domingo, 27 de novembro de 2016

FORO PRIVILEGIADO É COMO VACINA

NO BRASIL, se o cabra tem FORO PRIVILEGIADO, é como se tivesse VACINA contra a punição pela nossa justiça.
COINCIDENTEMENTE, só vai preso e tem seu crime provado, o cabra que PERDE o foro privilegiado. Veja por exemplo Eduardo Cunha, Delcídio do Amaral, Luis Estêvão...
Enquanto o sujeito está sob o guarda-chuva do STJ ou do STF, ou os delatores se retratam, ou a Policia Fedreal não encontra as provas e a PGR emite parecer pelo ARQUIVAMENTO como a Casa da Moeda imprime nota de UM real...
Vejam o resumo:


sábado, 26 de novembro de 2016

O Estado Invadiu Nossas Vidas

NINGUÉM se dá conta de como o ESTADO domina nossas vidas e faz com que os serviços sejam cada vez mais invasivos,,,
É quase assim:
– Telefonista: Pizza Boa, boa noite!
– Cliente: Boa noite, quero encomendar Pizzas…
– Telefonista: Vai querer CPF na nota?
– Cliente: Sim, o meu número é 007 246 642 56.
– Telefonista: Obrigada, Sr. Lacerda. O seu endereço é na Avenida Otarianos, 19, Apartamento 09, e o número do seu telefone é o 3123 3210, certo?
O telefone do seu escritório na Liberty Tower é o 3224 3311 e seu celular 98765 4321, certo? 
– Cliente: Como é que conseguiu todas essas informações?
– Telefonista: Porque estamos ligados em rede ao Grande Sistema Central do Governo
– Cliente: Ah, sim, é verdade! Quero encomendar duas Pizzas: uma Quatro Queijos e outra Calabresa…
– Telefonista: Talvez não seja boa ideia…
– Cliente: O quê…?
– Telefonista: Consta na sua ficha médica que o senhor sofre de hipertensão e tem a taxa de colesterol muito alto. Além disso, o seu seguro de vida, proíbe categoricamente escolhas perigosas para a saúde.
– Cliente: Claro! Tem razão! O que é que sugere?
– Telefonista: Por que é que não experimenta a nossa Pizza Superlight, com Tofu e Rabanetes? Prometo, o senhor vai adorar!
– Cliente: Como é que sabe que vou adorar?
– Telefonista: O senhor consultou a página ‘Receitas Gulosas com Soja da Biblioteca Municipal, no dia 15 de Janeiro, às 14:27h e permaneceu ligado à rede durante 39 minutos o que me leva a pensar que gostou do que viu e daí a minha sugestão…
– Cliente: Ok, está bem! Mande-me então duas Pizzas tamanho familia!
– Telefonista: É a escolha certa para o senhor, a sua esposa e os seus quatro filhos, pode ter a certeza.
– Cliente: Quanto é?
– Telefonista: São 89,99.
– Cliente: Quer o número do meu Cartão de Crédito?
– Telefonista: Não é preciso, mas lamento, pois o senhor vai ter que pagar em dinheiro. O limite do seu Cartão de Crédito foi ultrapassado.
– Cliente: Tudo bem. Posso ir  na Caixa sacar dinheiro antes que chegue a Pizza.
– Telefonista: Duvido que consiga já que a sua Conta Corrente está com o saldo negativo.
– Cliente: Meta-se na sua vida! Mande-me as Pizzas que eu arranjo o dinheiro. Quando é que entregam?
– Telefonista: Estamos um pouco atrasados. Serão entregues em 45 minutos. Se estiver com muita pressa pode vir buscá-las, se bem que transportar duas Pizzas na moto, não é lá muito aconselhável. Além de ser perigoso…
– Cliente: Mas que história é essa? Como é que sabe que eu vou de moto?
– Telefonista: Peço desculpa, mas também reparei aqui que não pagou as últimas prestações do carro e ele foi penhorado, entretanto, como a sua moto está paga, pensei que fosse utilizá-la.
– Cliente: Fod…!
– Telefonista: Gostaria de pedir-lhe para não ser mal educado… Não se esqueça de que já foi condenado em Julho de 2013 por xingar a PresidentA 'Diuma' no twitter.
– Cliente: (Silêncio)…
– Telefonista: Mais alguma coisa?
– Cliente: Não. É só isso… Ah, espere… Não se esqueça de mandar os 2 litros de Coca-Cola que constam na promoção.
– Telefonista: O regulamento da nossa promoção, conforme citado no artigo 13 da Lei 13013/13, proíbe a venda de bebidas com açúcar a pessoas diabéticas…
– Cliente: Ah! Vou atirar-me pela janela!
– Telefonista: Cuidado que pode torcer um pé, já que o senhor mora no térreo…!

