sexta-feira, 29 de março de 2013

quinta-feira, 28 de março de 2013

Brasil do Atraso

Li no blog da Veja (Reinaldo Azevedo) e resolvi resumir aqui o que horas de reflexão poderiam demonstrar nosso atraso em pequenos detalhes do cotidiano. Sim, já fabricamos aviões e exportamos pra mais de 18 países - Estados Unidos incluso, graças também ao pai do meu amigo Roberto Silva e tio da querida Tania Varella; o coronel Renato - recentemente falecido. Faltou uma sessão do Congresso Nacional pra homenagear este visionário e importante empreendedor brasileiro. Mas aquela casa está mais ocupada em fazer dinheiro para seus ocupantes do que trabalhar pelo desenvolvimento do Brasil, então já não me espanto mais...

Voltando ao assunto que me fez postar esta matéria, assim como temos tecnologia de ponta pra fabricar aviões, temos falta de quase tudo para as ações mais simples do nosso cotidiano. Faltam médicos nos hospitais públicos do Andaraí e Bonsucesso - algumas das unidades de transplante mais importantes do país - porque um profissional capacitado custa anos de aperfeiçoamento, mas quem quer trabalhar lá por R$ 2 mil mensais? Enquanto isso no Congresso um mensaleiro condenado, digo, parlamentar, recebe no mínimo R$ 25 mil todo mês.

A sutil comparação está na observação dessas reproduções artísticas clássicas com a última imagem, uma fotografia atualíssima... acompanhe e compare:
“Açougue”, de Pieter Aertsen (1508-1575)
“O Açougue” de Annibale Caracci (1569-1609)
”O Açougue”, de Annibale Passerotti (1529-1592)
David Teniers o Jovem (1610-1690), pintou o seu “Açougue”
“O Açougue” de Reinier Coveyin (1636-1674)
 
E agora, a imagem de 2013 - fotografia de Sérgio Dutti,
num matadouro de Vazante - Minas Gerais. É de arrepiar!

O Brasil tem uma das pecuárias mais desenvolvidas e produtivas do mundo. O próprio ministro é um grande e competente produtor, até onde se sabe. É evidente que o país não pode conviver com essas cenas de horror. O que se tem ali é uma óbvia ameaça à saúde das pessoas. Estabelecimentos que praticam abates nessas condições não podem ser autuados. Têm de ser fechados.
O ministro, que ganhou uma pasta num daqueles acordões do governo Dilma com o PMDB, não pode fazer de conta que a coisa não lhe diz respeito. Sustentar que ignorava a existência do abatedouro clandestino, com o qual sua empresa negocia, ofende a inteligência e os fatos. Absurdos como esse correm o mundo e depõem contra o bom produtor brasileiro, que nada tem a ver com o descalabro.
Não! Não é mentira... é real.

DESDOBRAMENTOS:
(1) Polícia fecha abatedouro. Veja AQUI;
(2) PPS quer explicações do Ministro. Veja AQUI.
 

quarta-feira, 27 de março de 2013

Não São Confiáveis

Petistas, comunistas e psolistas... toda essa gente que se adona de discursos pra 'salvar a humanidade' logo desperta em mim a desconfiança. Posando de promotores, juízes e carrascos - tudo em um único tempo - refletem em suas falas o quanto são fascistas e desprezam a democracia.
Quem não comunga com suas idéias são taxados de pessoas contrárias aos interesses do povo, do país... Como não podem matar fisicamente seus oponentes, sem sofrer as consequências legais (se bem que lá em Santo André tem uma história mal contada que até hoje não ficou esclarecida), matam seus oponentes moralmente, políticamente.
O Brasil se tornou abrigo de gente que anda influenciando esses nossos 'politiqueiros' conteporâneos, que arrastam artistas e amantes dos pobres, para em seu nome praticar os mais repudiáveis atos de fascismo da história recente deste país.
Todos já conhecem a proteção irrestrita dada ao assassino italiano Battisti, travestido de escritor e tradutor em importante central sindical ligada ao Partido dos Trabalhadores. Até o STF se rendeu aos argumentos de independência sendo atacada pela Itália e aprovou sua permanência e não sua extradição, como seria o certo, diante de todas as convenções sociais e políticas de uma democracia.
Mas tem outro assassino italianao a solta por aqui, fundador até de um partido político recheado de minorias (?) que querem ter mais direitos e menos obrigações que a maioria nacional: o Psol. Esta pessoa atende pelo nome de Achille Lollo e como podem ver abaixo, é um humanista. Na concepção lá deles...
A PIRA HUMANISTA – O jovem Virgílio, minutos antes de morrer carbonizado, vítima
de um atentado terrorista praticado por Achille Lollo, na Itália, que hoje vive livre,
leve e solto no Rio. Foi um dos fundadores do PSOL, que hoje pretende dar
aula de democracia aos brasileiros. E o Rio de Janeiro está aceitando!

terça-feira, 26 de março de 2013

Outro Ponto de Vista


A verdade: eu menti.


