária foi condecorada pelo Exército, recebendo então a medalha do PACIFICADOR e pelo Ministério da Defesa, com a Medalha do Mérito Desportivo Militar (fev/2015). 
A medalha do PACIFICADOR foi concedida ainda pelo Comandante Enzo Peri, quando a então Secretária-Geral ocupava  cargo no Ministério do Planejamento.

Porém, Eva Chiavon está longe de ser a única pessoa ligada a esquerda ocupando cargos no Ministério da Defesa. Segundo informações amplamente divulgadas, há outros. Perpétua Almeida, ex-deputada do PCdoB é um exemplo.
Recentemente levantou-se a hipótese de que membros civis do MinDefesa poderiam repassar informações importantes para familiares. Sobre isso, as atividades das Forças Armadas são extremamente segmentadas, principalmente no que diz respeito a informações classificadas com alto grau de sigilo. Não é coerente crer que as referidas administradoras têm acesso a qualquer dado que ponha em risco a segurança nacional.

Sim, é verdade que o sobrenome Dal Chiavon é estreitamente ligado ao Movimento dos Trabalhadores sem Terra. Figuram aí o nome de Francisco Dal Chiavon (liderança do movimento) e de Augusto Cezar Dal Chiavon, jovem médico, recentemente formado na Escuela Latinoamericana de Medicina, em Cuba. Contudo, isso não proporciona qualquer embasamento legal para que a Secretária-Geral seja afastada de suas funções.

Eva Maria Cella Dal Chiavon nasceu em Coronel Freitas-SC, em 1960. Era, por sua rigidez, conhecida por alguns como “DILMA da BAHIA”. Foi nomeada por Jaques Wagner em janeiro de 2015 para o cargo à Frente da Secretaria Executiva do Ministério da Defesa. 
A 'enfermeira' anteriormente foi secretária-executiva em quatro ministérios.




Read more http://www.sociedademilitar.com.br/wp/2015/09/servico-de-informacoes-eva-chiavon-quem-e-e-o-que-faz.html

segunda-feira, 21 de março de 2016

É a Exacerbação da Sem-Vergonhice

Editorial do Estadão de 21/03/2016: Se algum ministro do STF ler vai entender direitinho o que precisa ser feito (menos o Marco Aurélio de Mello, esse tem dívida de nomeação da filha para o TST pela 'Diuma')...
"O PT mostra que é capaz de ir ainda mais longe em sua perversa retórica. Diante dos avanços da Operação Lava Jato, o partido não tem se contentado em dizer que o que fez não foi ilegal ou que seu líder e seu séquito não são criminosos. Apregoam abertamente a ideia de que os criminosos estão do outro lado do balcão. Nessa tresloucada visão, os contrários à lei seriam a Polícia Federal, o Ministério Público e o Poder Judiciário – muito especialmente o juiz da 13.ª Vara Federal de Curitiba, Sergio Fernando Moro (...)
Parece maluquice, mas é apenas a exacerbação da sem-vergonhice: o PT anda querendo criminalizar a Operação Lava Jato. Tal tentativa só pode ser a reação desesperada de quem não tem fatos nem argumentos a apresentar em sua defesa. Afinal, responde pelo saque do Brasil. Manifesta completo desespero, pois o movimento de criminalizar o Poder Judiciário, a Polícia Federal e o Ministério Público não tem qualquer respaldo jurídico, nem muito menos apoio popular (...)
Nos últimos dias, a campanha contra o juiz da 13.ª Vara Federal de Curitiba recrudesceu sensivelmente, após a retirada do sigilo do processo envolvendo o ex-presidente Lula e a consequente divulgação de áudios gravados. Como o que foi revelado não agradou nem a Lula nem a Dilma – afinal, a cafajestagem explícita nas conversas faz corar frades de pedra –, o PT e o Palácio do Planalto tentaram tratar como criminosa a decisão de Moro.
Pura encenação. Sabe-se bem que as escutas foram feitas de acordo com a lei e, portanto, podem ser usadas em juízo como prova contra Lula. A tentativa de criminalizar a decisão de Moro de levantar o sigilo das gravações é coisa de aloprados. Entre os pilares da isenção do Poder Judiciário está o princípio do livre convencimento do juiz. Pretender que uma decisão judicial fundamentada – com amplos e sólidos argumentos, diga-se de passagem – seja tratada como se fosse um crime, pela simples razão de haver produzido efeitos políticos contrários aos interesses dos inquilinos do Palácio do Planalto, equivale a querer que o País volte aos tempos do absolutismo. Um Estado Democrático de Direito tem muitas garantias, mas entre elas não está a imunidade para o ilícito".

