quarta-feira, 31 de outubro de 2012

FARC

Assita o vídeo, é curtinho, menos de 4 minutos:
Não são precisos, mas são espantosos e assustadores, os números de vítimas de diversos tipos decorrentes da guerra travada entre os narcoterroristas das chamadas FARC “Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia” e as forças do Estado colombiano desde que os terroristas, unidos a outros grupos, iniciaram as hostilidades, nos anos 60.
A guerra obrigou ao desalojamento de nada menos do que 4 milhões de colombianos de suas terras e de seus lares, numa hecatombe social de proporções gigantescas. Pelo menos 80 mil civis morreram ou estão desaparecidos.
Entre as forças da ordem, até 2008 — imagine-se a quanto montará o número, hoje –, nada menos do que 9.222 militares e 3.615 policiais haviam sido mortos, e mais de 30 mil feridos.
As Farc sequestraram perto de 1.500 pessoas para obter resgates em dinheiro ou outro tipo de vantagem — e centenas deles foram simplesmente assassinados. Outro grande número permanece em cativeiro na selva, em condições sub-humanas.
E os caras lá, na TV norueguesa, rindo, ironizando... prestou atenção nesse Jésus Santich, de óculos escuros, foulard no pescoço, blazer da moda, um boçal... como uns "tipos" que temos aqui naquela legenda partidária de bandeira vermelha.




terça-feira, 30 de outubro de 2012

Eleições 2012 - Resumo Geral

As eleições 2012 revelaram os seguintes números finais, após o segundo turno no domingo passado:
CAPITAIS
PSB = 5, PSDB = 4, PT=4, PDT=3, DEM=2, PMDB=2, PP=2, PPS=1, PSOL=1, PTC=1 e PSD=1;
PARTIDOS
PMDB=1023, PSDB=702, PT=634, o estreante PSD=495, PSB=442, DEM=277 e outros=1995.
Percentualmente, em relação ao número de municípios (total 5568), tivemos: PMDB=18,37%; PSDB=12,61%; PT=11,39%; PSD=8,89%; PSB=7,94% e DEM=4,97%.

Observações que julguei interessantes:

- O PMDB, mesmo sendo o partido com mais eleitos no país, não teve bom desempenho nas capitais (ficou atrás do PSB, PSDB, PT e PDT; junto com DEM e PP);
- Por ter vencido em São Paulo, a mídia elevou o desempenho do PT ao posto de maior vencedor das eleições, entretanto o partido teve desempenho igual ao PSDB (considerado o grande perdedor) e pior que o PSB (considerada a surpresa destas eleições) nas capitais;
- Mesmo dominando o Governo Federal há quase dez anos, o PT não logrou tornar-se maior que o PSDB, fora do governo central desde 2003;
- No norte e nordeste, regiões onde o PT tradicionalmente arrebanha votos em âmbito nacional, a produtividade foi baixa, notadamente nos grandes centros urbanos e capitais;
- O mais surpreendente ocorreu em São Paulo, capital: O PSD do prefeito Kassab, aliou-se ao PSDB de José Serra para a disputa da prefeitura. A campanha petista foi quase exclusivamente centrada na "" administração do prefeito. Terminadas as eleições, o partido do prefeito passa a ser considerado "base aliada" do governo petista de Dilma Rousseff e Kassab está cotado para assumir o Ministério dos Transportes; além de fazer parte da base de apoio do prefeito eleito na cidade. O eleitor que se vire pra entender...

De O Globo reproduzo uma análise mais focada no Norte-Nordeste:

O mito Luiz Inácio Lula da Silva, que em 2006 foi reeleito com 60,8% dos votos de seus conterrâneos nordestinos, e em 2010 ajudou a presidente Dilma Rousseff a fazer 70,5% dos votos na região, nestas eleições não teve forças para impedir que o Nordeste se transformasse no novo bunker do bloco PSDB/DEM. Juntas, as duas legendas levaram sete das 15 maiores cidades da região. Entre elas quatro capitais: Salvador, Aracaju, Maceió e Teresina. O mesmo fenômeno se repetiu no Norte, onde Lula teve 65,5% dos votos em 2006, e Dilma obteve 57,4% em 2010. Nas eleições de domingo, a oposição passou a controlar três capitais, com a vitória do PSDB em Manaus e Belém, e do PSOL em Macapá.
Além disso, o PSB, que já fala em alianças com os tucanos, consolidou-se nas duas regiões, com vitórias sobre o PT em Fortaleza e Recife, e em Porto Velho.
“O declínio do prestígio de Lula no Nordeste nestas eleições é um fato novo, relevante, que deve ser analisado. Ele foi a Salvador duas vezes. Em Fortaleza, foi uma vez. Gravou para o candidato do PT em Recife e não conseguiu virar as situações negativas. O que parece é que as pessoas se cansaram dessa coisa de mito, de deus. É um exagero dizer que ele foi o grande derrotado, porque ganhou São Paulo. Mas há um declínio de Lula, quer ele queira, quer não”, avaliou o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), que apoiou a candidatura de Geraldo Júlio, do PSB de Eduardo Campos.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Sobre Postes e Apagões


por Mary Zaidan

No final da noite da última quinta-feira, quando nove estados do Nordeste, parte de Tocantins, do Pará e do Distrito Federal ficaram mais uma vez no breu, piadas começaram a pipocar nas redes sociais. A maioria delas mangava da frase de Lula - “de poste em poste vamos iluminar o Brasil inteiro” –, dita nos palanques de Campinas e de Fortaleza.
Na capital cearense o ex-presidente ainda acrescentou mais palavrório de efeito: “Somos um poste e eles um candeeiro apagado sem pavio”.
Ironia do destino. Dois dias depois, milhões de nordestinos tiveram de recorrer a velas, lamparinas, lampiões, luzeiros, grisetas. E também a candeeiros.
Foi o quinto apagão de grandes proporções em pouco mais de um mês. Um deles apelidado de apaguinho pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em desrespeito absoluto à população que amargou a escuridão.
De novo, Dilma Rousseff ficou irritadíssima. Espumou. Aliás, se a física desenvolvesse sistemas para captar, transformar e armazenar a energia gerada pelas brabezas da presidente, boa parte das deficiências do sistema elétrico brasileiro estaria resolvida.
Por sua vez, o ministro interino de Minas e Energia Márcio Zimmermann tateou no escuro. Primeiro, em tom ponderado, considerou tudo bastante “anormal”, disse que não sabia explicar tantos apagões em tão pouco tempo.
Em seguida, sabe-se lá a partir de quais premissas, garantiu que o sistema elétrico brasileiro é um dos mais seguros do mundo e que todos podiam ficar tranquilos que não faltaria energia para a Copa do Mundo de 2014.
E até lá? Mais velas, lamparinas, lampiões, luzeiros, grisetas e candeeiros?