Eu, de minha parte, vou dar uma contribuição à Comissão da Verdade, e contar tudo: eu era uma subversivazinha medíocre e, tão logo fui aliciada, já caí(jargão entre militantes para quem foi preso), com as mãos cheias de material comprometedor.       
       Despreparada e festiva, eu não tivera nem o cuidado de esconder os exemplares  d'A Classe Operária, o jornal da organização clandestina a que eu pertencia (a AP-ML, aliada ao PC do B, linha maoísta, a mesma que fazia a Guerrilha do Araguaia, no Pará). 
      Os jornais estavam enfiados no meio dos meus livros numa estante, daquelas improvisadas, de tijolos e tábuas, que existiam em todas as repúblicas de estudantes, em Brasília naquele ano de 1973. 
       Já relatei o que eu fazia como militante*. Quase nada. A minha verdadeira ação revolucionária foi outra, esta sim, competente, profícua, sistemática: MENTI DESCARADAMENTE DURANTE QUASE 40 ANOS!* (O primeiro texto fala em 30 anos. Eu fui fazer as contas, são quase 40 anos, desde que comecei a mentir sobre os 'maus tratos'. Façam as contas, fui presa em 20 de junho de 73. Em 2013, terão se passado 40 anos.)
       Repeti e escrevi a mentira de que eu tinha tomado choques elétricos (por pudor, limitei-me a dizer que foram poucos, é verdade), que me deram socos e empurrões, interrogaram-me com luzes fortes, que me ameaçaram de estupro quando voltava à noite dos interrogatórios no DOI-CODI para o PIC e que eu passava noites ouvindo "gritos assombrosos" de outros presos sendo torturados (aconteceu uma única vez, por pouquíssimos segundos: ouvi gritos e alguém me disse que era minha irmã sendo torturada. Os gritos cessaram - achei, depois, que fosse gravação - e minha irmã, que também tinha sido presa, não teve um único fio de cabelo tocado). 
      Eu também menti dizendo que meus algozesdiversas vezes, se divertiam jogando-me escada abaixo, e, quando eu achava que ia rolar pelos degraus, alguém me amparava (inventei um 'trauma de escadas", imagina). A verdade: certa vez, ao descer as escadas até a garagem no subsolo do Ministério do Exército, na Esplanada dos Ministérios, onde éramos interrogados, alguém me desequilibrou e outro me segurou, antes que eu caísse. 
      Quanto aos 'socos e empurrões' de que eu dizia ter sido alvo durante os dias de prisão, não houve violência que chegasse a machucar; nada mais que um gesto irritado de qualquer dos inquisidores; afinal, eu os levava à loucura, com meu enrolation. Eu sou rápida no raciocínio, sei manipular as palavras, domino a arte de florear o discurso. Um deles repetia sempre: "Você é muito inteligente. Já contou o pré-primário. Agora, senta e escreve o resto". 
      Quem, durante todos estes anos, tenha me ouvido relatar aqueles 10 dias em que estive presa, tinha o dever de carimbar a minha testa com a marca de "vítima da repressão". A impressão, pelo relato, é de que aquilo deve ter sido um calvário tão doloroso que valeria umanota preta hoje, os beneficiados com as indenizações da Comissão da Anistia sabem do que eu estou falando. Havia, sim, ameaças, gritos, interrogatórios intermináveis e, principalmente, muito medo (meu, claro).
       Torturada?! Eu?! Ma va! As palmadas que dei em meus filhos podem ser consideradas 'tortura inumana' se comparadas ao que (não) sofri nas mãos dos agentes do DOI-CODI. 
Que teve gente que padeceu, é claro que teve.  Mas alguém acha que todos nós que saíamos da cadeia contando que tínhamos sido 'barbaramente torturados' falávamos a verdade?
      Não, não é verdade. A maioria destas 'barbaridades e torturas' era pura mentira! Por Deus, nós sabemos disto! 
Ninguém apresentava a marca de um beliscão no corpo. Éramos 'barbaramente torturados' e ninguém tinha uma única mancha roxa para mostrar! Sei, técnica de torturadores. Não, técnica de 'torturado', ou seja, mentira. Mário Lago, comunista até a morte, ensinava: "quando sair da cadeia, diga que foi torturado. Sempre." 
     Na verdade, a pior coisa que podia nos acontecer naqueles "anos de chumbo" era não ser preso(sic). Como assim todo mundo ia preso e nós não? Ser preso dava currículo, demonstrava que éramos da pesada, revolucionários perigosos, ameaça ao regime, comunistas de verdade! Sair dizendo que tínhamos apanhado, então! Mártires, heróis, cabras bons.
       Vaidade e mau-caratismo puros, só isto. Nós saíamos com a aura de hérois e a ditadura com a marca da violência e arbítrio. Era mentira? Era, mas, para um revolucionário comunista, a verdade é um conceito burguês, Lênin já tinha nos ensinado o que fazer. 
       E o que era melhor: dizer que tínhamos sido torturados escondia as patifarias e 'amarelões' que nos acometiam quando ficávamos cara a cara com os "ômi". Com esta raia miúda que nós éramos, não precisava bater. Era só ameaçar, a gente abria o bico rapidinho.
      Quando um dia, durante um interrogatório, perguntaram-me  se eu queria conhecer a 'marieta', pensei que fosse uma torturadora braba. Mas era choque elétrico (parece que 'marieta' era uma corruptela de 'maritaca', nome que se dava à maquininha usada para dar choque elétrico). Eu não a quis conhecer. Abri o bico, de novo.
 