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Foi um respostão, Padilha

Repórter da Folha de S. Paulo entrevistou o cineasta José Padilha, de Tropa de Elite. O cineasta está em fase de preparação das filmagens do seriado LAVA JATO, que vai reproduzir na TV o trabalho da Força Tarefa do Ministério Público Federal e que desmascarou mais de 90% dos políticos brasileiros. Embora estes políticos continuem aparecendo de terno e gravata e vestidos de grife, com aquela cara de hipócritas, alegando que o Brasil só existe por causa deles...
Nossa imprensa, entretanto, continua 'chocada' com a vitória de Trump nas eleições americanas e com o descortinamento do palco político, flagrando todos como ladrões de dinheiro público. Os mesmos que sustentam os telejornais com suas declarações de inocentes e embasam as opiniões dos articulistas nos jornais. Resumindo: a imprensa projeta os parlamentares criminosos e busca difamar os que trabalham pelo país.
Mas esse descortinamento deixou nua a narrativa 'çocialista' dos últimos 30 anos, que nos recentes 13 anos foi agravada pela atuação COMUNISTA disfarçada de 'cuidado com os mais pobres'. A população já sabe quem é quem!

Pois o repórter, indignado com a atuação de um juiz federal que teve a petulância de JULGAR e CONDENAR, pior ainda, PRENDER, alguns dos 'guerreiros do povo brasileiro' e querer pegar no pé do chefão de todos eles, partiu pra cima de Sérgio Moro, comparando-o a Pablo Escobar, de recente trabalho do cineasta em NARCOS.
Pergunta do repórter:
Críticas a "Narcos" diziam respeito aos riscos de ver Pablo Escobar sob luz favorável. Não crê que a série pode contribuir para endeusar a figura controversa do juiz Sérgio Moro?
Resposta do cineasta:
A pergunta assume tacitamente a premissa de que Moro é uma figura controversa. Não sei se "ser controverso" é de fato uma propriedade de Sérgio Moro. Acho que "ser controverso" é, antes de mais nada, uma propriedade de qualquer pessoa que ofereça risco real ao PT e ao Lula.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

DESPREZO À POPULAÇÃO BRASILEIRA

No momento em que se aprofundam investigações acerca da corrupção envolvendo prestadoras de serviços à administração pública e agentes políticos de diversas esferas e de diferentes partidos, surgem notícias da criação de anistia a beneficiários de recursos não contabilizados, bem como de propinas e até mesmo daqueles que dissimularam ou ocultaram valores ilicitamente recebidos.

O delito chamado de Caixa 2 está previsto como falsidade ideológica no art. 350 do Código Eleitoral, consistente em deixar de registrar na contabilidade recursos recebidos. Se o legislador optar por melhor redação da figura penal, tal não consiste em apagar o fato delituoso realizado no passado e adequado ao descrito no Código Eleitoral. Muito menos, significa qualquer perdão ou apagamento de corrupção ou lavagem de dinheiro travestida em contribuição eleitoral, por ser depositada na conta de partido político.

Constitui um tapa na cara da sofrida população brasileira pretenderem os parlamentares legislar em causa própria, para se auto beneficiar e escapar da justiça penal pela porta dos fundos por via de anistia que concedem a si mesmos.

Há, nesta proposta de lei, uma traição ao compromisso que fazem os deputados ao tomar posse de manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, pois se afronta gravemente o princípio da moralidade, dado elementar de nossa constituição, bem como se atinge o sentimento de honradez do povo brasileiro, cansado da corrupção que destruiu o patrimônio da Nação, criando imenso descrédito para a já abalada democracia brasileira.

