segunda-feira, 11 de abril de 2016

ADEUS LENIN

ESTE É UM FILME ALEMÃO DE 2003. Recomendo para os 'çocialistas' caviar de iPhone, que NUNCA pisaram os pés num república democrática socialista (isso só existe no nome, na prática nunca existiu) e que ficam repetindo palavras de ordem ditadas por algum integrante da Organização Criminosa com Registro Partidário. Aquele mesmo que está recebendo uns pixulecos enquanto você ficam nas filas de emprego!
O protagonista da trama, Alexander (Daniel Brühl), em 7 de outubro de 1989, durante as festividades pelos 40 anos da RDA, vai às ruas do lado oriental de Berlim, onde vive com a família, para protestar contra o governo. Mistura-se aos manifestantes que sua mãe (Kathrin Sass), professora identificada com o regime de orientação soviética, condena. Alexandre definia sua mãe como "casada com a pátria socialista". Um ataque cardíaco, no entanto, a deixa em coma no hospital durante oito meses, tempo suficiente para que não assista à queda do muro de Berlim e a implantação do sistema capitalista no país . Quando afinal desperta, Alexander quer preservá-la do choque e a leva para o apartamento da família, cuidadosamente preservado como se a RDA ainda existisse.
Seu esforço será o de manter, nessa espécie de museu do socialismo, um país que, enfim, encontra o destino grandioso que jamais havia lhe sorrido.
O diretor Wolfgang Becker encerra o filme com a imagem de uma estrela vermelha danificada que se reconstrói.

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