Para Lula isso pouco importa. Apagão é problema da presidente Dilma, ainda que isso ofusque o seu poste mais brilhante.
A energia do ex está voltada para outras fontes: eleição e mensalão. Quer porque quer que os resultados das urnas deste domingo tenham o dom luminoso de apagar as manchas do julgamento do mensalão que, se não o sentenciou diretamente, condenou de forma irrecorrível os modos e métodos de seu governo.
Lula, o iluminado, não contava que juízes da Suprema Corte, a maioria por ele indicados, pudessem ter luz própria. Por sua ótica, ele é o sol, o astro-rei. Todos os demais têm de gravitar em torno dele.
Mas até ele sabe que, por mais vitórias que colha hoje, por mais que insista no discurso do julgamento das urnas, o mensalão turvou a sua história.
E não há postes capazes de iluminar essa treva.
Originalmente publicado dia 28.10.12, no Blog do Noblat - Globo.com 
Mary Zaidan é jornalista, trabalhou nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, em Brasília. Foi assessora de imprensa do governador Mario Covas em duas campanhas e ao longo de todo o seu período no Palácio dos Bandeirantes. Há cinco anos coordena o atendimento da área pública da agência 'Lu Fernandes Comunicação e Imprensa, @maryzaidan

domingo, 28 de outubro de 2012

"Coisas" de Liquidificador

Um liquidificador em casa pode resolver muitas situações, como não se constranger com uma visita que fica pro jantar na última hora ou quando "sobras" se amontoam na geladeira e você não sabe o que fazer com elas. Jogar comida fora nem pensar! E ainda: sobremesa especial em duas horas, mas você gasta só 5 minutos pra preparar. Para o café da tarde ou manhã: bolo de chocolate.

Receita 1 - Sobras de geladeira viram Torta Rápida: Sobras de frango, carne ou peixe; mas se não tem e gostou da receita, abra uma lata de ATUM.

Ingredientes do Recheio:

  • Equivalente a UM copo com frango, carne ou peixe, sobras já cozidas (desfiado grosso ou cortado em cubos). Ou lata de ATUM ou ainda linguiça calabresa defumada;
  • Uma lata de milho; 
  • Uma lata de ervilha ou grão de bico;
  • Um tomate maduro picado em cubinhos;
  • Uma cebola pequena picada graúdo.
Ingredientes da Massa:
  • Uma xícara de óleo (milho, canola ou girassol);
  • Um copo e meio de leite;
  • 3 ovos;
  • Equivalente a dois copos de farinha de trigo;
  • Uma colher de sopa de fermento em pó;
  • Pitada de sal, a gosto.
Preparo:
  • Misture todos os ingredientes do RECHEIO em uma vasilha e reserve;
  • Ligue o forno e pré-aqueça durante 10-15 minutos;
  • No liquidificador, reuna todos os ingredientes da MASSA e misture por alguns minutos;
  • Numa forma refratária (untada e polvilhada), despeje METADE da MASSA;
  • Sobre metade da MASSA, despeje todo o RECHEIO;
  • Cubra o RECHEIO com o restante da MASSA;
  • Leve ao forno e deixe assar por até 30 minutos (verifique se a massa dourou, então está pronta). FOGO MÉDIO;
  • Retire do forno, corte em quadrados grandes e sirva quente.
Receita 2 - E a sobremesa? Essa é muito, muito fácil! 
Mousse de Limão...
Ingredientes:
  • Uma lata de creme de leite ou equivalente em tetrapak;
  • Uma lata de leite consensado ou equivalente em tretapak;
  • Uma xícara de suco de limão natural.
Preparo:
  • No liquidificador, reuna todos os ingredientes e misture por alguns minutos;
  • Decida agora: se coloca tudo numa vasilha grande pra servir poções ou já usa vasilhas menores em poções individuais. Despeje o creme obtido na(s) vasilha(s);
  • Leve a(s) vasilha(s) à geladeira por duas horas no mínimo;
  • Acrescente raspas de limão sobre o creme e sirva.
Faça sua própria receita, substitua o suco de limão por outra fruta de sua preferência. Não há diferença no preparo.

Receita 3: Bolo de Chocolate (sem farinha de trigo)

Ingredientes da MASSA:

  • 5 ovos;
  • 180g de manteiga sem sal;
  • 3 a 5 colheres de açúcar (a gosto);
  • UMA xícara de achocolatado em pó (Nescau, Toddy);
  • UMA colher de sopa de fermento em pó;
  • 100g de coco ralado (preferencialmente natural).
Ingredientes da COBERTURA:
  • UMA xícara de leite;
  • UMA lata de leite condensado ou equivalente em tetrapak;
  • UMA xícara de achocolatado em pó;
  • UMA colher de sopa de manteiga (sem sal).
Preparo do BOLO:
  • Ligue o forno e pré-aqueça durante 10-15 minutos (fogo médio);
  • No liquidificador, reuna os ovos, a manteiga e o açúcar e bata;
  • Acrescente o achocolatado e o fermento, bata mais um pouco;
  • Adicione o coco e bata levemente, pra misturar.
  • Unte (manteiga) e polvilhe (farinha de trigo), forma redonda de 35cm ou equivalente;
  • Despeje toda a massa do liquidificador e leve ao forno por 35 minutos.
Preparo da COBERTURA:
  • Faltando 15 minutos pro bolo ficar pronto, inicie a receita;
  • Reuna todos os ingredientes numa panela antiaderente, fogo médio;
  • Mexendo sempre, observe engrossar (máximo 15 minutos);
  • Ponto: cremoso, sem que fique muito consistente pois engrossa ao esfriar.
  • Desenforme o bolo e coloque a cobertura ainda quente.
  • Aguarde esfriar e sirva.

MAIS RECEITAS? Clique no marcador GLUTÃO.

Dia do Flamenguista

Meu avatar esta semana no Twitter e Facebook é esse aqui ao lado...
Nem minha mulher entendeu, mas uma colorada do Inter Grande do Sul não vai entender mesmo...