O Diálogo Maldito

Carlos Velloso, que foi presidente do STF e do STJ, deu uma importante entrevista à coluna de Sonia Racy, no Estadão.
Questionado se Sergio Moro cometeu um abuso ao divulgar o grampo entre Lula e Dilma Rousseff, ele respondeu:
"Penso que não. A Constituição consagra o princípio da publicidade dos atos processuais, ao estabelecer, no art. 5º, LX, que "a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem." Ora, as gravações estão nos autos, constituem atos processuais e o processo é público. O telefone que estava grampeado era o do investigado. A presidente telefonou para o investigado e veio para os autos o diálogo maldito, que deve ser avaliado pelo Ministério Público. E este, se entender que houve a prática de crime por parte da presidente da República e de novo crime por parte do investigado, pedirá a remessa das peças ao Supremo. O juiz Moro está conduzindo as ações penais com severidade, o que é bom, mas com critério e com respeito ao devido processo legal".
Carlos Velloso também defendeu o fim do foro privilegiado:
"O foro privilegiado é algo não condizente com a república. Considero-o ofensivo aos princípios republicanos e aplaudo decisões do Supremo que não o admitem e que mandam para o juízo de 1º grau quem, pela Constituição, não detém o privilégio. Quando estava no Supremo eu já o classificava como uma excrescência. Temos esse foro por termos tido monarquia, que se caracteriza pelas distinções, pelos privilégios. Os Estados Unidos, que sempre foram república, não o conhecem".
E atacou Lula por ter cobrado gratidão de Rodrigo Janot:
"Não faz sentido falar em ministros do FHC, do Lula, do Collor... Nenhum ministro chega ao Supremo de graça. Geralmente chega com uma biografia construída ao longo de anos. Ele pode ser grato a quem o nomeou, mas gratidão não se confunde com servilismo ou sacrifício da consciência. Quem chega à corte com uma biografia não vai querer emporcalhá-la. Só se for um idiota. E um idiota não deveria estar lá. Somente um presidente mau caráter seria capaz de pedir ao ministro que indicou algo capaz de emporcalhar sua consciência e sua biografia".