      Relembrar estes fatos está sendo frutífero. Criei coragem e comecei a ler um livro que tenho desde 2009 (é mais um que eu ainda não tinha lido): "A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça", escrito pelo coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra. Editora Ser, publicado em 2007. Serão quase 600 páginas de 'verdade sufocada"? Vou conferir.



Mirian Macedo é jornalista e escreve no seu Blog

domingo, 24 de março de 2013

F1 Malásia 2013

O que tem a ver política com corrida de Fórmula 1? 
Por enquanto nada.... 
Mas deixa o PT implementar a sua 
'menina dos olhos' pra ver?!

quinta-feira, 21 de março de 2013

Cotas, ou "mismatch"

Cotas raciais nas universidades: os argumentos são conhecidos.
Para o pensamento progressista, as cotas são uma forma de corrigir injustiças passadas, abrindo as portas das melhores universidades a candidatos negros, ou hispânicos, ou nativos-americanos etc.
Para temperamentos mais conservadores, as cotas são uma nova forma de racismo, ainda que invertido, ao reduzir a singular individualidade de cada um à mera pigmentação da pele.
E são, claro, um atentado às mais elementares noções de mérito.

Os argumentos são conhecidos, repito. Mas o que dizer quando duas bíblias do progressismo americano --o "New York Times" e a revista "Atlantic"-- publicam matérias altamente críticas sobre as políticas afirmativas no país?
Aconteceu. Nenhuma delas repete argumentos gastos porque a discussão deixou de ser ideológica. Passou a ser empírica: estarão as políticas afirmativas a produzir efeitos contrários aos pretendidos?
Ambas respondem que sim e dão nome ao descalabro: "mismatch". Ou, traduzindo o conceito, alunos impreparados que entram em universidades de elite através de preferências raciais têm desempenhos acadêmicos sofríveis.
E esse "mismatch" não se limita aos anos de formação. Ele acompanha os indivíduos para o resto das suas vidas profissionais.
O problema é particularmente pronunciado nas ciências, nas engenharias e nas matemáticas, o que não admira: o conhecimento nas "ciências exatas", relembra o "New York Times", é um conhecimento contínuo, onde é necessária uma forte preparação de base para haver progressos contínuos também.
Sem essa preparação, chegar a universidades de elite apenas pela cor da pele é uma espécie de desembarque pedagógico nas praias da Normandia.
A "Atlantic" quantifica essa carnificina: os alunos negros continuam a preferir mais cursos de ciências ou de engenharia do que os brancos; mas o "mismatch" faz com que a desistência entre negros seja o dobro da verificada entre os brancos.
O mesmo acontece depois da universidade: em direito, por exemplo, os alunos negros são reprovados no exame de acesso à profissão quatro vez mais do que os alunos brancos; o "mismatch" explica metade desses fracassos. O que fazer perante os números aterradores das políticas afirmativas?
Escondê-los tem sido uma opção, o que significa arruinar silenciosamente a vida de milhares de pessoas para que as consciências progressistas possam dormir com as suas vaidades intactas.
Outra opção, sugerida sem um pingo de vergonha pelo "New York Times", é "convidar" as instituições de elite a serem um pouco menos de elite. No fundo, "convidar" Harvard a não ser Harvard --uma forma de corrupção intelectual e um caminho para o atraso científico do país.
Mas existe uma terceira via: defender a velha ideia de que competências médias devem frequentar universidades médias.
A "Atlantic", aliás, revela uma curiosa experiência: em 1998, a prestigiada UCLA deixou de usar critérios raciais nas suas admissões. Resultado imediato: queda acentuada de alunos negros (menos 50%) e hispânicos (menos 25%). Escândalo e protestos.
Porém, o mais espantoso é que, nos anos seguintes à abolição dos critérios raciais e, apesar da queda, o número total de negros e hispânicos graduados pela UCLA era semelhante ao número de negros e hispânicos que terminaram os seus cursos antes da abolição. Por quê?
Razões várias. Cito duas. Primeiro, porque a UCLA acabou por atrair os melhores alunos negros e hispânicos que assim puderam frequentar uma universidade sem o "estigma" das políticas afirmativas.
E, mais importante ainda, porque aumentou o número de alunos negros e hispânicos que iniciaram a sua formação em universidades mais modestas -e só depois se transferiram para a UCLA.
Sim, ideologicamente, sou contra discriminações positivas (ou negativas) porque sou incapaz de reduzir qualquer ser humano a um "grupo" ou uma "raça". E não creio que seja função da universidade prosseguir agendas igualitárias. Apenas científicas.
Mas existem evidências empíricas que reforçam as ideológicas: a igualdade de oportunidades deve ser uma igualdade de base na formação de qualquer indivíduo.
Pretender corrigir no fim o que vem torto desde o início é destruir vidas adultas com ilusões politicamente corretas.