Saudações RUBRO-NEGRAS... 
Uma vez Flamengo... 
Sempre Flamengo!
Hoje é Dia do Flamenguista!
E também de...
SÃO JUDAS TADEU.

sábado, 27 de outubro de 2012

Pra Ver Antes de Votar

Você está em São Paulo?
Vai votar no 2º TURNO das Eleições 2012?
ANTES dedique menos de 2 minutinhos 
pra assistir isso:
Depois vote! Em favor do Brasil!
Não destrua São Paulo elegendo um prefeito PETRALHA

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Silas Malafaia, aos Evangélicos

Nota pública do Pastor Silas Malafaia aos evangélicos de São Paulo:


A mentira deslavada de Haddad e do PT para enganar os evangélicos e a sociedade de São Paulo
Acredito que Fernando Haddad nem precisa fazer teste para ser artista; ganha vaga em qualquer filme de Hollywood.  Haddad e o PT produziram a notícia de que 20 entidades evangélicas e vários pastores o estão apoiando. Tenho certeza de que ele aprendeu a mentir com seus mentores, que acabam de ser condenados pelo Supremo Tribunal Federal por formação de quadrilha.
Vejamos:
MENTIRA 1: Que os pastores pediram reunião com ele. Mentira! Foi a equipe de Haddad que convidou os pastores, e a reunião aconteceu no diretório do PT, em São Paulo.
MENTIRA 2: Que os pastores assinaram o manifesto de apoio a Haddad e contra minha posição “violenta” em relação a ele. Mentira! Os pastores assinaram um documento de apoio a Haddad sem saber que o documento também era um documento contra minha pessoa.
MENTIRA 3: Que a reunião foi feita com 200 líderes de entidades evangélicas. Mentira! Não tinha um líder — isto mesmo, um líder evangélico de expressão em São Paulo. Havia somente líderes sem projeção. Se desejarem, eu dou a lista dos 20 maiores líderes evangélicos de São Paulo, e nenhum deles estava lá.
MENTIRA 4: Que 20 entidades evangélicas estão apoiando Haddad, inclusive a CGADB. Mentira! Como sempre tenho dito, quem apoia são as pessoas, e não as entidades. A CGADB, entidade maior das Assembleias de Deus do Brasil, é presidida pelo Pr. José Wellington, que apoia Serra e nunca falou em nome da CGADB ou da Assembleia de Deus.
Esta eu deixei para o final: os pastores que estavam na reunião questionaram Haddad sobre o kit gay, e ele se recusou a responder. Segundo Haddad, quando eu apoiei Serra, ele disse que não iria dar importância ao submundo da política e ao mundo das trevas. 
Agora, com medo de não receber o voto dos evangélicos, monta uma farsa para tentar ludibriar o povo evangélico e a opinião pública de São Paulo.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Marcelo Madureira, A Sério

Marcelo Madureira, um dos Casseta & Planeta que também tem o que dizer, com a mesma seriedade que faz dele um dos profissionais do humor mais respeitado neste país. Até porque: "Rindo, moralizam-se os costumes", provérbio latino creditado a um poeta do século XVII.


" O Brasil é um país complicado. Por um lado, a democracia dá um salto de qualidade, impulsionada pela ação do Supremo Tribunal Federal no julgamento do mensalão. Do outro lado, assistimos nestas eleições de 2012, mais uma vez, articulações de forças intestinas na direção do atraso, do patrimonialismo autoritário e obscurantista.
A cidade de São Paulo é a principal arena deste MMA político brasileiro. Queira ou não queira, o segundo turno paulistano, como sempre, alcança dimensão nacional. São Paulo não é só a nossa maior metrópole, mas também, por sua multiplicidade, uma síntese do Brasil. Além da gestão da cidade, o que esta em jogo são dois projetos políticos distintos e antípodas.
Coerente com o perfil autoritário do ex-presidente Lula, o candidato Fernando Haddad, enfiado goela a dentro do PT, dá continuidade ao projeto lulista.
Esse lulismo traz dentro de si tudo aquilo que a civilização brasileira quer transformar em página virada. O projeto caudilhesco de Lula usa o aparelhamento do Estado, a demagogia populista e não contempla uma transformação virtuosa da sociedade brasileira.
Fernando Haddad é mais uma peça desse projeto. Projeto que tem como único arcabouço “ideológico” o poder pelo poder, a qualquer preço, e com as alianças com aquilo de pior existe na política brasileira. E a lista é grande: são Malufes, Sarneys, Barbalhos, Calheiros, Collors e Valdemares Costa Neto. Está nos autos.
O mensalão foi um atentado à democracia brasileira. Uma traição explícita à Constituição, pedra fundamental do Estado de Direito que, no ato de posse, o presidente jura manter, proteger e cumprir.
Mas palavra de honra não me parece que seja coisa para se levar em conta no lulismo. Para Lula e os seus áulicos, a democracia é um valor burguês, uma figura de retórica a ser utilizada segundo a conveniência do momento.
O povo de São Paulo, guardião intransigente da Constituição brasileira, honrando o movimento constitucionalista de 1932, tem o dever de derrotar esse projeto político.
José Serra pode não ser um candidato simpático. Muito pelo contrário. O ex-governador de São Paulo Mário Covas também não era. Mas, como o saudoso Covas, Serra já provou mais de uma vez retidão e competência na gestão da coisa pública, e isso é o mais importante. O eleito, afinal, não vai ganhar um programa de humor, mas uma prefeitura para administrar.
A única lembrança que Haddad deixou do seu período à frente do Ministério da Educação, por outro lado, foi a sua desastrosa gestão do Enem, com fraudes e erros de organização que prejudicaram milhões de alunos em um momento crucial das suas vidas.
Desnecessário dizer que, se votasse em São Paulo, votaria no Serra. Subtraindo seus defeitos e somando as suas virtudes, José Serra é a melhor alternativa.
Inclusive acredito que o compromisso que o candidato tucano propõe aos paulistanos não será interrompido por uma eventual candidatura à presidência, como tanto se comenta. Serra sabe que o seu sonho com o Planalto já passou e que a oposição brasileira, em nível nacional, pede novos protagonistas.
Caramba! Nunca escrevi tão sério! Deve ser a influência do Serra… "
Publicado originalmente no Folha de S.Paulo

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

The Real Bears

Lembram daquela campanha da Coca-Cola, que era protagonizada por uma "família" de ursos polares? Então... o publicitário e ativista Alex Bogusky resolveu usar os mesmos personagens pra rebater, sob a ótica da CSPI - Center Science in the Public Interest, o que representa, de fato, o consumo de refrigerantes.  Enjoy!