sábado, 19 de março de 2016

Os Indigentes de Esquerda

Que tipo de indigente moral (e/ou mental) é capaz de, a essas alturas do campeonato, não ser tomado por um completo sentimento de admiração pelos PROFISSIONAIS - do Judiciário, do Ministério Público e da Polícia Federal - que há dois anos dedicam suas VIDAS a uma operação capaz de quebrar todos os paradigmas do país do "jeitinho"?
A Lava Jato ACABOU com o dito popular que afirmava que, no Brasil, só pobre e preto vai pra cadeia.
A Lava Jato encarcerou altos diretores de estatais, alguns dos homens mais ricos do país e políticos poderosos, ligados a um governo que está em seu QUARTO mandato.
A Lava Jato já recuperou e devolveu aos cofres públicos TRÊS BILHÕES DE REAIS; e tem a ambição de encontrar e devolver outros VINTE E UM BILHÕES, recuperados do maior escândalo de corrupção da HISTÓRIA DA HUMANIDADE.
(Apenas para efeito de comparação: o orçamento INTEIRO do programa Bolsa Família para o ano de 2016, é de 28 bilhões; a Lava Jato quer recuperar dinheiro suficiente para manter quase um ano de sustento para os "pobres" do Brasil, aqueles que o atual governo tanto diz favorecer, contra a sanha opressora do capitalismo)
Muito especialmente da parte de vocês, que se dizem "de esquerda", causa inconformismo que não estejam, neste momento, aplaudindo efusivamente a atuação desses SERVIDORES PÚBLICOS - concursados e "de carreira", como vocês mesmos sempre afirmam que devem ser os servidores.
Causa assombro a alguém normalmente crítico do serviço público - como eu -, que pessoas "de esquerda" não estejam VIBRANDO com as ações inclementes e destemidas de servidores públicos - preferindo operar verdadeiros malabarismos verbais e intelectuais para tentar proteger POLÍTICOS - uma gente vil, suja, grosseira, leviana e desonesta.
A hipótese da Lava Jato tornar-se algo PERMANENTE - dizem que pode acontecer - é uma espetacular esperança para o futuro: para que os políticos (qualquer político) NUNCA MAIS tenham paz.
Os nerds de óculos da força-tarefa da Lava Jato - muitos deles jovens na faixa dos 30 anos - representam a fé que este país, mesmo desgraçado por tantos anos do lixo ideológico representado pelo lulo-petismo, pode, enfim, ressurgir; e, surpreendentemente, virar o jogo que perdia por um impiedoso - e aparentemente irreversível - sete a um.

sexta-feira, 18 de março de 2016

GRAMPOS: Legais ou ilegais?

Modesto Carvalhosa é um jurista e advogado brasileiro. Autor do livro "Considerações sobre a Lei Anticorrupção das Pessoas Jurídicas" (editora Thomson Reuters-Revista dos Tribunais, 432 páginas), lançado em março de 2015, e coordenador da obra "O Livro Negro da Corrupção" (editora Paz e Terra, 1995). No início da década de 90, Modesto Carvalhosa participou da Comissão Especial de Investigação, criada pelo então presidente Itamar Franco logo após o escândalo dos "Anões do Orçamento”.
Ele foi entrevistado pela Folha de S.Paulo com publicação em 18/03/2016. A entrevista destrói com o editorial do prórprio jornal neste dia.

Como o senhor avalia os grampos telefônicos e a suspensão do sigilo dessas ligações pelo juiz Sergio Moro?
Modesto Carvalhosa - As pessoas estão desviando o foco do assunto. As gravações são evidentemente legais, e o juiz estava autorizado a suspender o sigilo. Isso é inquestionável. Não podemos fugir do principal, que é da mais profunda relevância: o crime de obstrução praticado pela presidente. O juiz Sergio Moro tinha o dever de tomar uma providência.
O juiz podia, então, retirar o sigilo de uma conversa entre a presidente e Lula?
Não era uma questão de poder. Era uma obrigação irrecusável, um dever funcional absoluto de fazê-lo. Se não o fizesse, era inclusive caso de prevaricação. A Constituição prevê que qualquer cidadão tem a obrigação de prender quem for encontrado em flagrante delito. Imagine, então, um juiz diante dessa situação, tentando interromper um crime.
Qual o enquadramento do crime da presidente?
Dilma infringiu o artigo 85 da Constituição Federal [que trata dos crimes de responsabilidade] e violou os artigos 6o e 9o da Lei do Impeachment [crimes contra o livre exercício dos Poderes constitucionais e contra a probidade na administração]. Foi uma manobra para tirar o processo de Lula da primeira instância, um crime que começa com a nomeação, passa pelo termo de posse –como se fosse um salvo-conduto para o político – e chega à posse de fato.
Nesse cenário, como fica a questão do processo de impeachment de Dilma Rousseff na Câmara Federal?
Os deputados têm agora um grande argumento para dar início a esse processo. Não é sequer preciso um novo pedido, basta fazer um aditamento ao já existente, e é possível fazer isso na hora, sem necessidade de prova. É o chamado aditamento por fato notório.
Há, repito, crime de obstrução da Justiça cometido pela presidente da República em coautoria com Luiz Inácio Lula da Silva, não se trata de uma tentativa.
Isso é muito grave, mais do que as chamadas pedaladas fiscais que anteriormente motivavam o pedido de impeachment.

