Nos anos 90 vários banqueiros faliram, a quem diga que por incompetência e outros por gestão fraudulenta. Em 2010 o antecessor da agora Presidenta Dilma, aquele mesmo, o bravateador profissional; sancionou a Lei 12.249 dando generosos descontos de 45% para devedores de autarquias que se dispusessem a pagar seus débitos à vista.
Feito sob medida para os bancos Nacional, Econômico, Mercantil de Pernambuco e Banorte, a dívida foi reduzida de 43 para 23,6 bilhões de reais.
Não satisfeitos, os devedores "procuraram" o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) que inseriu numa medida provisória um texto de dois parágrafos, com a obrigatoriedade do Governo aceitar papéis emitidos pelo Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS), conhecidos no mercado financeiro como "moeda podre".
No mercado, todos os FCVS somam 25,1 bilhões de reais, mas, seu valor de face é de R$ 33,8 bilhões. É claro (você achou o que?) que a MP determina a aceitação do valor pelo grafado na face do papel, ora bolas!
Assim, somando-se o desconto concedido pelo então Presidente Mula, desculpe, digo: Lula; que monta R$ 19,4 bilhões mais esta "valorização" do papel, caída do céu, de R$ 8,7 bilhões; temos um benefício aos banqueiros falidos da ordem de R$ 28,1 bilhões. Note que isso representa quase 1% do PIB brasileiro.
Com isso, cada banqueiro desses, até então falidos, sai da brincadeira com alguns bilhões no bolso!
Mais interessante: o deputado Cunha diz que inseriu na MP o texto escrito pela Advocacia Geral da União (AGU) e que a recebeu do Senador Romero Jucá (PMDB-RR); mas a AGU nega que tenha qualquer relação com esse, digamos, benefício para os coitadinhos dos banqueiros falidos.
Vai ver é tudo parte do plano "BRASIL sem miséria" do Governo petralha.
Já ia esquecendo de avisar: pra você e pra mim não sobrou nada; melhor dizendo, sobrou a CONTA pra pagar junto ao Tesouro Nacional: pagar nossos impostos acachapantes e sem atraso!
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