Festa da Semana

Esta semana estamos festejando aqui em casa, nosso aniversário de casamento. 
São 11 anos de companheirismo, cumplicidades e um tantão assim de muito amor! Minha homenagem pra ela!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

A Condenação do PT


O julgamento do mensalão atingiu duramente o Partido dos Trabalhadores. As revelações acabaram por enterrar definitivamente o figurino construído ao longo de décadas de um partido ético, republicano e defensor dos mais pobres. Agora é possível entender as razões da sua liderança de tentar, por todos os meios, impedir a realização do julgamento. Não queriam a publicização das práticas criminosas, das reuniões clandestinas, algumas delas ocorridas no interior do próprio Palácio do Planalto, caso único na história brasileira.

Muito distante das pesquisas acadêmicas — instrumentalizadas por petistas — e, portanto, mais próximos da realidade, os ministros do STF acertaram na mosca ao definir a liderança petista, em 2005, como uma sofisticada organização criminosa e que, no entender do ministro Joaquim Barbosa, tinha como chefe José Dirceu, ex-presidente do PT e ministro da Casa Civil de Lula. Segundo o ministro Celso de Mello: “Este processo criminal revela a face sombria daqueles que, no controle do aparelho de Estado, transformaram a cultura da transgressão em prática ordinária e desonesta de poder.” E concluiu: “É macrodelinquência governamental.” O presidente Ayres Brito foi direto: “É continuísmo governamental. É golpe.”

O julgamento do mensalão desnudou o PT, daí o ódio dos seus fanáticos militantes com a Suprema Corte e, principalmente, contra o que eles consideram os “ministros traidores”, isto é, aqueles que julgaram segundo os autos do processo e não de acordo com as determinações emanadas da direção partidária. Como estão acostumados a lotear as funções públicas, até hoje não entenderam o significado da existência de três poderes independentes e, mais ainda, o que é ser ministro do STF. Para eles, especialmente Lula, ministro da Suprema Corte é cargo de confiança, como os milhares criados pelo partido desde 2003. Daí que já começaram a fazer campanha para que os próximos nomeados, a começar do substituto de Ayres Brito, sejam somente aqueles de absoluta confiança do PT, uma espécie de ministro companheiro. E assim, sucessivamente, até conseguirem ter um STF absolutamente sob controle partidário.

A recepção da liderança às condenações demonstra como os petistas têm uma enorme dificuldade de conviver com a democracia. Primeiramente, logo após a eclosão do escândalo, Lula pediu desculpas em pronunciamento por rede nacional. No final do governo mudou de opinião: iria investigar o que aconteceu, sem explicar como e com quais instrumentos, pois seria um ex-presidente. Em 2011 apresentou uma terceira explicação: tudo era uma farsa, não tinha existido o mensalão. Agora apresentou uma quarta versão: disse que foi absolvido pelas urnas — um ato falho, registre-se, pois não eram um dos réus do processo. Ao associar uma simples eleição com um julgamento demonstrou mais uma vez o seu desconhecimento do funcionamento das instituições — registre-se que, em todas estas versões, Lula sempre contou com o beneplácito dos intelectuais chapas-brancas para ecoar sua fala.

As lideranças condenadas pelo STF insistem em dizer que o partido tem que manter seu projeto estratégico. Qual? O socialismo foi abandonado e faz muito tempo. A retórica anticapitalista é reservada para os bate-papos nostálgicos de suas velhas lideranças, assim como fazem parte do passado o uso das indefectíveis bolsas de couro, as sandálias, as roupas desalinhadas e a barba por fazer. A única revolução petista foi na aparência das suas lideranças. O look guevarista foi abandonado. Ficou reservado somente à base partidária. A direção, como eles próprios diriam em 1980, “se aburguesou”. Vestem roupas caras, fizeram plásticas, aplicam botox a três por quatro. Só frequentam restaurantes caros e a cachaça foi substituída pelo uísque e o vinho, sempre importados, claro.

O único projeto da aristocracia petista — conservadora, oportunista e reacionária — é de se perpetuar no poder. Para isso precisa contar com uma sociedade civil amorfa, invertebrada. Não é acidental que passaram a falar em controle social da imprensa e... do Judiciário. Sabem que a imprensa e o Judiciário acabaram se tornando, mesmo sem o querer, nos maiores obstáculos à ditadura de novo tipo que almejam criar, dada ausência de uma oposição político-partidária.

A estratégia petista conta com o apoio do que há de pior no Brasil. É uma associação entre políticos corruptos, empresários inescrupulosos e oportunistas de todos os tipos. O que os une é o desejo de saquear o Estado. O PT acabou virando o instrumento de uma burguesia predatória, que sobrevive graças às benesses do Estado. De uma burguesia corrupta que, no fundo, odeia o capitalismo e a concorrência. E que encontrou no partido — depois de um século de desencontros, namorando os militares e setores políticos ultraconservadores — o melhor instrumento para a manutenção e expansão dos seus interesses. Não deram nenhum passo atrás na defesa dos seus interesses de classe. Ficaram onde sempre estiveram. Quem se movimentou em direção a eles foi o PT.
Vivemos uma quadra muito difícil. Remar contra a corrente não é tarefa das mais fáceis. As hordas governistas estão sempre prontas para calar seus adversários.

Mas as decisões do STF dão um alento, uma esperança, de que é possível imaginar uma república em que os valores predominantes não sejam o da malandragem e da corrupção, onde o desrespeito à coisa pública é uma espécie de lema governamental e a mala recheada de dinheiro roubado do Erário tenha se transformado em símbolo nacional.

MARCO ANTONIO VILLA é historiador e professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Carlos

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Ferreira Gullar

Em 1979 quando fui trabalhar na administração central da Caraíba Metais no Rio de Janeiro, morei num pequeno hotel no Arpoador até encontrar apartamento. Então me mudei pro Lido, pra quem não sabe um pedacinho de boa vida entre o Leme e Copacabana, pertinho um tantinho assim do Copacabana Palace. Meu prédio ficava exatamente na esquina da Av. Nossa Senhora de Copacabana com a Rua Ronald de Carvalho, ou seja, entre as ruas Duvivier e Belfort Roxo e de frente pra Escola Municipal Roma. 
Seguindo da portaria do prédio em direção ao mar a distânca é de uma quadra. Pra ser exato, depois que meus pés tocavam a calçada da Av. Nossa Senhora de Copacabana, cruzando-a, eu seguia pela Ronald de Carvalho até a Av. Atlântica, atravessava até chegar ao calçadão da orla (exatamente no Posto 2) e tocava a areia da praia; a distância percorrida marcava 200 metros. Isso que descrevi fica em frente à Praça do Lido. 
Um pouco mais pra esquerda, bem diante do Copacabana Palace, os funcionários da Embratel mantinham uma rede de volei de praia. Era ali que eu e meu colega de trabalho, Reinaldo (ele tinha trabalhado na estatal de telefonia), passavamos os dias de sábado e domingo. Depois ao cair da tarde seguiamos em bando pra beber chopp e "almojantar" sopa de siri no La Violetera do Joá. Mas isso é uma outra história.