Eu sei que alguns preferem a opinião dos estudantes de direito repetentes e quase jubilados que tomam banho uma vez por semana quando pegam chuva, mas isso é uma questão de preferência. A lei é para quem entende, não para quem palpita.

quinta-feira, 17 de março de 2016

Sonho da Última Noite de Verão

Depois que fiquei sabendo das gravações dos telefonemas de Lula, passei a noite e boa parte da madrugada ouvindo tudo que consegui por as mãos. É estarrecedor, embora não seja surpreendente. Desde 1987 que ouço histórias dessa gente, ainda ladrões de sindicato. Logo formaram um sindicato de ladrões para tomar as prefeituras do Grande ABC e não pararam mais. Dito assim parece que estou fantasiando, mas acreditem: eu sei! Detalhes! Como foram financiados por organizações alemãs, como pensavam na época e depois como foram abduzidos pela esquerda recém saída do pau-de-arara, formando o triplé: operários, ideólogos e artistas. O resto da história vocês sabem! Muitos de vocês chegaram a votar neste carcamano, pelo menos em 2002. Adiante! 

Ouvi as gravações noite a dentro: Lula x 'Diuma', Lula x Jaques Wagner, Lula x Barbosa (Ministro da Fazenda, constragidíssimo), Lula x Sigmaringa, Lula x Paulo Vannuchi, Lula x Alberto Carlos, Lula x Wadih Domous, Lula x Ruy Falcão, Lula x Eduardo Paes, Lulinha x Kalil Bittar (Kalil Bittar pediu a Lulinha permissão para levar um hóspede ao sítio em Atibaia. Não a seu irmão, Fernando, 'dono' do sítio)...
Paralelamente acompanhei pela TV o noticiário formal e pela internet a rádio CBN: centenas de entrevistas, gente a favor e contrária, malucos de todos os naipes, idiotas togados, parlamentares comprados, jornalistas ideológicos, acadêmicos abestalhados, gente competente, ignorantes, todos... Depois fui dormir.

O telefone tocou. Era o Teori Zawaski querendo saber o que fazer. Eu disse: manda prender! Todos!
- Mas você está louco? E quem vai governar a nação?
Perguntei quem nos governa desde que esse bando se apoderou do poder. Nós somos membros da facção, figurantes com a missão inquestionável de promover o recolhimento de dinheiro para sustentar essa corja. Que importância isso teria? Mas se precisava de um nome, disse a ele para ligar para o meu amigo Roberto Silva. Ele saberia montar uma equipe de gente direita que pudesse levar o país adiante e de forma honrada, competente e em segurança. Ele anotou o telefone do Beto e desligou. Eu voltei a dormir.

Hoje quando acordei verifiquei que a bandalheira continua. Pior: agora cedo já tinha cerca de cem idiotizados em frente ao Palácio do Planalto para apoiar Lula em sua posse. Os vizinhos saem de casa para trabalhar como se fosse um dia normal. O porteiro me cumprimenta enquanto saio para ir a feira livre, comprar legumes, verduras e frutas frescas, que estão com preços pela hora da morte. Não encontrei ninguém aos gritos de Fora Lula, Fora PT, Abaixo Cunha, Renan vai tomate crú, Dilma renuncie... nada!