Em benefício do nosso povo e para preservação do Estado de Direito Democrático, representantes de entidades da sociedade civil e de movimentos sociais vêm manifestar sua indignação à proposta sibilina, oculta e desonesta de alguns deputados que pretendem, pela anistia, se auto proteger ou proteger políticos correligionários.

Esta iniciativa revela o imenso desprezo que dispensam os parlamentares ao sentimento de justiça vivenciado por toda a população. Deve a sociedade brasileira repudiar esta anistia cozinhada às escondidas por maus brasileiros que se dizem seus representantes.

sábado, 19 de novembro de 2016

SENADO BRASILEIRO SEM PRESIDENTE

O SENADO DO BRASIL NÃO TEM UM PRESIDENTE, 
É RENAN CALHEIROS QUE TEM UM SENADO NO BRASIL...


O Brasil tem que ter cuidado para não irritar Renan Calheiros. Irritado, Renan paralisaria a votação das reformas. Renan já coleciona 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12 inquéritos no Supremo Tribunal Federal. Uma dúzia de processos! A 12ª investigação acaba de ser aberta. Mas não convém falar sobre isso em voz alta. Faça como o Planalto, o Congresso e o próprio Supremo. Suprima dos seus hábitos o ponto de exclamação. Vamos lá, é pelo bem da República. É absurdo? Sim, mas o absurdo vai adquirindo uma admirável naturalidade.
Oito dos inquéritos abertos contra Renan referem-se à Lava Jato. Um diz respeito à Operação Zelotes. Outro trata do recebimento de propinas na obra da hidrelétrica de Belo Monte. Há até um processo que já virou denúncia formal da Procuradoria. Renan é acusado de pagar com propinas da Mendes Júnior a pensão de uma filha que teve fora do casamento. Coisa de 2007. E o Supremo não julga.
O inquérito de número 12 destina-se a apurar uma movimentação bancária de Renan incompatível com sua renda. Farejaram-se nas contas do senador algo como R$ 5,7 milhões. O diabo é que, quanto mais Renan se encrenca, menos os senadores, as autoridades do governo e os ministros do Supremo se espantam. A República se faz de morta para não irritar Renan, que continua fazendo o favor de presidir o Senado. Irritado, Renan pode colocar a sua pauta da vingança à frente da PEC do teto dos gastos públicos.
Quando Renan estufa o peito como uma segunda barriga e torce o nariz para alguma coisa, faz-se um silêncio reverencial ao redor. Paralisam-se os processos. Fecham-se as gavetas de Cármen Lúcia, a presidente do Supremo. Protela-se o anúncio do veredicto da Suprema Corte que sacramentará o entendimento segundo o qual réus não podem ocupar cargos na linha de sucessão da Presidência da República.
Aos pouquinhos, vai ficando claro que o Senado não tem um presidente. Renan Calheiros é que tem o Senado. A vida pública de Renan não é do interesse de ninguém. O país é que atrapalha a vida privada do senador. A República virou um puxadinho da cozinha de Renan, num processo muito parecido com o que os historiadores costumam chamar de patrimonialismo.
Josias de Souza

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Democracia nos Olhos dos Outros é Pimenta

Primeiramente... VIVA A DEMOCRACIA!

Só para lembrar alguns 'donos da verdade', separei estas citações:

- Winston Churchill: "A democracia é o pior dos regimes políticos, mas não ha nenhum sistema melhor que ela" ou ainda "A democracia é a pior forma de governo, com exceção de todas as demais".
- Ruy Barbosa: "A pior democracia é preferível à melhor das ditaduras".
- Aristóteles: "A democracia surgiu quando, devido ao facto de que todos são iguais em certo sentido, acreditou-se que todos fossem absolutamente iguais entre si".

Dito isso, vamos ao fato:

Um grupo de 50, 70 pessoas, invadiram o plenário da Câmara Federal e tomaram a Mesa Diretora aos gritos de Moro, Moro, Moro... A Nossa Bandeira Jamais Será Vermelha... General, Aqui... cantaram o Hino Nacional, fizeram discursos, foram confrontados, a Polícia Legislativa os colocou pra fora.
Está tudo documentado por imagens, desde a entrada - onde quebraram uma porta de vidro - até a saída, alguns carregados pelos policiais da Câmara.

