Ontem um amigo corinthiano me ligou e perguntou: - Vai ser sopa, agora com o Zico? Eu disse que não; seria se isso fosse há trinta anos, quando "ele" jogava tudo que poucos souberam na história do futebol.
É claro que o Zico de hoje: ex-ministro de estado no Brasil, dirigente no Japão, técnico de futebol em clubes (Rússia, Uzeirbaijão ou algo similar) e seleção (também no Japão) é um diretor executivo de futebol muito bem preparado; mas, se vêm com selo de qualidade não vem com o de garantia, para que possamos dizer, "vai dar certo!".
Até porque é o FLAMENGO. E o Flamengo, poucos sabem, é uma bagunça administrativa das maiores, entre os times de futebol da série "A" no Brasil. Só correntes políticas disputando o poder, dioturnamente, são cinco. Ex-presidentes, funcionários, jogadores, ex-jogadores, conselheiros, ex-atletas amadores, torcidas organizadas; todos tem sua própria corrente e "formula mágica" para resolver os problemas do Flamengo.
Ontem mesmo já tinha no Twitter uns dois ou três "corneteiros" falando sobre o desempenho do Zico no cargo e como não daria certo. E o homem ainda nem assumiu, vejam vocês!
Acho que ele vai resgatar aquela máxima rubro-negra: "Craque a gente faz em casa", que é o caminho mais vitorioso da história do Flamengo. É esperar pra ver, torcer e APOIAR, porque o negócio não vai ser sopa, não!
No fim do dia, no supermercado, encontrei meu professor da Academia, este um "flamenguista" apaixonado e otimista. Não falou nada do Zico e eu não puxei o assunto. Ele queria mesmo era confirmar se o meu jantar seria uma sopa de ervilhas, servida numa abóbora moranga. "A prova" está lá no alto, professor Alexandre!
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