Acho que o Teori Zawaski não me ligou, devo ter sonhado. Foi só um sonho da última noite de verão em Curitiba. Agora começa a esfriar.

quarta-feira, 16 de março de 2016

O Golpe da Babá

A fotografia da família carioca servida de uma babá uniformizada a caminho da manifestação de domingo (13/03/16) é poderosamente representativa. Retrato, porém, não dos que protestaram livremente, mas daqueles que perderam o controle da narrativa escrita nas ruas.
Nunca antes na história deste país uma derrota passou tanto recibo (não houve caixa dois.)
Associada à ideia de relação escravista, a exploração histérica da imagem reagiu à constatação de que elite nenhuma no mundo é capaz de reunir milhões de pessoas; sobretudo, expôs uma militância desesperada, que nada entende sobre o país em que vive e sobre o povo que pretende proteger.
A preocupação, claro, nunca foi a babá -que está bem, empregada, com carteira assinada e impostos recolhidos, que valoriza a relação formal eletiva que estabeleceu com os patrões, que emprega, ela mesma, alguém para cuidar de seus filhos e que se declara, atenção, a favor dos protestos. Angélica... Ninguém entre os indignados seletivos estava interessado nela. Importava o quadro.
Jamais tantos Debret e Rugendas circularam pelas redes sociais -iconografia destinada à distorção que ainda garante uns milhões à indústria dos fabricantes de oprimidos e de protetores de oprimidos.
A fotografia, então, era comparada a telas em que escravos carregam seus senhores em liteiras. Gente bacana embarcou nessa. Reagiam à percepção de que havia nas ruas bem mais do que burgueses zelosos de seus privilégios de classe -leitura que suponho assustadora para quem se julga dono e controlador das massas.
Era o povo, mané!
Não tardou, portanto, para que pipocasse o tipo doente da hora, milho maduro num país em que cindir a população é política de Estado: o camarada que, em meio a uma manifestação de brasileiros, quantifica negros para comprovar uma tese.
A mobilização urgente desses recenseadores ideológicos programados para forjar o "nós contra eles" é outro instantâneo do desespero. Registra o chororô dos que sentem murchar os instrumentos por meio dos quais exercem poder.
Assim, são capazes de transformar o Brasil numa Noruega para que 5 milhões de pessoas reunidas país adentro passem por ricos opressores de olhos azuis.
Não é que tenham perdido o domínio da narrativa costurada no chão, entre as gentes. (Angélica tem escolha e não está nem aí para vocês.) Perderam-se até dos mais elementares recursos da mistificação, aqueles que simulavam pisar na realidade.
Não os encontrarão novamente. Não enquanto tiverem de negar o que o delator gravou. Não enquanto carregarem passivo tão pesado, essa jararaca a subjugá-los.
E ainda há, no caráter das manifestações em curso, a cultura da independência - o repúdio à figura de qualquer político que tenha sido omisso ou passivo diante da sucessão de crimes ora descortinados.
Aécio e Alckmin foram hostilizados e, embora o tenham sido por 4 ou 5 milhões a menos de pessoas do que Dilma, o desprendimento dos manifestantes causa curto-circuito naqueles que precisam atribuir a uma população moralmente indignada o símbolo de partidos adversários. Ufa!
Compreendo que não seja fácil assimilar tanta coisa e uma derrota de tal magnitude. Foi golpe mesmo. Como não? A maior manifestação pública da história do Brasil não apenas não teve os que se consideram proprietários da voz das ruas como foi contra eles e tudo quanto significam.
Que pernada!

Carlos Andreazza

segunda-feira, 14 de março de 2016

The Day After

Foi uma festa cívica!
O dia 13 de março, como já havia acontecido em 1964, deu ao desGoverno do turno o recado que eles mais temiam: são desprezados pela população! Para a justiça o recado foi claro: nós apoiamos vocês!
Mas deu também um recado a opoziçãozinha microscópica: vocês também não são o nosso sonho de consumo!
E mais: mostrou para a classe política que a melhor imagem que a população tem deles é de que são incompetentes! A MELHOR imagem!