Nos dias que se seguiram, li e ouvi de tudo na imprensa e nas redes sociais. Nas redes, pessoas lamentavam não poder estar junto para fazer coro com os manifestantes. Outros, lamentavam a invasão, considerando uma afronta contra a democracia ou na melhor das hipóteses, uma estupidez do grupo.

Mas vou destacar aqui o comentário da jornalista da Rede Globo e Rádio CBN: Mirian Leitão.
Segundo ela, isso foi um CRIME contra a democracia. Ela considera que o grupo fez apologia à ditadura e isso é inaceitável. Foi além: pediu investigação e punição para os envolvidos.

Mirian Leitão foi presa durante a ditadura, não tenho notícia de que foi torturada.
Mirian Leitão apoiava as forças de esquerda que queriam implantar a ditadura do proletariado.
Mirian Leitão, acho, evoluiu. Agora ela quer DEMOCRACIA.

Mas eu lembro bem, durante o primeiro governo do presidente Lula, Mirian Leitão tinha orgasmos economicos nos seus comentários sobre a condução do país por este senhor...
Mirian Leitão só começou a confrontar a política economica 'çocialista' logo depois da reeleição de 'Diuma'...

Não!
Não lembro de Mirian Leitão criticando a APOLOGIA À DITADURA dos petistas, apoiando os regimes de Cuba, Coréia do Norte, China, Equador, Argentina, Bolívia, Venezuela e algumas outras ditaduras da África.
Não lembro de Mirian Leitão criticando as remessas de dinheiro dos impostos dos brasileiros para obras de infraestrutura nesses países, ou ainda, perdão de dívidas de alguns deles... Pelo menos não antes de 'Diuma' ser processada por crime de responsabilidade.
Não lembro de Mirian Leitão 'achar' estranho quando o país fez duas grandes reformas do Maracanã em menos de 5 anos... Nem dos preços superfaturados para as obras das grandes empreiteiras em obras para o desGoverno e as estatais. Sobrava dinheiro para a publicidade estatal nos órgãos de imprensa onde esta senhora 'comentava'.

Não!
Não concordo que ninguém entre sem ser convidado em edificação pública ou privada.
Mas nossos deputados (e senadores e governantes) não são assim uma gente de quem podemos nos orgulhar ou DEFENDER. Pelo contrário, a imensa maioria - conta-se no dedos das mãos a minoria - é BANDIDO.
Então, assim como eles ficam ano após ano CONSUMINDO o dinheiro que o cidadão paga na forma de impostos e taxas, e que, quando não estão simplesmente CONSUMINDO, estão arrumando um jeito de ampliar o CONSUMO próprio, aumentar o valor a ser pago pelo cidadão e fazendo cara de paisagem para os problemas do Brasil e do seu povo; este grupo de cidadãos, num dia de 'saco cheio', resolveram se fazer OUVIR a qualquer custo.

E ao contrário do que pensa Mirian Leitão, isso TAMBÉM é DEMOCRACIA.
Tão 'bandida' quanto a corrupção em que estão envolvidos os deputados (e senadores também);
Tão reprovável quanto as apologias às DITADURAS feitas pelos 'çocialistas' esses anos todos;
Tão errada quanto os discursos MENTIROSOS que estão registrados em áudio, video e estampado nos jornais e revistas, desses que pegaram em ARMAS contra a ditadura, para implantar outra ditadura... a que eles achavam ser a perfeita!

Mas só esses que invadiram a Câmara nessa semana devem ser PUNIDOS...

