A Revista VEJA, desta semana, traz matéria enaltecendo o meu glorioso "amigo" Dunga; avalizando sua convocação de jogadores brasileiros para a Copa do Mundo na África do Sul, assim como sua postura e algumas declarações polêmicas também tiveram uma "pitada" de explicação, com ares de "justificativa", dadas pelo professor Ruy Carlos Ostermann.
Eu, particularmente, não concordo com uma única linha sequer da reportagem. E não por ser "turrão" ou não querer enxergar a realidade dos números do "mestre" Dunga. Eu não acredito nele, por mais que me esforce. As "grandes vitórias" do Dunga e sua Seleção, especialmente contra a Argentina, a Itália e Portugal, citadas na matéria, foram circunstanciais e tem mais defeito dos adversários do que méritos dos nossos atletas.
A Argentina vivia um dos seus piores momentos nas eliminatórias, havia perdido por 6 para a Bolívia, então recentemente. A Itália fez uma partida bizonha, com uma escalação equivocada do seu treinador e Portugal, veio ao Brasil jogar um futebol do tipo "treino", depois de uma viagem desgastante através do Oceano Atlântico, sem qualquer descanso. Com excessão da Argentina, os demais jogos eram amistosos sem qualquer significado para os adversários. Lembrem-se que, logo no início da "era Dunga", Portugal (com Felipão), havia ganho do Brasil, fora o baile . . .
Como a história é contada pelos vencedores, ninguém faz questão de lembrar as derrotas brasileiras para nossos vizinhos sul americanos, vergonhosas pela diferença de qualificação técnica e erros de escalação do próprio Dunga. Assim como alguns empates jogando no Brasil, quando a torcida pedia insistentemente a cabeça do glorioso treinador. Acho que a conquista da Copa das Confederações mascarou nossa realidade e que tudo isso vai saltar aos olhos na Copa do Mundo.
Espero estar "redondamente" enganado! Vamos ver . . .
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