João Pereira Coutinho, escritor português, é doutor em Ciência Política. É colunista do "Correio
da Manhã", o maior diário português. Reuniu seus artigos para o Brasil no livro "Avenida Paulista"
(Record).
Escreve às terças na versão impressa de "Ilustrada" e a cada duas semanas, às segundas, no site.
Este texto foi publicado no Folha de S.Paulo sob o título: Desembarques na Normandia.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Socorro à Engasgados

Em Maio de 2011 publiquei aqui no Blog um vídeo sobre primeiros socorros cardiacos, que foi hit no YouTube britânico, depois de ser apresentado numa palestra para militares.
Agora vou mostrar pra vocês um outro, para casos em que você pode se deparar com ENGASGADOS, numa festa... num restaurante. Muito útil aprender!

terça-feira, 19 de março de 2013

Presidentes e o Twitter

Uma breve pesquisa pelo twitter e ficamos sabendo quem são os presidentes latino-americanos com conta no microblog mais popular da Internet. Alguns só abriram a conta pra fins eleitorais, como é o caso da presidentA brasileira Dilma Rousseff, a arroba @dilmabr com 1.806.036 (dados do dia 18/03/2013).
Mesmo considerando que desde 2010 ela não dá as caras nem dispara um único tweet, seus seguidores representam apenas 2,32 % da população internauta nacional.

Vejam o núnero de seguidores dos demais principais presidentes latino americanos:

Argentina Cristina Kirchner @CFKArgentina 1.744.119 ou 13,52 %;
Venezuela Nicolás Maduro @NicolasMaduro 216.078 ou 4,50%,
                  (Hugo Chávez @chavezcandanga 4.222.219 ou 87,96%);
México Enrique Peña Nieto @EPN 1.704.655 ou 4,20 %;
Chile Sebastian Piñera @Sebastianpinera 995.068 ou 13,45%;
Equador Rafael Correa @MashiRafael 844.773;
Perú Ollanta Humala Tasso @Ollanta_HumalaT 513.269;
Colômbia Juan Manoel Santos @JuanManSantos 1.705.599;
Uruguai Pepe Mujica @elpepemujica 3.754;
Paraguai Federico Franco @fedefrancopy 57.777;
               (Fernando Lugo @Fernando_Lugo 25.774.)
Observações:
- Não há dados disponíveis para alguns países;
- O números de Hugo Chávez são impressionantes, quase 100% dos internautas.

E então? Vai adicionar sua 'presidentA' entre seus amigos hoje?