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

POSICIONAMENTO DE TRÊS PASSOS

Como Donald Trump Usou Posicionamento de 3 Passos Para Chegar à Presidência (E Como Você Pode Tirar Proveito)
Não se fala em outra coisa. O Mundo acordou apavorado com a eleição de Donald Trump. “Como é possível?”, “Mas a Hillary tinha essa eleição ganha! O que houve?” pensam muitos.
AVISO: Eu não sou analista político, por isso não julgo a capacidade de execução ou mérito de um ou outro candidato para o cargo. O objetivo desse texto é só analisar como ele usou diferenciação para conquistar o cargo de homem mais poderoso do mundo.
Não dá pra negar que a estratégia dele funcionou. Ele foi eleito. Vamos tentar analisar o que ele fez para ter sucesso.
Olha só...
Se você tem acesso a Netflix, talvez já tenha visto a série Black Mirror. Super recomendo.
Nela tem um episódio onde um desenho animado chamado “Waldo”, que se candidata a um cargo político... e é eleito!
Ele ganha pois ele não seguia o padrão “político tradicional”. Ele era sincero, genuíno, transparente… e dizia o que as pessoas pensavam, não o que era politicamente certo.
Trump ganhou muita exposição na mídia fazendo justamente isso: indo contra o politicamente correto, falando o que seu público-alvo pensa, mas que nenhum político tinha coragem de falar.
Tem muita droga nas ruas? Culpa dos mexicanos. Bora construir um muro. Terrorismo? Vamos expulsar os muçulmanos. Cansado dos políticos atuais? A Hillary é mentirosa e política profissional. Não vote nela!
Etc, etc, etc.
Trump conseguiu identificar uma dor, um incômodo enorme na população: de que as coisas não estão legais. E ele achou culpados para isso. E de quebra, prometeu resolver se fosse eleito.. mas você tem que ajudar ele a ajudar você.
Assim, ele criou um posicionamento de “solução inédita”, que nunca houve antes. Não do jeito que ele promete. As soluções que ele propôs caíram como música para quem já pensava que fazer mais do mesmo (elegendo a Hillary), não iria resolver mesmo.
Porque não tentar algo novo?
O slogan “Fazer a América Grande Novamente” remete justamente isso: de que as soluções de antigamente deram certo, elas que fizeram a America ser grande. E parar de fazer isso para começar a fazer o “politicamente correto” (proposta da Hillary) foi o que fez a coisa sair dos trilhos… não sei se é verdade, mas funcionou. É isso que muita gente queria ouvir.
Esse saudosismo mexe com o lado emocional da mente, não com o lógico. A Hillary, por sua vez, representava (aos olhos de muitos eleitores) um blá, blá, blá, que não iria fazer diferença. Extremamente baunilha, insossa, sem sal. Tanto que taxa de rejeição dela chegava a 70%.
Se tem que tomar um remédio, que seja o mais amargo, mais forte… mas que tem mais cara de que vai dar certo.
O que podemos aprender com isso? Como você pode aplicar isso na sua empresa?
1. Descubra a Dor Do Seu Cliente
O maior erro que vejo é você criar algo pra vender, e depois tentar achar quem queira compra. Está errado. Primeiro encontre a fome/sede/dor do seu cliente… e depois você corre atrás de uma solução para ele. Aí certamente ele vai querer.
Trump fez isso magistralmente. Mapeou as maiores insatisfações das pessoas e baseou sua campanha toda em cima dessas dores. Funciona pois ele não inventou nada… elas de fato existem. E as pessoas não podiam negar.
2. Encontre Uma Explicação
Mostre para seus clientes a razão de ele estar sentindo aquela dor/dificuldade/problema. Explique de onde vem aquilo e preferencialmente aponte os culpados. Pode ser o governo, o universo, a concorrência, a crise, o sistema de educação… mostre que você tem o mesmo inimigo que seu cliente e ele vai gostar muito mais de você logo na arrancada.
Sue cliente precisa pensar “Hmmm, faz sentido. Nunca pensei dessa forma antes”. Ai você prepara o terreno para a próxima fase.
3. Crie Uma Solução Diferente
A maior vulnerabilidade da Hillary foi não poder colocar a culpa das coisas erradas em ninguém, pois seu partido estava no poder por 8 anos. Logo, as soluções dela não tinham um elemento crucial: o fator novidade.
Trump explorou isso e você também deve usar isso no seu posicionamento. Explique que a sua proposta de solução para o problema é nova por motivos X, Y ou Z. O iPhone tinha tela touch. Netflix deixa você ver o que quiser na hora que quiser. O carro da Tesla não usa gasolina.
E você? Qual a novidade da sua solução?
Sua novidade pode ser/incluir:
- Sua historia, origem;
- Sua embalagem;
- Sua maneira de usar/aplicar;
- A experiência do cliente, superior aos demais;
- Sua promessa de resultados esperados;
É isso. Dor real ==> Explicação Convincente ==> Solução nova.
Se você conseguir alinhar esses 3 elementos, seu novo posicionamento pode levar para você a um nível inédito no seu negócio.
Funcionou para o Trump. Aposto que pode funcionar para você.
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By Pedro Superti - Facebook