Diariamente, eu seguia até a esquina da Nossa Senhora de Copacabana com a Belfort Roxo e tomava meu café da manhã no BOB's. Existe até hoje, era um "breakfast" completo, onde também era me dado conhecimento as principais notícias, através de O Globo, que folheava enquanto comia. 
Depois saia pra pegar o "frescão" que me levaria ao centro da cidade, onde trabalhava na Av. Rio Branco. Em frente a Escola Roma ficava o ponto do ônibus com ar condicionado, o metro era uma promessa que terminava em Botafogo. Era sempre o mesmo ônibus, no mesmo horário, com as mesmas pessoas e o mesmo motorista. Parecia até que todo mundo tinha lugar marcado. Entre os passageiros um senhor de fisionomia um tanto exótica, longos cabelos brancos e pele muito bronzeada. Sua boca era incomum, parecia estar pintada, de tão forte que era o tom avermelhado. Eu era seu companheiro de assento, ele na janela e eu no corredor. Não lembro a fileira, mas era do meio pra frente, a terceira ou quarta. Socialista entusiasmado, inteligente e com amplo conhecimento geral, tudo que eu tinha acabado de ler no O Globo,  ele já sabia, comentava, dava sua opinião, externava sua crítica... 
De segunda a sexta-feira, eram os vinte minutos mais deslumbrantes que eu absorvia como quem respira. O nome dele? José Ribamar Ferreira, o maranhense de pesudônimo Ferreira Goulart
Naquela época eu tinha 24 anos. Atualmente ele é um senhor ainda mais sábio, ele completou 82 anos no último 10 de Setembro. Não é mais socialista! Seu artigo no Folha de S.Paulo de ontem diz tudo:


Quando o escândalo do mensalão abalou a vida política do país e, particularmente, o governo Lula e seu partido, alguns dos petistas mais ingênuos choraram em plena Câmara dos Deputados, desapontados com o que era, para eles, uma traição. Lula, assustado, declarou que havia sido traído, mas logo acertou, com seus comparsas, um modo de safar-se do desastre.
Escolheram o pobre do Delúbio Soares para assumir sozinho a culpa da falcatrua. Para convencê-lo, creio eu, asseguraram-lhe que nada lhe aconteceria, porque o Supremo estava nas mãos deles. Delúbio acreditou nisso a tal ponto que chegou a dizer, na ocasião, que o mensalão em breve se tornaria piada de salão.
Certo disso, assumiu a responsabilidade por toda a tramoia, que envolveu muitos milhões de reais na compra de deputados dos partidos que constituíam a base parlamentar do governo.
Embora fosse ele apenas um tesoureiro, afirmou que sozinho articulara os empréstimos fajutos, numa operação que envolvia do Banco do Brasil (Visanet), o Banco Rural e o Banco de Minas Gerais, e sem nada dizer a ninguém: não disse a Lula, com que privava nos churrascos dominicais, não disse a Genoino, presidente do PT, nem a José Dirceu, o ministro político do governo.
Era ele, como se vê, um tesoureiro e tanto, como jamais houve igual. Claro, tudo mentira, mas estava convencido da impunidade. A esta altura, condenado pelo STF, deve maldizer a esperteza de seus comparsas. Mas os comparsas, por sua vez, devem amaldiçoar o único que, pelo menos até agora, escapou ileso do desastre --o Lula.
Pois bem, como o tiro saiu pela culatra e o partido da ética na política consagrou-se como um exemplo de corrupção, Lula e sua turma já começaram a inventar uma versão que, se não os limpará de todo, pelo menos vai lhes permitir continuar mentindo com arrogância. O truque é velho, mas é o único que resta em situações semelhantes: posar de vítima.
E se o cara se faz de vítima, tem o direito de se indignar, já que foi injustiçado. Por isso mesmo, vimos José Genoino vir a público denunciar a punição que sofreu, muito embora tenha sido condenado por nove dos dez ministros do STF, quase por unanimidade.
A única hipótese seria, neste caso, que se trata de um complô dos ministros contra os petistas. Mas mesmo essa não se sustenta, uma vez que dos dez membros do Supremo, oito foram nomeados por Lula e Dilma.
Reação como a de Genoino era de se esperar, mesmo porque, alguns dias antes, a direção do PT publicara aquele lamentável manifesto em que afirmava ser o processo do mensalão um golpe semelhante aos que derrubaram Getúlio Vargas e João Goulart. Também a nota posterior à condenação de José Dirceu repete a mesma versão, segundo a qual os mensaleiros estão sendo condenados porque lutam por um Brasil mais justo. O STF, como se sabe, é contra isso.
Não por acaso, Lula --que reside num apartamento duplex de cobertura e veste ternos Armani-- voltou a usar o mesmo vocabulário dos velhos tempos: "A burguesia não pode voltar ao poder". Sim, não pode, porque agora quem nos governa é a classe operária, aquela que já chegou ao paraíso.
Não tenho nenhum prazer em assistir a esse espetáculo degradante, quando políticos de prestígio popular, que durante algum tempo encarnaram a defesa da democracia e da justiça social em nosso país, são condenados por graves atentados à ética e aos interesses da nação. As condenações ocorreram porque não havia como o STF furtar-se às evidências: dinheiro público foi entregue ao PT, mediante empréstimos fictícios, que tornaram possível a compra de deputados para votarem com o governo. Tudo conforme a ética petista, antiburguesa.
Mas não tenhamos ilusões. Apesar de todo esse escândalo, apesar das condenações pela mais alta corte de Justiça, o PT cresceu nas últimas eleições. Tem agora mais prefeituras do que antes e talvez ganhe a de São Paulo. Nisso certamente influiu sua capacidade de mascarar a verdade, mas não só. Com a mesma falta de escrúpulos, tendo o poder nas mãos, manipula igualmente as carências dos mais necessitados e dos ressentidos.
Não vai ser fácil acharmos o rumo certo.

domingo, 21 de outubro de 2012

Flammkuchen - A "Quase" Pizza

Até alguns alemães chamam a Flammkuchen de "pizza francesa", sendo fato que a receita originalmente é alsaciana, ali na fronteira com a Alemanha. A vantagem da Flammkuchen sobre a pizza é que em duas horas você sai da farinha para o serviço de mesa, tudo pode ser feito enquanto os comensais se ajeitam, degustam umas cervejas (de preferência artesanal) e conversam curiosamente ao seu redor, achando que vai rolar uma pizza "feita na hora"! Ela carrega menos recheio e é muito menos calórica, além da simplicidade pra executar a receita. Nem mesmo há a obrigação de formar um disco perfeito, como a pizza, é exigido. 