segunda-feira, 18 de março de 2013

Educação no Fundo do Poço


É espantoso!
O jornal “O Globo” pediu que redações que receberam a nota máxima no Enem — 1.000 — fossem enviadas à redação para servir de exemplo e coisa e tal.  Chegaram algumas. E lá havia maravilhas como “rasovael”,
“trousse” e “enchergar”. Parece pouco? Havia erros em penca de concordância verbal, de concordância nominal, de conjugação verbal, de acentuação.
Não obstante, esses candidatos mereceram a nota máxima — é bem provável que os corretores também não soubessem o certo, não é?
O Globo entrou em contato com o MEC. Recebeu uma resposta burocrática e cretina. Em nota, o ministério afirma que “um texto pode apresentar eventuais erros de grafia, mas pode ser rico em sua organização sintática, revelando um excelente domínio das estruturas da língua portuguesa”.
É enrolação. Ninguém está sustentando o contrário. Até pode acontecer. Ocorre que “nota mil” caracteriza a redação que conseguiu eficiência máxima em todos os quesitos. E um deles é justamente a fidelidade à normal culta da língua. De resto, “trousse”, “enchergar” e “rasoavel” não são variantes linguísticas nem segundo as considerações dos aloprados do “nós pega os peixe”. Vai bem a escolinha do professor Mercadante. Leiam trecho da reportagem de Lauro Neto.
*
“Rasoavel”, “enchergar”, “trousse”. Esses são alguns dos erros de grafia encontrados em redações que receberam nota 1.000 no Exame Nacional de Ensino Médio 2012 (Enem). Durante um mês, O GLOBO recebeu mais de 30 textos enviados por candidatos que atingiram a pontuação máxima, com a comprovação das notas pelo Ministério da Educação (MEC) e a confirmação pelas universidades federais em que os estudantes foram aprovados. Além desses absurdos na língua portuguesa, várias redações continham graves problemas de concordância verbal, acentuação e pontuação. Apesar de seguirem a proposta do tema “A imigração para o Brasil no século XXI”, os textos não respeitavam a primeira das cinco competências avaliadas pelos corretores: “demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita”. Cada competência tem a pontuação máxima de 200 pontos.
Segundo o “Guia do participante: a redação no Enem 2012”, produzido pelo MEC, os 200 pontos na competência 1 são atingidos apenas se “o participante demonstra excelente domínio da norma padrão, não apresentando ou apresentando pouquíssimos desvios gramaticais leves e de convenções da escrita. (…) Desvios mais graves, como a ausência de concordância verbal, excluem a redação da pontuação mais alta”. O manual aponta, entre os desvios mais graves, erros de grafia, acentuação e pontuação. Na mesma redação em que figura a grafia “rasoavel”, palavras como “indivíduos”, “saúde”, “geográfica” e “necessário” aparecem sem acento. E ao menos dois períodos terminam sem o ponto final.
Em outro texto recebido pelo GLOBO, aparecem problemas de concordância verbal, como nos trechos “Essas providências, no entanto, não deve (sic) ser expulsão” e “os movimentos imigratórios para o Brasil no século XXI é (sic)”. O mesmo candidato, equivocadamente, conjuga no plural o verbo haver no sentido de existir em duas ocasiões: “É fundamental que hajam (sic) debates” e “de modo que não hajam (sic) diferenças”. Uma terceira redação nota 1.000 apresenta a grafia “enchergar”, além de problema de concordância nominal no trecho “o movimento migratório para o Brasil advém de necessidades básicas de alguns cidadãos, e, portanto, deve ser compreendida (sic)”. Em outro texto, além da palavra “trousse”, há ausência de acento circunflexo em “recebê-los” e uso impróprio da forma “porque” na pergunta “Porém, porque (sic) essa população escolheu o Brasil?”. Pós-doutor em Linguística Aplicada e professor da UFRJ e da Uerj, Jerônimo Rodrigues de Moraes Neto diz que essas redações não deveriam receber a pontuação máxima.
“A atribuição injusta do conceito máximo a quem não teve o mérito estimula a popularização do uso da língua portuguesa, impedindo nossos alunos de falar, ler e escrever reconhecendo suas variedades linguísticas. Além disso, provoca a formação de profissionais incapazes de se comunicar, em níveis profissional e pessoal, e de decodificar o próprio sistema da língua portuguesa”, aponta Moraes Neto.
Claudio Cezar Henriques, professor titular de Língua Portuguesa do Instituto de Letras da Uerj, reitera que, ao ingressar na universidade, esses alunos terão de se ajustar às normas da língua de prestígio acadêmico se quiserem se tornar profissionais capacitados. Ele observa que a banca corretora não usa o termo “erro”, mas “desvio”, algo que, segundo ele, é “eufemismo da moda”.
“A demagogia política anda de braço dado com a demagogia linguística. É preciso lembrar que as avaliações oficiais julgam os alunos, mas também julgam o sistema de ensino. Na vida real, redações como essas jamais tirariam nota máxima, pois contêm erros que a sociedade não aceita. Afinal, pareceres, relatórios, artigos científicos, livros e matérias de jornal que contiverem esses desvios/erros colocarão em risco o emprego de revisores, pesquisadores e jornalistas, não é?”, ele indaga.
Por Reinaldo Azevedo

quinta-feira, 14 de março de 2013

Metalinguagem no Cinema

A Press Play (de Leigh Singer) reuniu cenas de filmes onde os atores interagem com o público, seja comentando ou fazendo sinais e deu nesse vídeo a seguir... Muito bom! Não perca!

quarta-feira, 13 de março de 2013

Bungee Jump

Se falta a você, assim como eu, aquela 'ousadia' pra praticar bungee jump, pelo menos pode saber qual a sensação assistindo este curtíssimo vídeo:

segunda-feira, 11 de março de 2013

O Efeito da Baixaria


No início, os deuses da tecnologia criaram a internet e viram que era algo bom. Finalmente havia um espaço público com potencial ilimitado para um debate racional e uma troca de ideias, uma espécie de ponte para ampliar os horizontes ligando as muitas barreiras geográficas, sociais, culturais, ideológicas e econômicas que nos separam na vida, uma maneira de fazer as coisas livremente.
Mas então alguém inventou a seção de “comentários do leitor” e o paraíso foi perdido.
A internet, deve ser dito, ainda é um lugar maravilhoso para o debate público. Mas quando se trata de ler e compreender artigos online – como este, por exemplo – este meio pode ter um efeito surpreendente poderoso sobre a mensagem. Uma pesquisa feita por nós mostrou que comentários de alguns leitores podem distorcer, e muito, o que outros leitores acham daquilo que foi inicialmente informado nos artigos e notícias.
Mas, neste caso, não é o conteúdo dos comentários que importa. É o tom deles.
No nosso estudo publicado online no mês passado na revista acadêmica The Journal of Computer – Mediated Communication, nós dois e mais três colegas relatamos um experimento para medir o que pode ser chamado de “efeito grosseria”.
Selecionamos 1.183 participantes e pedimos para lerem cuidadosamente um post de um blog fictício em que eram explicados os riscos e os benefícios potenciais de um novo produto tecnológico chamado “nanopartícula de prata”. De acordo com o artigo no blog, estes elementos minúsculos de prata, mais finos do que 100 bilionésimos de um metro em qualquer dimensão, têm vários benefícios potenciais (como propriedades antibacterianas) e riscos (como contaminação da água).
Em seguida, os participantes eram instruídos a ler os comentários, supostamente publicados no blog fictício por outros leitores, para depois responder às perguntas sobre o conteúdo do próprio artigo.
Metade dos participantes foi exposta aos comentários de leitores mais civilizados e a outra metade, às opiniões mais grosseiras – em ambos os grupos, o conteúdo, a extensão e a intensidade dos comentários eram equivalentes, embora variassem entre os que apoiavam a nova tecnologia e os mais cautelosos em relação aos riscos.
A única diferença era que os comentários grosseiros continham palavrões ou insultos pessoais como “Se você não vê benefícios no uso da nanotecnologia neste tipo de produto, você é um imbecil” ou “Você é estúpido se não pensa nos riscos para os peixes, plantas e outros animais por causa da água contaminada com prata”.
Os resultados do experimento foram surpreendentes e perturbadores. Os comentários mais grosseiros não só polarizaram os leitores que participaram da pesquisa, mas com frequência mudaram a interpretação deles sobre o próprio conteúdo do artigo.
No grupo exposto às reações mais contidas, tanto os participantes que apoiaram a nova tecnologia quanto os que a desaprovaram ao ler o texto mantiveram sua opinião depois de ler os comentários. Já os outros participantes, que leram as manifestações grosseiras, ficaram depois com uma compreensão mais polarizada sobre os riscos da nanopartícula fictícia.
O simples fato de haver um ataque pessoal no comentário de um leitor foi suficiente para fazer os participantes pensarem que as desvantagens da tecnologia fossem maiores do que eles haviam imaginado antes ao ler o texto.
Embora seja difícil quantificar os efeitos distorcivos dessa grosseria online, ela ocorre de maneira substancial e particularmente – talvez ironicamente – na área do jornalismo científico.
Cerca de 60% dos norte-americanos que buscam se informar sobre assuntos científicos afirmam que a sua fonte primária de informação é a internet – ela aparece no topo sobre qualquer outra fonte de notícias.
Novas regras. A situação em que vivemos, de uma mídia online emergente, criou um novo fórum público sem as tradicionais normas sociais e o autocontrole que normalmente influenciam nossas trocas de ideias cara a cara com uma pessoa – e este meio determina cada vez mais aquilo que sabemos e o que achamos que conhecemos.
Claro que uma estratégia possível para diminuir o efeito da grosseria é fechar completamente o espaço de comentários, como algumas empresas de comunicação e blogueiros fazem. Por exemplo, o post no blog de Paul Krugman, no New York Times, publicado no dia que marcou os dez anos dos atentados de 11 de setembro de 2001, terminou simplesmente com: “não vou permitir comentários neste post, por razões óbvias”.
Outras organizações de mídia adotaram regras para favorecer a civilidade entre os leitores de seus sites ou para receber comentários de usuários mais moderados.
Mas, como dizem, é só para enxugar gelo. A interação do leitor é parte do que faz a internet ser a internet, como também o Facebook, Twitter e qualquer outra plataforma de mídia social. Este fenômeno só vai ganhar mais impulso à medida que avançamos para um mundo de celulares e TVs inteligentes em que qualquer tipo de conteúdo se incorpora imediatamente ao fluxo constante de comentários e aos contextos sociais.
É possível que as normas sociais neste admirável domínio novo mudem mais uma vez – e que os usuários passem a rejeitar ataques mesquinhos de alguém que assina com um pseudônimo e, em vez disso, cultivem o debate civilizado. Até então, tenham cuidado com o efeito grosseria.
Dominique Brossard e Dietram A. Scheufele, 
professores de ciência da comunicação na 
Universidade de Wisconson-Madison

domingo, 10 de março de 2013

Os Cavalos Frísios

Dotado de porte nobre, um animal forte — chega a pesar 600 quilos — e versátil, sempre pronto a qualquer aventura, o fabuloso cavalo frísio quase foi extinto várias vezes, ao longo da história, por seu uso intensivo em guerras.
O cavalo frísio, originário do norte da Holanda, é considerada a última espécie diretamente descendente dos cavalos selvagens originais da Europa Ocidental.
Eram frísios os cavalos que conduziam soldados com armadura na Idade Média. A ameaça de extinção voltou a ocorrer novamente na II Guerra Mundial durante a qual, mesmo havendo grande mecanização nas forças armadas envolvidas, centenas de milhares de cavalos foram utilizados para transporte de tropas, peças de artilharia, outros tipos de carga  e soldados de cavalaria.
Vejam os vídeos, imperdíveis...