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

STF comprova: Justiça tarda, mas não chega.

O Supremo Tribunal Federal demonstrou nesta quinta-feira que a Justiça não é apenas cega. Sua balança está desregulada. E a espada perdeu o fio. Formou-se no plenário do Supremo uma maioria de seis votos a favor do entendimento segundo o qual réus não podem ocupar cargos situados na linha de sucessão da Presidência da República. Porém, antes que o veredicto pudesse ser proclamado um dos ministros, Dias Toffoli, pediu vista do processo. Adiou-se o desfecho do caso para uma data indefinida.
Costuma-se dizer que os ministros do Supremo estão sentados à direita de Deus. No caso de Toffoli, ficou entendido que, o ministro está sentado ao lado de alguém que se considera acima de Deus. O adiamento do anúncio do veredicto que veta a presença de réus em cargos que podem levar seus ocupantes ao exercício da Presidência beneficiou uma única e suprema divindade: o presidente do Senado Federal.
Ao protelar o veredicto, o Supremo estendeu um tapete vermelho para que Renan Calheiros desfile seu rastro pegajoso de processos no comando do Senado até fevereiro de 2017, quando termina sua presidência. O senador responde a 12 processos no Supremo. Uma denúncia que poderia convertê-lo em réu aguarda por um julgamento há 3 anos e oito meses.
Ao poupar Renan, o Supremo ajuda o investigado. Socorre também o governo Michel Temer, que trata o encrencado como herói das reformas no Senado. A Suprema Corte só não ajuda à sociedade brasileira, atormentada pela constatação de que a Justiça tarda, mas não chega.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

PGR x STF = MOROSIDADE?

A Procuradoria-Geral da República reduziu o tempo que leva para se manifestar sobre inquéritos que envolvem políticos com foro privilegiado.
O período de ''vista à PGR'' em inquéritos no Supremo, momento em que o Ministério Público elabora parecer sobre os processos, reduziu 91% de 2001 a 2016.
Hoje, o procurador-geral Rodrigo Janot leva, em média, 50 dias para analisar cada ação.
Há 15 anos, quando a PGR estava sob o comando de Geraldo Brindeiro, o prazo era de 560 dias.
Cerca de 130 inquéritos contra políticos com foro privilegiado foram analisados pela PGR neste ano de 2016. Desses, 17 viraram ações penais. Ou seja, as denúncias foram aceitas.
Manifestações do Ministério Público nesta fase são ainda mais rápidas. Neste ano, cada ação penal recebeu um parecer da PGR, em média, em 23 dias.
O período é 95% menor do que o registrado em 2001, quando apenas 2 pareceres foram requisitados.
Já os julgamentos de ações penais no STF estão mais lentos. O Supremo leva, em média, 1.237 dias para julgar esse tipo de processo contra políticos. O número é 23 vezes maior do que o registrado em 2002, quando o prazo era de 65 dias.
A operação Lava Jato é uma das responsáveis pelo retardamento dos julgamentos. Cerca de 230 novos inquéritos e 65 ações penais contra políticos com foro foram abertos no Supremo somente em 2015.
O STF, porém, conseguiu reduzir o tempo médio de tramitação dos inquéritos. Eram 1.297 dias, em 2002. Hoje, são 615.
Os dados são de estudo da Fundação Getulio Vargas, ainda em elaboração, as informações são do repórter Victor Fernandes (UOL), via site do jornalista FernandoRodrigues. A tabela a seguir, resume os dados e permite uma melhor visualização.

terça-feira, 1 de novembro de 2016