Observe os ingredientes:

  • 250g de farinha de trigo
  • 50g de farinha de centeio (ou só de trigo, então 300g)
  • pitada de sal pra massa
  • 175ml de água morna
  • 15g de fermento fresco (1/4 de barrinha de fermento Itaiquara)
  • uma colher de sopa de azeite de oliva
  • 200g de creme de leite fresco (*)
  • 50g de creme de leite fresco temperado (*) com sal, pimenta preta e nós moscada
  • 50 a 75g de Pancetta (bacon ou presunto cru) (*)
  • Três cebolas roxas médias
  • punhado de cebolinha verde picadinha
OBS: Se você não tem fermento fresco pode usar fermento seco, na proporção de 1/3, ou seja, 5g de fermento seco para cada 15g de fermento fresco. Se o clima da sua região é QUENTE, use sempre a quantidade de fermento indicada. Se for frio, pode usar um pouco mais de fermento. Nunca use líquidos quentes quando estiver utilizando fermento biológico.

Passo-a-Passo:

1. Numa tigela grande, adicione as farinhas e o sal, misture rapidamente e faça um "buraco" no centro. Dissolva o fermento em água morna e despeje, junto com o azeite de oliva, no "buraco" no centro da farinha. Amasse bem, pode até usar um "mixer" pra ajudar na mistura. Isso leva de 3 a 5 minutos. Pra você saber se está pronta, observe se a massa "recolhe" das bordas da tigela quaisquer resíduos da mistura. Se persistir "pegajosa" acrescente pequenas poções adicionais de farinha até o ponto indicado.

2. Faça uma "bola" com a massa. Cubra a tigela com uma toalha de pratos e deixe descansar por até 45 minutos. Neste tempo você pode ir preparando os ingredientes do "recheio".
- tempere as 50g de creme de leite fresco (*) com sal, pimenta preta e nós moscada;
- corte em quadrados de 4 x 4 cm (aproximadamente) a Pancetta;
- pique miudinha as cebolinhas verdes;
- pique as cebolas roxas (veja imagem), primeiro em quatro partes, depois em fatias finas na transversal - semi-anéis - e separe-as para ficar fácil espalhar depois.

3. Corte papel manteiga para depois forrar a assadeira ou tabuleiro (você vai usar para os primeiros 5 minutos ao assar, depois vai retirar o papel para que a a massa crie aquela "crosta" agradável). Após os 45 minutos de descanso da massa, retire-a da tijela e divida a "bola" de massa em DUAS de igual tamanho e deixe-as descansando (e crescendo) por mais 20-30 minutos sobre uma toalha de cozinha.

4. Prepare o forno, pré-aquecendo com 250°, assim como a assadeira ou tabuleiro que irá utilizar.

5. Após as DUAS bolas de massa estarem liberadas para serem utilizadas, forre a assadeira ou tabuleiro com as folhas de papel manteiga (não esqueça de retirar depois de 5 minutos assando) e estique UMA das massas, usando as costas das mãos ou um rolo (copo liso, vidro de azeitonas, etc), de tal forma a obter uma lamina homogênea de espessura. O formato pode ser circular, quadrado ou mesmo irregular, conforme você vai abrindo a massa. Importante é que fique fininha! Quando a massa inclui farinha de centeio, fica mais difícil abri-la na assadeira.

6. Derrame METADE do creme de leite (agregando o temperado e o não temperado) sobre a massa, espalhe metade dos quadrados de Pancetta e sobre eles metade da cebola roxa. Leve ao forno por 12-15 minutos. (*) ATENÇÃO: Se você é, ou vai receber um convidado, 'intolerante à lactose', substitua na receita os produtos assinalados (*) por COTTAGE LACfree da Verde Campo e a 'pancetta' por carne assada desfiada, carne seca, ou outra apropriada.

7. Retire do forno após 15 minutos (no máximo), polvilhe a cebolinha verde picada e sirva em fatias. Pode acompanhar uma salada de folhas verdes, com rúcula, radiche e agrião, por exemplo.

8. Repita a operação com a segunda porção de massa, a partir do item 5. Ou você acha que seus convidados não vão querer mais? E por favor: não esqueça de servir uma BOA cerveja!

Bom Apetite! Ou melhor: Guten Appetit!

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sábado, 20 de outubro de 2012

The Big Bang Theory e Revenge


A espera foi longa mas ela termina em 23 de outubro. A sexta temporada de The Big Bang Theory, a comédia mais vista dos Estados Unidos, estreia no Warner Channel (canal 47 na NET e 547 em HD) na terça-feira, dia 23 de outubro, às 21h. No final da temporada anterior , as mulheres assumiram o controle da vida dos quatro cientistas mais famosos da televisão. Além disso, Howard decidiu se casar com Bernadette antes de partir em uma missão espacial da NASA.
Os novos episódios prometem o retorno de Howard ao planeta Terra e, depois, as confusões em seus primeiros dias de casado. Também será possível descobrir como Penny vai reagir aos novos planos de Leonard para o relacionamento entre os dois. Isso sem falar na estranha relação entre Amy e Sheldon e das novas manias de Raj.

Já no próximo dia 30 estréia no Brasil a 2ª temporada de REVENGE. Como novidades, a substituição do ator Hiroyuki Sanada, o Takeda; substituido por Cary-Hiroyuki Tagawa; a revelação de que Jennifer Jason Leigh  interpretará a mãe não falecida de Emily Thorne e Adrienne Barbeau a mãe de Victoria. A série pode ser vista no canal Sony (canal 49 da NET ou 549 em HD)

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Advogado Geral de Absolvição

Carro Acidentado


Emma Hack, artista australiana, pintou 17 corpos de homens e mulheres para montar um veículo acidentado para campanha da BBDO de Adelaide, contra o excesso de velocidade no trânsito. O resultado está aqui:

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Molho Quatro Queijos

Minhas concunhadas Juci e Suelen me perguntaram sobre molho 4 queijos. Escolhi estas duas receitas (para duas porções) que vão bem com massas e carnes vermelhas:

Receita 1 - *Muzzarela - *Parmesão - Catupiry e *Gongorzola
Ingredientes:

  • Uma colher de sopa de azeite extra virgem;
  • Uma colher de chá de alho picado miudinho (1 dente médio);
  • Meio copo (ou uma xícara) de leite;
  • 100g de cada queijo (total 400g) previamente *ralados grossos;
  • 250ml de creme de leite fresco ou requeijão

Preparo:

  • Aqueça ligeiramente o azeite em panela antiaderente, doure o alho e acrescente o leite sem deixar ferver (fogo baixo);
  • Acrescente os queijos (mexendo sempre) e aguarde que derreta;
  • Acrescente o creme de leite ou requeijão, tudo sem parar de mexer;
  • Estando homogeinizada a mistura, está pronto. Sirva imediatamente sobre a massa ou a carne.