E a população tem razão!
No meio disso tudo, manifestações colorindo o Brasil de verde e amarelo, as ruas tomadas, as praças lotadas de gente reverenciando a POLÍCIA... e os nossos políticos discutindo qual a melhor saída para a crise política...
A CRISE POLÍTICA são os nossos próprios políticos!
- Incompetentes;
- Despreparados;
- Inertes;
- Ineficazes;
- Ineficientes;
- Caros;
- Boçais... e um sem números de etc...

Uma renúncia coletiva traria mais vantagens ao país do que as sugestões discutidas entre eles até agora: semi-presidencialismo, parlamentarismo, impeachment da presidente, cassação da chapa eleitoral...
Começando de traz pra frente:
- Cassação da chapa eleitoral com novas eleições para eleger QUEM? Aécio? Alkmin? Serra? Marina Silva? Quem? E olha que esses são os considerados com chances e 'melhorzinhos'... Nenhum deles é o sonho de consumo da população! Esta ação só seria realmente válida se fossem cassados também os registros partidários de PT, PP e PMDB; por uso de dinheiro produto de corrupção na Petrobras e outras empresas e obras. Os políticos eleitos de 2006 pra cá, desses partidos, tornados inelegíveis por 8 anos. Sim! Todos usaram dinheiro dos diretórios, todos estão CONTAMINADOS.

- Impeachment da presidente só? E o presidente da Câmara? E o presidente do Senado? São todos partícipes de uma mesmo crime: a corrupção! Sou mais simpático a versão anterior, completa, com a limpeza generalizada. Eu citei acima PT, PP e PMDB, por razões óbvias: estão envolvidos na Lava-Jato. Mas não pensem que os partidos da 'base alugada' poderiam se safar desta. Todos foram comprados! É só uma questão de apurar, identificar e punir!

- Parlamentarismo? Já houve um plesbicito em passado recente e parlamentarismo não foi a escolha da população. Por que os políticos insistem? Porque isso lhes salva o pescoço e ainda mais: lhes dá mais poder! E PODER é uma coisa que não devemos dar a estes políticos que aí estão, seja na situação ou na oposição. São todos corruptos, salvo um ou outro que AINDA é preciso identificar.

- Semi-presidencialismo? Nem preciso comentar muito, é um parlamentarismo com a mácula do golpe de estado sem deposição da presidente da república, apenas sequestro de funções governamentais. Isso é só um arranjo, para obter apoio entre os políticos da situação que não aguentam mais a presidentA. Isso é verdadeiramente um GOLPE!

A chance está aí... o povo fez a sua parte, desde 2013 não sai das ruas protestando. Agora os empresários precisam se unir, passar a pagar impostos 'sub judice', paralizar o país com greves estratégicas, pressionar o desGoverno e os políticos até que eles saiam, renunciem, desistam... até que a Justiça os alcance!


