quarta-feira, 15 de agosto de 2012

A Farsa Das Estradas

Vem ai mais um PAC da gestora excepcional que não chega a lugar algum nunca: o fim! Começar já é difícil, normalmente fica na promessa e quando muito no "lançamento".
É o caso das estradas "nextipaíz"... A Farsa das Estradas do Governo Federal vai ganhar mais um capítulo neste governo inoperante, incapaz e marqueteiro.

Na Folha de hoje, Dimmi Amora resume o que aconteceu com o fabuloso programa de Dilma. Filme que a gente já viu naquele longínquo 14 de outubro de 2007, quando a mesma Dilma, então ministra, participava do lançamento da mesma coisa...
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O último grande pacote de concessões de rodovias foi licitado em 2007, com contratos assinados em 2008 que previam investimentos de R$ 945 milhões (R$ 1,2 bilhão em valores atualizados) em 270 km de obras de duplicação e construção de estradas. Essas obras deveriam estar concluídas até o início de 2013, mas nenhuma ficará pronta no prazo. Até fevereiro, apenas pouco mais de R$ 100 milhões haviam sido gastos nos projetos.
Entre as obras, está a duplicação do trecho da rodovia Régis Bittencourt (SP-PR) que passa pela serra do Cafezal. Dos cerca de 30 quilômetros previstos, pouco mais de 6 estão prontos e a previsão agora é que a obra só esteja concluída em 2015. Do total de investimentos programados, só foram executados cerca de 17%. Dos 8 grandes projetos, 5 nem começaram, como é o caso do contorno de Florianópolis na BR-101/SC.
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Há avaliações diferentes para o motivo do atraso. No mercado, a informação é que as vencedoras dos leilões de 2007 ofereceram pedágios muito baixos e não têm dinheiro para realizar as obras. Vencedoras e governo alegam que os problemas foram licitações com projetos mal elaborados, que geraram mudanças e problemas com o licenciamento ambiental.
Seja com quem estiver a razão, o governo não apresentou uma solução para os entraves antes de lançar hoje o pacote batizado provisoriamente de Programa de Investimentos em Infraestrutura.
O plano, que pode atingir, em cinco anos, entre R$ 120 bilhões e R$ 130 bilhões, prevê a concessão de quase 8.000 quilômetros de rodovias — 5.700 a serem duplicados — e mais de 8.000 quilômetros de ferrovias.
Nenhuma das estradas previstas no plano tem projeto executivo pronto, e o governo manterá o menor pedágio para escolher o vencedor. A Agência Nacional de Transportes Terrestres informou que aumentou o prazo inicial de obras em suas novas concessões.
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Não fosse a Folha e eu estaria aqui aplaudindo a decisão do Governo de, finalmente, se preocupar com algum dos nossos corredores de transporte, as rodovias. O trem bala passou zunindo pela nossa orelha e hoje, faltando dois anos pra Copa do Mundo de Futebol no Brasil e quatro pras Olimpíadas, não haverá trem nem de festim entre São Paulo e Rio de Janeiro, apesar de ter conta pra pagar até na Itália por projetos. Aeroportos? Maioria não terão suas obras concluídas em 2014, quiça teremos estádios prontos para a Copa das Confederações ano que vem. Este é um Governo de promessas, muita falação e pouca operação. Tinha uma coisa que eles faziam bem: liberar dinheiro público (nosso) para as emendas dos deputados e senadores se esbaldarem nos seus estados, depois. Agora nem isso, até a "base alugada" está reclamando que não tem VERBA. Tadinhos...
 

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