Receita 2 - *Muzzarela - *Provolone - *Parmesão e *Ementhal
Ingredientes:

  • Uma colher de sopa (cheia) de manteiga;
  • Uma colher de chá de alho bem amassadinho (1 dente médio);
  • Meia xícara de cada queijo (aproximadamente 80g) previamente *ralados grossos;
  • Um copo de requeijão (aproximadamente 250g);
  • Meia xícara de leite ou creme de leite.

Preparo:
Mesma sequência da receita anterior, substituindo-se o azeite pela manteiga, também em fogo baixo e não parar de mexer, sempre. Em ambos, se não gostar da consistência, apure:

  • Para afinar: acrescente mais requeijão ou creme de leite;
  • Para engrossar: acrescente mais queijos previamente ralados.
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CorruPTção

Em 2002, este mesmo Duda Mendonça, publicitário que foi julgado esta semana pelo STF, lançou esta campanha assinada pelo Partido dos Trabalhadores:

Este mesmo partido foi ao banco dos réus 10 anos depois e saiu do STF condenado por corrupção, na pele de Zé Dirceu, João Paulo Cunha, José Genuíno, Delúbio Soares e uma idéia de tomada de poder através do voto comprado, subsidiado e endeusamento de um "líder" que acabou escapando porque as instituições foram corrompidas, infiltradas e manobradas. "Eles" eram os verdadeiros RATOS que o filme anteviu!
Pensa que mudou alguma coisa? Não! Eles elegeram mais prefeitos, mais vereadores e estão se preparando pra permanecer no poder federal e tomar São Paulo, a locomotiva financeira nacional. 
Depois será tarde!

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

O Povo Que Se Exploda

O Partido dos Trabalhadores é tão falso como uma nota de R$ 13,00. E não sou eu que digo isso, é o próprio partido. Exceto quando vêm a luz dos holofotes da mídia, em seus programas eleitorais e nos comícios pra enganar os que ainda se deixam ser seduzidos pelas promessas mais cretinas; o partido sempre expõe suas próprias contradições. Sabe que "ninguém" vai se dar ao trabalho de ler (ninguém mais lê nesse país), entender e descobrir que o PT é tão ruim ou pior que os demais.

Durante o julgamento do mensalão, o que mais se viu nas redes sociais foi militante do partido (gente estúpida do quilate de Emir Sade, José de Abreu, Janio de Freitas e outras "celebridades") jurando de pé junto que os empréstimos do Banco Rural e do BMG eram legais, que Delúbio era um gênio financeiro, que... enfim, o PT era um partido de puras e honestas criaturas de Deus. Ouviu-se até que Lula era Deus, da boca de Marta Suplicy.

Portanto, por consequência, o STF seria um bando de despreparados, sem qualificação jurídica nem pra julgar ladrão de galinha, que estariam a serviço da direita golpista derrotada nas urnas e que, com o auxílio da mídia queriam ganhar de volta o controle do país, contra o desejo do povo soberano, no tapetão do judiciário. Por conveniência, esqueceram de mencionar que a bagatela de 7 dos 10 magistrados fora nomeada a partir do primeiro mandato de Lula-lá!

"O mensalão não existiu!" Repetiam esses porta-vozes de Deus. Era o brado retumbante desde o ex-presidente até o blog financiado com dinheiro de estatais pra contrapor a "grande mídia" que fantasiou a ocorrência. Por falta de pudor que caracteriza essa gente, até hoje podemos ver e ouvir quem continue repetindo esse "mantra".
Lewandowskys e Toffolis que o digam!

Pois muito bem...
No auge da ocorrência, nos idos de 2005, PT e SMP&B, associados e cúmplices, não se davam por satisfeitos em negar as evidências. Simulavam ações para tornar lícito o que saltava aos olhos ser uma tramóia das grandes, como restou provado com as condenações recentes. Uma delas foi a cobrança na justiça, por parte da SMP&B dos empréstimos bancários para o PT, junto à 11ª Vara Cívil de Brasília, que com a correção monetária atualizada chega ao valor aproximado de R$ 100 milhões.

Como a justiça entendeu esta manobra? Como o até então "parceiro" Valério reagiu? O que dizem, partido e seus advogados a respeito disso? Como se defendem? Vamos repousar nossos olhinhos incrédulos em algumas dessas manifestações:

- Titular da Vara na época em que a ação de “cobrança” foi ajuizada, o juiz Paulo Cerqueira Campos enxergou na iniciativa uma manobra. Tratava-se de mais uma tentativa de dar aparência legal a operações bancárias fraudulentas. Em despacho saneador, o magistrado concluiu: os empréstimos “não passam de dissimulação”. Como a execução da “dívida” não fazia nexo, impôs a multa milionária de R$ 5,5 milhões aos “cobradores”.

- Os advogados de Valério recorreram ao Superior Tribunal de Justiça. Coube ao ministro Massami Uyeda analisar a pendenga. Ele devolveu os autos à primeira instância do Judiciário e ordenou que fosse feita uma perícia contábil para verificar se os empréstimos supostamente concedidos pelas casas bancárias do mensalão - Banco Rural e BMG - existiram de fato. A essa altura, o juiz Paulo Cerqueira já havia se desligado 11a Vara Cívil de Brasília. Fora substituído pela magistrada Iêda Garcez Dória. No último dia 18 de junho, ela acionou um escritório de contabilidade que se especializou em realizar perícias judiciais. Chama-se Fernando Guarany & Mousinho Peritos Contábeis. Depois do STF essa perícia quase se torna desnecessária.