terça-feira, 8 de março de 2016

Dia Internacional da Mulher

Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, que tal começar entendendo um pouco mais mulheres e homens?
Um estudo publicado em 2008 pela American Psychological Association, com dados de 55 países, revelou que:
1. Há um padrão em todas as sociedades humanas pesquisadas, um resultado que independe de tradição cultural, religião, nível de renda, etnia, idade e etc., em que mulheres tendem (ênfase no “tendem”) a ser mais carinhosas, mais expressivas emocionalmente e ter mais aversão ao risco. Homens tendem (ênfase no “tendem”) a ser mais competitivos, mais propensos a assumir riscos e menos expressivos emocionalmente. Surpresa para você? Para mim, não.
2. Quanto mais rica e educada uma sociedade, mais essas diferenças ficam nítidas, o que pode surpreender a patrulha ideológica. Quando homens e mulheres têm mais acesso a educação e renda, mais eles assumem os papéis “tradicionais” ou "naturais" de homens e mulheres. Como disse o colunista de ciência do New York Times John Tierney, “aparentemente as diferenças de personalidade entre homens e mulheres são menores em culturas tradicionais como na Índia ou no Zimbábue do que na Holanda ou nos EUA. Um homem casado com uma dona-de-casa num clã patriarcal em Botsuana é "mais parecido" com a esposa do que um casal que trabalha fora na Dinamarca ou na França."
Outro estudo neurológico importante, feito por pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, mostrou que os cérebros de homens e mulheres, após vistos em atividade utilizando as mais modernas técnicas de diagnóstico por imagem, funcionam de forma diferente. Não é questão de opinião, queridos, e a patrulha fascistóide pode reclamar à vontade contra os fatos. Os cérebros simplesmente funcionam de forma distinta, o que é comprovado cientificamente.
Para a médica PhD que conduziu a pesquisa, Dra. Ragini Verma, homens e mulheres “pensam diferente”. Homens teriam mais habilidades motoras e melhor percepção espacial, além de ser “monotemáticos”. Mulheres teriam mais memória, mais capacidade de adaptação social e são mais “multitarefa”. É claro que há exceções, mas esse é o padrão captado nos exames radiológicos e é o que mostra a experiência e o senso comum. O cérebro da mulher teria os hemisférios mais “colaborativos”, enquanto o cérebro masculino tende a focar mais em um ou outro hemisfério dependendo da tarefa.
Os antropólogos Mary C. Kuhn e Steven L. Stiner, da Universidade do Arizona, acreditam que foi exatamente a divisão de tarefas entre homens e mulheres que fez com que o homo sapiens vencesse os neandertais na luta pela sobrevivência. Os neandertais, talvez os primeiros defensores da ideologia do gênero, não viam diferença entre machos e fêmeas da espécie, o que fez com que virassem hoje apenas esqueletos em museus.
A jornalista e escritora Lori Gottlieb conduziu um longo estudo com milhares de mulheres e homens para saber como buscam novos parceiros para relações estáveis e descobriu características profundamente diferentes entre ambos. Dois exemplos:
1. Ela quis saber o que faz um solteiro dispensar um candidato ou candidata para um segundo encontro. Os homens citaram três motivos para não querer continuar se encontrando com uma determinada mulher. As mulheres citaram 300 motivos. Trezentos!
2. Ela perguntou a mulheres o que fariam se conhecessem um homem que fosse 80% do que elas consideram ideal. Elas responderam: “continuaria procurando”. A mesma pergunta, feita para homens, deu a resposta oposta: “80% do ideal? Eu caso na hora!" As respostas tinham variações, claro, pela idade. Os grupos foram divididos em solteiros na casa dos 20, dos 30 e dos 40 anos, com os mais velhos ficando, com o tempo, mais tolerantes com os potenciais parceiros.
Numa outra pesquisa, Lori Gottlieb quis saber como funcionavam os chamados “casamentos igualitários”, em que homens e mulheres dividiam todas as tarefas domésticas. Ela descobriu que os homens que varrem o chão e lavam pratos, por exemplo, recebem elogios mas, no geral, têm menos sexo com as esposas. As mulheres estudadas por Lori Gottlieb acham “suuuper bacana” os parceiros que cuidam da casa, mas transam menos com eles. Pense o que quiser sobre isso ou discuta com a jornalista ok? A matéria, publicada no New York Times, é essa:http://www.nytimes.com/…/does-a-more-equal-marriage-mean-le…
Ser intolerante com homossexuais, como são os psicopatas do ISIS, é tão primitivo e neandertal quando achar que homens e mulheres são biologicamente iguais, como defende a cartilha que é atualmente ensinada nas universidades com consequências desastrosas em termos de políticas públicas.
Nas escolas americanas, como consequência direta da praga politicamente correta, há o que a escritora Christina Hoff Sommers chama de “guerra aos meninos”. Toda a educação fundamental estaria voltada para valorizar as características femininas tradicionais em detrimento dos meninos, que estão rendendo menos, lendo menos, tirando menores notas e saindo mais da escola. Para o psicólogo Michael Thompson, hoje meninos são tratados nas escolas como “garotas com defeito”. Leia mais aqui:http://ideas.time.com/…/what-schools-can-do-to-help-boys-s…/
Se você quer comemorar o Dia Internacional da Mulher, comece permitindo que as mulheres sejam quem elas quiserem ser, sem patrulhas, sem histeria ativista, sem feminismo fascistóide. Deixe que sejam felizes como preferirem, seguindo suas vontades, instintos e emoções. A verdadeira liberdade não está em fazer homens se parecerem com mulheres ou vice-versa, mas deixar que sejam livres nas suas escolhas.
Vive la différence!
Link da pesquisa da American Psychological Association: http://psycnet.apa.org/…
Link da pesquisa da Universidade da Pensilvânia (Brain Connectivity Study Reveals Striking Differences Between Men and Women)http://www.med.upenn.edu/ap…/faculty/index.php/g275/p1938061
Alexandre Borges