sábado, 9 de março de 2013

Embalagem

Muita gente confunde EMBALAGEM com ACONDICIONAMENTO. É simples entender a diferença: embalagem é o que reveste o produto, enquanto um conjunto de embalagens é acondicionado para efeito de segurança no transporte ou até mesmo para facilitar a logística de distribuição.
A embalagem pode ser o primeiro contato do consumidor com o produto e pode fazer toda a diferença na decisão pela compra.
Por isso mesmo, a criatividade empregada nas embalagens apresenta requintes nos detalhes e a ultima palavra em aplicação tecnológica; podendo custar até mais que o produto. 
Tudo pra conquistar o cliente! Veja alguns exemplos:

sexta-feira, 8 de março de 2013

Dia Internacional da Mulher

Hoje é o Dia Internacional da Mulher...
Rendo minhas homenagens aquelas que fazem parte 
da minha vida, como parentes, amigas e companheira!



terça-feira, 5 de março de 2013

Lasanha Vegana Reversível

Invenção, né? Mas eu explico: é que se a pessoa não for adepta de comer só legumes com tofu, pode incluir uma carninha moída ou presunto ou peito de frango desfiado. Também fica bom! Na receita eu indico onde fazer a inclusão e tornar REVERSÍVEL o prato 'vegano'. Mas sem uso de massa!

Ingredientes:

- Uma abobrinha média cortada em tiras (espessura entre 1 e 2mm)
- Três tomates pequenos cortados em rodelas (espessura entre 3 e 5mm)
- 300g de Tofu (preferencialmente temperado com ervas finas) fatiado fino
   (você pode optar por substituir o tofu por 300g de queijo muzarela fatiado)
- Uma colher de Azeite de Oliva Extra Virgem
- Pesto de Manjericão (receita e preparo a parte)
- Sal e pimentas secas moídas a gosto temperam a abobrinha somente.

Preparo do Pesto:

- Um maço de manjericão fresco (entre 80 e 100g)
- Entre 8 a 10 amêndoas ou 5 a 6 castanhas (de caju ou do pará)
- Uma a duas colheres de Azeite de Oliva Extra Virgem
- Pitada de sal e pimentas secas moídas a gosto.
Bata tudo no processador. O que sobrar pode ser congelado.

Preparo da Lasanha:

Numa travessa pirex ou similar, de aproximadamente 21 x 21cm, monte a lazanha na seguinte ordem com todos os ingredientes previamente preparados (cortados em fatias finas):
- Fundo do Pirex regado com uma colher de azeite,
- Primeira camada: abobrinha fatiada e temperada

- Segunda camada: tofu fatiado

- Terceira camada: tomates em rodelas
- Quarta camada: Pesto de Manjericão (equivalente a meia colher de café por tomate)

- Repetir da primeira até a quarta camada mais duas vezes.
Nota: Se você optou por fazer a receita 'reversível' (com presunto, carne moída ou frango desfiado) esta opção será a QUINTA CAMADA. Neste caso, a carne moída ou o frango desfiado devem ser temperados e refogados previamente.

Leve ao forno por até 30min a 180° SEM COBRIR  a travessa - vai criar um pouco de líquido, é normal. Sirva em seguida. Porção para duas pessoas.

Ahhh! Quase me esqueço! Pra acompanhar a lasanha, recomendo servir também umas torradinhas ao alho. Não sabe fazer? Veja como é simples:

- Previamente, asse no forno, envolto em papel alumínio, uma cabeça de alho (tamanho médio) sem descascar (fogo alto, por até 20 minutos). Depois retire o alho (que estará assado, como um creme) e misture com requeijão ou manteiga... a mão mesmo, com um garfo. Depois aplique em pedaços pequenos (cerca de 5cm a 8cm) de pão fatiado. Leve ao forno nos últimos 15 minutos quando estiver assando a lasanha. Recomendo um vinho tinto pra acompanhar sua refeição. Bom apetite!

Imagens: @Michelle_FVC
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segunda-feira, 4 de março de 2013