- De desfecho previsível, o processo movido por Valério contra o PT abriga documentos que, confrontados com as sentenças do STF, ganham a aparência de peças de humor negro. Numa petição de 20 folhas, o advogado Rodolfo Gropen, a serviço das empresas SMP&B, Graffiti e Rogério Lanza anotou a certa altura: “No período entre 21 de fevereiro de 2003 e 1o de outubro de 2004, as empresas disponibilizaram ao PT recursos financeiros em diversas ocasiões a título de empréstimo. O destino dos recursos era sempre determinado por Delúbio Soares”, o ex-tesoureiro do PT. É nessa peça que o “débito” do petismo foi orçado em R$ 100 milhões.

- A comédia é levada às fronteiras do paroxismo noutro documento. Tem 13 páginas. Foram redigidas pelos advogados do PT para contestar a “cobrança”. O texto tenta dissociar o partido da confusão. Acomoda as operações financeiras no colo do companheiro da tesouraria. “Delúbio, assim como Marcos Valério, despreza as leis e as mais corriqueiras convenções que regem as pessoas jurídicas”, anota a peça. Não há vestígio de menções a José Dirceu. Nem sinal de José Genoino, signatário de algumas das notas promissórias do mensalão. 

 - Ouvido, o doutor Márcio Luiz Silva, um dos advogados do PT no processo, qualificou a cobrança de “ficção”. Tratou Delúbio de modo draconiano. “O partido não deve isso. Deve ter sido celebrado um acordo entre Delúbio e a SMP&B. Se a SMP&B quer que alguém pague, vai cobrar o Delúbio. Delúbio, pessoa física, não se mistura como Partido dos Trabalhadores.” 

Quer dizer: o PT sustenta no processo movido por Valério uma tese que orna mais com os veredictos do Supremo do que com os memoriais de defesa dos advogados dos réus do mensalão, inclusive os petistas. 
Na primeira instância cívil e pra se livrar da cobrança, o PT fala em “ficção”. Na Corte Suprema, os petistas falam em empréstimos legítimos, destinados a irrigar o caixa dois de campanhas políticas. 
Nos dois casos, Delúbio aparece como gênio financeiro. Tenta-se convencer a plateia de que um personagem subalterno na estrutura partidária, cavou sozinho os milhões que desceram, como num passe de mágica, à caixa registradora do PT. 
A caminho de concluir o julgamento, o STF fez da comédia uma tragédia. Valério e seus sócios já foram condenados por uma variedade de crimes. Entre eles peculato, lavagem de dinheiro e corrupção ativa. 
A cúpula do Rural foi enquadrada no delito de gestão fraudulenta de instituição financeira. E Delúbio foi ao rol dos culpados na companhia de Dirceu e Genoino, condenados como corruptores ativos. 
Por tudo isso, o processo de “cobrança” movido por Valério virou um hilário bumerangue de R$ 5,5 milhões.

Enquanto isso, milhares de "brasileiros e brasileiras" continuam depositando neste partido seus preciosos votos, tudo porque não lêem e só escutam um  lado da história. Que se explodam, então!
Fonte dos Dados: Coluna de Josias de Souza - Folha de São Paulo

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Caravaggio. Sabe?

A presidentA Dilma inaugurou a exposição de Caravaggio no Palácio do Planalto. Assista o vídeo! Não há nada que se aproveite, mas você vai poder treinar seu "dilmês castiço", confirmar que a construção das suas frases não obedecem a nenhuma regra conhecida e que, portanto, ela não fala português. Nem aqui nem em Angola, Portugal, lugar nenhum! Notado também um fato inédito, quiça no universo, ela não se referiu à Caravaggio em nenhum momento. Será que não treinou a pronúncia? 

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

O Partido Mentiroso

No dia seguinte à condenação dos "Josés" do PT, o partido divulgou nota onde desce a borduna em tudo e em todos, como se fossem os donos da verdade. Aqui uma análise sucinta feita pelo jornalista  Ricardo Setti, recortando os pontos mais enfáticos e onde revela quem é essa gente estranha que só tem olhos benevolentes para o próprio umbigo:


1. “Criminalizar o PT”
Quem criminalizou não o PT, mas ex-membros de sua alta cúpula dirigente, não foi “a oposição de direita e seus aliados na mídia”, mas o mais alto e respeitável tribunal do país.
Não custa lembrar, uma vez mais, com infinita paciência, que, além de tudo, dos 10 ministros que votaram, 7 estão no Supremo por indicação de governos petistas.
2. A “intolerância” dos “setores conservadores”
O que é a “intolerância” que os “progressistas” e “esquerdistas” do PT — aliados de Collor, Maluf, Sarney e Renan Calheiros — atribuem aos “setores conservadores”?
Onde está a intolerância — esta sim, apanágio do PT desde seu nascedouro?
Por acaso seria aplaudir a decisão do Supremo que a) atestou que existiu o mensalão, até então, para Lula et caterva, “uma farsa”; b) atestou que foi alimentado por dinheiro público; c) comprovou que se destinava a comprar o apoio de deputados no Congresso para o lulalato; d) comprovou, e decidiu de acordo, que Dirceu, pela posição que ocupava, cometeu, em diferentes ocasiões, o crime de corrupção ativa?
Pois então me incluam entre os “conservadores” e “intolerantes”.
3. Liberdade de comunicação
Que autoridade tem o PT para falar do assunto? Estão há anos tentando o “controle social da mídia” — que, sabemos desde o tristemente célebre Franklin Martins, é calar a boca da imprensa independente. Nem o ministro petista Paulo Bernardo, das Comunicações, apoiou ou apoia esses delírios, que claramente o partido quer recolocar em debate.
4. Funcionamento do Judiciário
O PT só gosta que o Judiciário funcione quando não é para colocar na cadeia seus figurões.
No que é, afinal, que os “setores conservadores” estão obstaculizando o funcionamento do Judiciário?
Quem, senão Lula, acusou o mensalão — depois de aceita a denúncia do Ministério Público pelo Supremo — de ser uma “farsa”?
5. ” Incapacidade de conviver com a organização independente da classe trabalhadora brasileira”
Não me façam rir. Estão falando com maria-vai-com-as-outras Paulinho da Força, que já foi adversário feroz de Lula, aderiu ao lulalato e agora, em São Paulo, resolveu apoiar o tucano José Serra?
Ou da CUT? Aí a piada é maior ainda, já que se trata da velha e conhecida correia de transmissão sindical do partido — o qual, uma vez no poder, vem sucessivamente premiando sindicalistas por sua instalação em postos nos quais estão preparados, principalmente, para embolsar os salários graúdos.
A nota do PT, que se solidariza com Dirceu sem, covardemente, assumir isso, é cínica, mentirosa e de tom totalitário. Também faltou coragem aos lulo-petistas para dizer às claras o que a nota só sugere: sua inconformidade com as decisões democráticas do Supremo.