Lula deveria contratar uma criança

No teatro infantil, com seus enredos básicos, sua comédia ingênua e seus exageros trágicos, as crianças se integram à catarse. Elas participam do espetáculo. Interferem na história, vaiam os vilões e torcem pelos herois. Avisam para a Chapeuzinho Vermelho, aos berros, que o Lobo Mau vai atacar. Às vezes, invadem o palco para evitar o ataque. O que faltou a Lula foi uma criança de cinco anos que saltasse da poltrona do teatro e gritasse para o mito do PT, a plenos pulmões: “Fuja dos seus amigos!”
Não bastasse o tríplex no Guarujá, que Lula alega ter desistido de comprar depois que virou escândalo; e o sítio de Atibaia, que virou escândalo porque o ex-soberano utiliza mesmo sem comprar, surge agora a cobertura de São Bernardo. Fica ao lado de outra cobertura, onde mora Lula. No papel, o imóvel foi “comprado” em 2011 por Glaucos da Costamarques, um primo do amigo José Carlos Bumlai, preso em Curitiba. Foi “alugado” para Lula, que prefere não ter vizinhos.
Presidente do Instituto Lula, o faz-tudo Paulo Okamotto explicou que o ex-soberano petista não quer ter ninguém morando do seu lado porque sabe do “desconforto” que é ter um vizinho político. Desconforto?!? Decerto Okamotto se refere ao risco de abrir a porta e dar de cara com agentes da Polícia Federal no hall do elevador. Mas as dúvidas continuam boiando no ar.
Por que diabos Lula não comprou, ele próprio, a cobertura ao lado? O primo de Bumlai afirma que pagou cerca de R$ 500 mil pelo imóvel. Isso é dinheiro de troco para Lula, um gênio das palestras invisíveis, que diz ter feito fortuna equiparando o preço de sua lábia à tabela de Bill Clinton, o conferencista mais caro do planeta.
Se houvesse uma criança de cinco anos na plateia, ao perceber que um primo de Bumlai entrara em cena, ela teria se esgoelado: “Não, não. Isso não!” Durante as visitas de Lula e Marisa Letícia às obras da reforma do tríplex do Guarujá, a criança teria entrado em desespero: “Pelo amor de Deus, do lado de Leo Pinheiro, dono da OAS, não!” Ao cruzar o portão do sítio de Atibaia, cedido pelos sócios de Lulinha e reformado pelo pool Odebrechet-OAS-Bumlai, a família Lula da Silva ouviria da criança: “Isso vai dar merda!”
Ah, que político imaculado seria Lula se tivesse do seu lado um conselheiro mirim, com cinco anos de idade!
Josias de Souza