Violência nas Arquibancadas


Por J.R. GUZZO - Veja

O bem amado estádio do Pacaembu, santuário do futebol paulista desde sua inauguração, em 1940, viveu na semana passada uma noite triste.
Com os portões fechados e seus 40 mil lugares vazios, o Pacaembu serviu como Tribunal para um caso raro de aplicação de justiça imediata contra a criminalidade no futebol brasileiro de hoje.
Serviu, também, para expor em praça pública o que pode ter sido a pior humilhação já vivida pelo Sport Club Corinthians Paulista em seus 102 anos de existência.
Ali, como punição preliminar para o assassinato de um garoto boliviano de 14 anos de idade, morto na semana anterior por delinquentes da torcida organizada do Corinthians num jogo pela Taça Libertadores da América na Bolívia, o time “da casa” foi obrigado a jogar sem a presença do público.
É uma vergonha que carimba o clube, perante o futebol mundial, como cúmplice ativo de criminosos.
É também um caso em que se pode dizer com certeza: “Bem feito”.
O Corinthians já começou a pagar, em dinheiro, a primeira parte da punição aplicada pelas autoridades esportivas latino-americanas.
Ficou sem os R$ 3 milhões, ou até mais, que iria receber com a venda de ingressos na fase inicial da competição, e terá de devolver o valor das 85 mil entradas que tinha vendido antecipadamente.
No julgamento definitivo do caso, mais adiante, o castigo pode ficar maior.
Seja qual for a pena final, será pouco: se jogasse na Europa, o Corinthians estaria simplesmente excluído de qualquer competição internacional durante anos a fio.
O fato realmente animador, na verdade, é o reconhecimento oficial de que o responsável por atos criminosos cometidos em partidas de futebol é o clube cuja torcida pratica a delinquência.
Do ponto de vista penal, a responsabilidade pela morte do garoto Kevin Espada, no jogo disputado em Oruro, é de quem o matou; essa é a questão para as autoridades da Bolívia, que já colocaram na cadeia, desde a noite do crime, doze integrantes da torcida Gaviões da Fiel.
De todos os outros pontos de vista, a responsabilidade é, sim, do Corinthians.
O clube, a Rede Globo (que conta com o Corinthians como um pilar de sua audiência) e boa parte da mídia esportiva falaram muito em punição “injusta”.
Sustentam que o clube nada tem a ver com a “conduta isolada” de torcedores marginais.
É falso: o Corinthians tem tudo a ver, na pessoa do seu presidente, Mario Gobbi (um delegado de polícia, por sinal), e de todos os demais diretores da área de futebol profissional.
Não apenas agem em cumplicidade aberta com marginais das torcidas organizadas, mas garantem a sua existência – abrem as salas da diretoria para elas, financiam suas atividades e dão cobertura para os crimes que cometem.
Uma dessas torcidas chama a si própria de Pavilhão 9, em homenagem à sinistra e hoje extinta prisão do Carandiru, em São Paulo: um de seus fundadores é o antecessor de Gobbi na presidência, Andres Sanchez.
Nada poderia mostrar tão bem as suas almas como a reação que tiveram diante do assassinato de Kevin.
Fora umas poucas palavras apressadas para “lamentar” o fato, só pensaram numa coisa: quem vai nos ressarcir dos prejuízos ?
E o garoto – quem vai ressarci-lo pela perda de sua vida ?
O doutor Gobbi ?
O clube, através de sua torcida de delinquentes, pode agora associar-se a um segundo crime – o de obstrução de justiça.
Um advogado da Gaviões fez, de repente, a descoberta milagrosa de um culpado dos sonhos: com o aval prático da Rede Globo, apresentou um garoto de São Paulo como sendo autor do crime.
Por uma dessas coincidências extraordinárias da vida, o rapaz é menor de idade – e portanto está livre, pela Lei brasileira, de receber qualquer tipo de punição.
Foi uma coisa estranhíssima: o advogado, em vez de defender seu cliente, fez tudo para provar que ele era o culpado.
A ideia, nessa estratégia genial, era obter a soltura imediata dos doze corinthianos presos na noite do crime, entre os quais um dos principais chefes da Gaviões.
Aconteceu, obviamente, a única coisa que poderia ter acontecido: as autoridades bolivianas não tomaram o menor conhecimento da história, pois está na cara que não podem soltar todo mundo só porque apareceu no Brasil, ou na Cochinchina, uma confissão que “muda tudo”.
Sem uma atitude de verdadeiro respeito pela decência, ou pela lei, não adiantará nada distribuir a torcedores, para ser mostrado na Globo, cartazes pedindo “Paz nos Estádios”.
Só machucando os clubes com penas pesadas seus diretores talvez comecem a se afastar da bandidagem.

Isso vale para TODAS as torcidas organizadas
de TODOS os clubes do Brasil. Não há exceções!

domingo, 3 de março de 2013

Habemus Pibinho

Os chargistas se divertem com o PIBinho nacional, previsto pelo Guido de 4 a 5 vezes maior no início de cada ano e terminando abaixo do mínimo imaginável. E pior: até países pobres das redondezas conseguem fazer taxa de crescimento maior que a do Brasil, reflexo da política errada do Governo petista desde 2003, quando os avanços se deram simplesmente pela 'marola' do crescimento internacional.
Com a estatização da economia, a gestão nas mãos incompetentes de políticos mal preparados e que só se preocupam em sugar o dinheiro público, o país vai de mal a pior e as projeções são desanimadoras.
Vem ai as eleições de 2014, antes disso, nada será feito que não seja para reeleger a situação... E que situação, heimmm? Divirtam-se:

sexta-feira, 1 de março de 2013