terça-feira, 22 de novembro de 2016

Foi um respostão, Padilha

Repórter da Folha de S. Paulo entrevistou o cineasta José Padilha, de Tropa de Elite. O cineasta está em fase de preparação das filmagens do seriado LAVA JATO, que vai reproduzir na TV o trabalho da Força Tarefa do Ministério Público Federal e que desmascarou mais de 90% dos políticos brasileiros. Embora estes políticos continuem aparecendo de terno e gravata e vestidos de grife, com aquela cara de hipócritas, alegando que o Brasil só existe por causa deles...
Nossa imprensa, entretanto, continua 'chocada' com a vitória de Trump nas eleições americanas e com o descortinamento do palco político, flagrando todos como ladrões de dinheiro público. Os mesmos que sustentam os telejornais com suas declarações de inocentes e embasam as opiniões dos articulistas nos jornais. Resumindo: a imprensa projeta os parlamentares criminosos e busca difamar os que trabalham pelo país.
Mas esse descortinamento deixou nua a narrativa 'çocialista' dos últimos 30 anos, que nos recentes 13 anos foi agravada pela atuação COMUNISTA disfarçada de 'cuidado com os mais pobres'. A população já sabe quem é quem!

Pois o repórter, indignado com a atuação de um juiz federal que teve a petulância de JULGAR e CONDENAR, pior ainda, PRENDER, alguns dos 'guerreiros do povo brasileiro' e querer pegar no pé do chefão de todos eles, partiu pra cima de Sérgio Moro, comparando-o a Pablo Escobar, de recente trabalho do cineasta em NARCOS.
Pergunta do repórter:
Críticas a "Narcos" diziam respeito aos riscos de ver Pablo Escobar sob luz favorável. Não crê que a série pode contribuir para endeusar a figura controversa do juiz Sérgio Moro?
Resposta do cineasta:
A pergunta assume tacitamente a premissa de que Moro é uma figura controversa. Não sei se "ser controverso" é de fato uma propriedade de Sérgio Moro. Acho que "ser controverso" é, antes de mais nada, uma propriedade de qualquer pessoa que ofereça risco real ao PT e ao Lula.

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